A Lei do Ventre Livre, promulgada em 1871, determinava que os filhos de escravas nascidos a partir daquela data seriam considerados livres. A partir dessa lei, as crianças nascidas de mães escravas não poderiam mais ser escravizadas. Já o projeto da Ministra em construir ou adaptar Centros de atendimento a detenta grávida em cada Estado do país tem como objetivo garantir o atendimento adequado às mulheres grávidas que se encontram em situação de privação de liberdade. Não há uma relação direta entre a Lei do Ventre Livre e o projeto da Ministra, mas ambos têm em comum a preocupação com a proteção de direitos fundamentais, como a liberdade e a dignidade humana. Quanto à adequação do projeto ao texto constitucional, é preciso analisar as normas que garantem os direitos das mulheres grávidas e das pessoas em situação de privação de liberdade. A Constituição Federal de 1988 prevê, em seu artigo 5º, que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. Além disso, a Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/1984) estabelece que as mulheres grávidas e lactantes devem ter atendimento médico adequado e condições especiais de alojamento. Portanto, o projeto da Ministra se adequa ao texto constitucional, uma vez que busca garantir o atendimento adequado às mulheres grávidas em situação de privação de liberdade, respeitando seus direitos fundamentais.
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