30-) A educação de pessoas com deficiência auditiva/surdez, após tanto tempo de direção sob o viés clínico, agora tem contado com novas práticas e ...

30-) A educação de pessoas com deficiência auditiva/surdez, após tanto tempo de direção sob o viés clínico, agora tem contado com novas práticas e representações, a partir dos estudos linguísticos, socioantropológicos, psicológicos, culturais etc. À vista disso, os aspectos educacionais e práticas de ensino para pessoas com surdez, estão na seguinte alternativa:

a) Os alunos com surdez não costumam ser prejudicados pela falta de estímulos adequados ao seu potencial cognitivo, socioafetivo, linguístico e político-cultural e ter perdas consideráveis no desenvolvimento da aprendizagem.
b) As pessoas com surdez enfrentam inúmeros entraves para participar da educação escolar, os quais são decorrentes da perda da audição e da forma como se estruturam as propostas educacionais das escolas que, de modo geral, não contemplam suas necessidades e especificidades linguísticas, culturais e sociais.
c) A inclusão do aluno com surdez deve acontecer no ensino superior, garantindo-lhe, desde cedo, a utilização dos recursos de que necessita para superar as barreiras no processo educacional e usufruir seus direitos escolares, exercendo sua cidadania.
d) A inclusão de pessoas com surdez na escola comum requer que se busquem meios para beneficiar sua participação e aprendizagem. Por isso, é recomendada, inclusive na legislação, a oferta de terapia e treinamento fonoaudiológico, bem como utilização de recursos e tecnologias que amplifiquem os resíduos auditivos de todos os alunos nessa condição.
e) O ambiente em que o aluno surdo está inserido, principalmente o da escola, na medida em que não lhe oferece condições para que se estabeleçam trocas simbólicas com o meio físico e social, exercita ou provoca a capacidade representativa dessas pessoas, sem comprometer o desenvolvimento do pensamento.