Sim, a prática de falta grave por parte de um condenado em regime semiaberto pode acarretar reflexos nos lapsos temporais para progressão de regime e/ou para livramento condicional, conforme previsto na Lei de Execução Penal (LEP). A jurisprudência das Cortes Superiores tem entendido que a prática de falta grave interrompe o prazo para a concessão de benefícios como a progressão de regime e o livramento condicional, fazendo com que o condenado tenha que reiniciar a contagem do prazo a partir do momento em que cometeu a falta grave. É importante ressaltar que a decisão final sobre o assunto cabe ao juiz responsável pela execução penal, que deve analisar as circunstâncias do caso concreto e a legislação aplicável.
Neste caso, a falta grave provocara reflexos na progressão de regime apenas, vejamos o que diz as sumulas do STJ:
Súmula 441 do STJ: "A falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional."
Súmula 534: “A prática de falta grave interrompe a contagem do prazo para a progressão de regime de cumprimento de pena, o qual se reinicia a partir do cometimento dessa infração”
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