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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 26.06.2018 de proibir os cartórios brasileiros de registrarem uniões poliafetivas foi fundamentada na falta de respaldo legal e jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal (STF) para esse tipo de relação. O CNJ é o órgão responsável por fiscalizar e orientar os cartórios em todo o país, e sua decisão tem como objetivo garantir a segurança jurídica das relações registradas. Como não há previsão legal para as uniões poliafetivas, o registro dessas relações poderia gerar insegurança jurídica e conflitos futuros. No entanto, é importante destacar que a decisão do CNJ não impede que as pessoas envolvidas em relações poliafetivas vivam juntas e constituam famílias, apenas não permite o registro dessas uniões nos cartórios. Além disso, a decisão não impede que as partes busquem outros meios legais para garantir seus direitos, como ações judiciais ou contratos particulares. Portanto, a decisão do CNJ sobre a impossibilidade dos cartórios registrarem relações de poliamor foi fundamentada na falta de respaldo legal e jurisprudencial, visando garantir a segurança jurídica das relações registradas.
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