M.D.C, sexo feminino, 35 anos. Fumante, diabética, com sobrepeso, procura uma renomada clínica de estética com a intenção de tratar linhas de expre...

M.D.C, sexo feminino, 35 anos. Fumante, diabética, com sobrepeso, procura uma renomada clínica de estética com a intenção de tratar linhas de expressão que começaram a aparecer e incomodá-la nos últimos meses. Ela foi atraída por uma postagem nas redes sociais, em que se prometia o fim das rugas e linhas de expressão. Ao chegar na clínica, encontrou as portas fechadas, mesmo depois de ter marcado um horário. A esteticista responsável chegou 30 minutos atrasada e, “sem graça”, iniciou o atendimento ali mesmo: na porta da clínica (praticamente na calçada). Ao entrar na sala de estética, a esteticista — com pressa — não colocou os devidos EPIs e nem lavou as mãos. Higienizou a pele da cliente, olhou pela lupa, pela lâmpada de Wood, e fez observações, esquecendo-se de pedir para cliente responder uma ficha de anamnese. A esteticista não prendeu o cabelo — que, estando molhado, ficou em cima da cliente na hora do atendimento. Disse que o melhor seria tratar as hipercromias, mesmo com a cliente insistindo na questão das linhas de expressão. “Eu sou a profissional e sei o que estou fazendo”, disse a esteticista à cliente. Depois, fez uma máscara de argila branca (para se “desculpar” pelo atraso). Ao final, a cliente agendou o início do tratamento para semana seguinte, com uma limpeza de pele, mas afirmou que queria mesmo tratar as rugas. A esteticista marcou na agenda: “limpeza de pele para iniciar tratamento de hipercromias”.