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Fórum Desafio clínico - Qual a patologia que acometeu a paciente acima? Como chegou à conclusão? Participe aqui no fórum! Mulher de 69 anos de ida...

Fórum Desafio clínico - Qual a patologia que acometeu a paciente acima? Como chegou à conclusão? Participe aqui no fórum! Mulher de 69 anos de idade, com doença broncopulmonar obstrutiva crônica (DPBOC) foi assistida em um hospital de médio porte situado na serra gaúcha. Relatava à admissão, dispnéia ao esforço, tosse produtiva e emagrecimento (2 quilos nos últimos 2 meses). As queixas digestivas compreendiam anorexia e dificuldade de mastigação, somadas à eventuais dores abdominais. Ao exame físico, mostrava-se consciente, afebril e com pele ressecada. Os sinais vitais eram: FR = 20 mrm, FC = 86 estáveis, PA = 140 x 80 mmHg e tax = 36,6ºC. O hemograma mostrava-se dentro da normalidade. A medicação em uso domiciliar incluía prednisona na dose de 20mg diárias. A paciente foi hospitalizada com hipótese diagnóstica de doença broncopulmonar obstrutiva crônica associada à broncoespasmo. A terapia iniciou-se com hidrocortisona 500mg injetável de 6 em 6 horas, sem obtenção de resposta. Passou-se, então, a administrar hidrocortisona 500mg injetável e prednisona 20mg comprimidos, em dias alternados. Os sintomas passaram a incluir rash cutâneo, sudorese, tosse, escarro sanguinolento e amarelado, e sibilância difusa, não responsiva às elevadas doses de corticóide. O hemograma mostrava intensa eosinofilia (24%) e o exame microscópico de escarro demonstrou a presença de numerosas larvas.

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Pela descrição do caso clínico, a paciente pode estar sofrendo de uma infecção parasitária pulmonar conhecida como Síndrome de Loefler. Essa síndrome é caracterizada por uma reação alérgica do organismo a larvas de parasitas que se alojam nos pulmões, causando sintomas como tosse, dispneia, sibilância e eosinofilia no sangue. A presença de larvas no exame microscópico de escarro e a intensa eosinofilia no hemograma são indicativos dessa síndrome. No entanto, é importante ressaltar que apenas um médico especialista pode fazer o diagnóstico correto e indicar o tratamento adequado para a paciente.

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