De acordo com Merleau Ponty (1969) as aulas de Educação Física Escolar devem estimular a presença do corpo encarnado, ou seja, do "corpo que olha t...

De acordo com Merleau Ponty (1969) as aulas de Educação Física Escolar devem estimular a presença do corpo encarnado, ou seja, do "corpo que olha todas as coisas e que também é capaz de olhar a si, que se vê vidente, toca-se tateante... Corpo que se move não pela reunião de partes e na ignorância de si, mas irradiando de um si, captado no pano de fundo do mundo, com a coesão de uma coisa; de um anexo ou um prolongamento dele mesmo, incrustadas na sua carne, pois o corpo é o lugar de todo o diálogo que envolve o eu e o mundo". No que se refere ao assunto Corporeidade e Educação Física podemos afirmar que:

O grande desafio do professor de educação física escolar, nos anos iniciais, é promover uma prática pedagógica que privilegie o corpo-objeto.
Um professor de educação física escolar que oportuniza situações de reflexão entre os alunos sobre o próprio corpo e o corpo do outro trabalha na perspectiva da corporeidade.
O que caracteriza uma prática pedagógica comprometida com a corporeidade é a promoção do comportamento disciplinado e padronizado dos alunos.
Um professor de educação física escolar que demonstra respeito as diferenças físicas e culturais dos alunos revela uma prática pedagógica voltada para concepção de homem dualista.
A construção da Corporeidade nas aulas de Educação Física escolar deve se orientar pela valorização da aptidão física e a padronização de gestos.