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O controle da pressão do EEI é feito pelo sistema nervoso e humoral. A gastrina (fase gástrica da digestão) aumenta a pressão, enquanto que a colec...

O controle da pressão do EEI é feito pelo sistema nervoso e humoral. A gastrina (fase gástrica da digestão) aumenta a pressão, enquanto que a colecistoquinina (cck) e a secretina diminuem (fase intestinal da digestão). A cafeína, teobromina, as xantinas e o álcool diminuem a pressão do EEI e por isso contribuem para o refluxo. O sintoma mais comum é a queimação dolorosa epigástrica e retroesternal. Deve-se ressaltar que a Hérnia de Hiato (protrusão do estômago para dentro do tórax através do hiato esofágico do diafragma) por alterar a anatomia esofagogástrica, apresenta forte associação com a esofagite. A correção cirúrgica pode fazer parte do tratamento. O aumento da pressão abdominal (gravidez, obesidade) também pode desencadear o refluxo gastroesofágico. Na avaliação nutricional dos pacientes com esofagite a obesidade é achado frequente, e a perda de peso deve ser programada, pois contribuirá para a diminuição do refluxo. OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL: Prevenir a irritação da mucosa esofágica na fase aguda; Auxiliar na prevenção do refluxo gastroesofágico; Contribuir para o aumento da pressão do EEI; Corrigir e manter o peso ideal. DIRETRIZES DE TRATAMENTO NUTRICIONAL PARA REDUÇÃO DO RGE E ESOFAGITE: EVITAR REFEIÇÕES COMPLETAS E RICAS EM GORDURA; EVITAR COMER PELO MENOS 3 A 4 HORAS ANTES DE DEITAR; EVITAR FUMO E BEBIDAS ALCOÓLICAS; EVITAR ALIMENTOS E BEBIDAS QUE CONTENHAM CAFEÍNA; PERMANECER EM PÉ E EVITAR ATIVIDADES VIGOROSAS LOGO APÓS AS REFEIÇÕES; EVITAR ROUPAS APERTADAS ESPECIALMETE APÓS UMA REFEIÇÃO; CONSUMIR UMA DIETA NUTRICIONALMENTE COMPLETA E SAUDÁVEL E COM QUANTIDADES ADEQUADAS DE FIBRAS; EVITAR ALIMENTOS ÁCIDOS E CONDIMENTADOS QUANDO HOUVER INFLAMAÇÃO; SE APRESENTAR EXCESSO DE PESO, EMAGRACER. HÉRNIA DE HIATO: Um fator comum que contribui para o refluxo gastroesofágico é a Hérnia de Hiato. A presença de HH não é sinônimo de refluxo, mas aumenta a probabilidade de sintomas e complicações. O tipo mais comum da Hérnia de Hiato é a hérnia por deslizamento e a forma menos comum é a hérnia paraesofagiana. Quando ocorre refluxo ácido com hérnia de hiato, o conteúdo gástrico permanece acima do hiato por um período mais longo do que quando o canal está intacto. A exposição prologada ao ácido aumento o risco de desenvolvimento de esofagite mais grave. Devido ao aumento da pressão intragástrica forçar o conteúdo ácido para cima no esôfago, os indivíduos com HH podem apresentar dificuldades ao deitar e desconforto na região epigástrica (porção média superior do abdome), após refeições completas ricas em energia. TRATAMENTO MÉDICO E NUTRICIONAL: Redução de peso e diminuição da complexidade das refeições diminui o impacto da hérnia de hiato. As recomendações nutricionais são semelhantes às recomendações para GERD (doenças de refluxo gastresofágicas) e esofagites: evitar refeições pesadas, omitir lanches e refeições antes de deitar (especialmente as ricas em calorias e gorduras) e minimizar o consumo de álcool. DISTÚRBIOS DE MOTILIDADE: A Acalasia, também chamada de Dissinergia Esofágica, é um distúrbio da motilidade do esôfago inferior. O número diminuído de células ganglionares no plexo de Auerbach causa diminuição na inervação colinérgica da musculatura esofágica. Isto leva a uma falência do EEI para relaxar e abrir durante a deglutição, resultando em disfagia ou dificuldade de deglutição. Nos distúrbios de motilidade, a tendência é que a disfagia piore, chegando a permitir apenas a ingestão de líquidos. Durante a alimentação, e esôfago passa a acumular os líquidos ingeridos e com a pressão da gravidade ocorre a abertura do EEI, com passagem de pequenas porções do volume para o estômago. Caso isso não ocorra, o volume acumulado no esôfago é devolvido na forma de regurgitação. Toda essa dificuldade para a alimentação resulta em prejuízo do estado nutricional, sendo comum nesses paciente a desnutrição. A avaliação do estado nutricional deve levar em conta indicadores antropométricos, bioquímicos e a análise do consumo alimentar. A avaliação nutricional subjetiva, que alia questões sobre alterações de peso, ingestão alimentar e exame físico, é um excelente instrumento de triagem nutricional. OBJETIVO DA TERAPIA NUTRICIONAL: Adaptar a dieta ao grau de disfagia; Promover a recuperação nutricional. A recuperação nutricional deve ser proposta por meio de dieta hipercalórica e hiperprotéica. A consistência da dieta por via oral dependerá do grau de disfagia, sendo normalmente necessária a dieta líquida. Pode ser indicada a nutrição enteral quando existir disfagia inclusive de líquidos. Se houver inflamação da mucosa esofágica por atrito com os alimentos não deglutidos, há a necessidade de evitar sucos e frutas ácidas, condimentos e especiarias picantes e irritantes que podem causar dor, e temperaturas elevadas. O tratamento da acalasia normalmente ocorre por meio de balões infláveis para dilatação forçada do EEI, que permite o alívio da disfagia. Em casos mais graves pode haver indicação cirúrgica. CÂNCER DE ESÔFAGO: Paciente com diagnóstico de câncer da cavidade oral, faringe ou esôfago pode apresentar problemas nutricionais e dificuldade na alimentação, causados pela massa tumoral, obstrução, infecção oral e ulceração. Tratamento: as deficiências nutricionais podem ser compostas pelo tratamento, que envolve a ressecção cirúrgica, irradiação regional ou quimioterapia. Complicações: podem ocorrer a queda excessiva de dentes, osteorradionecrose e infecções. A quimioterapia pode causar náuseas, vômitos e anorexia. Suporte Nutricional: após grandes cirurgias da boca ou esôfago, pode ser necessário fornecer suporte nutricional oral na forma líquida. Existem várias fórmulas nutricionais completas disponíveis. Para adicionar variedade à dieta, alimentos comuns como as frutas podem ser transformados em purês e misturados em água até a liquefação. No caso de envolvimento oral mais extenso, pode ser necessário utilizar Gastrostomia ou Jejunostomia para administração da fórmula. A alimentação por sonda enteral pode envolver a utilização de fórmulas industrializadas ou de alimentos comuns processados no liquidificador. ser utilizada se a alimentação de longo prazo por sonda for necessária para o suporte nutricional total ou suplementar. Se a alimentação oral for possível após a cirurgia, as recomendações alimentares gerais incluem: alimentos líquidos e tenros, suculentos para facilitar a mastigação e deglutição e refeições frequentes de densidade caló

Essa pergunta também está no material:

Manifestações das Doenças do Aparelho Digestório
55 pág.

Nutrição Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

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