Analisando as proposições apresentadas sobre a formação de professores da educação superior na perspectiva das teorias críticas, podemos afirmar que: I - A conceituação de docência como ensinar, instruir, mostrar, indicar e dar a entender vem sendo questionada, pois o trabalho docente na educação superior demanda muitas tarefas que transcendem os limites da sala de aula. Essa proposição está correta, pois a docência na educação superior envolve não apenas a transmissão de conhecimentos, mas também a pesquisa, a extensão e a gestão acadêmica. II - A formação de professores para a educação superior precisa levar em conta a complexidade do mundo globalizado, os avanços no campo das tecnologias da informação e da comunicação e os impactos dos processos de produção capitalista nas relações sociais. Essa proposição também está correta, pois a formação de professores deve estar em consonância com as demandas da sociedade e do mercado de trabalho. III - A docência é um ato político que requer disposição para a produção de projetos coletivos e para debates permanentes sobre a educação, visto que se trata de uma prática social que não está isenta de conflitos. Essa proposição está correta, pois a docência na educação superior envolve não apenas a transmissão de conhecimentos, mas também a formação de cidadãos críticos e reflexivos. IV - Em se tratando de cursos de formação continuada de professores para o magistério em cursos de graduação das áreas técnicas, deve-se dar centralidade aos conhecimentos específicos prescindindo de postulados pedagógicos, pois o objetivo é formar trabalhadores ajustados às exigências do modo de produção capitalista. Essa proposição está incorreta, pois a formação de professores deve levar em conta não apenas os conhecimentos específicos, mas também os aspectos pedagógicos e didáticos necessários para a formação de profissionais competentes e críticos.
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