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A hipercalemia é uma complicação comum em pacientes com insuficiência renal crônica devido à diminuição da excreção de potássio pelos rins. O tratamento da hipercalemia visa reduzir rapidamente os níveis de potássio no sangue para evitar complicações cardíacas potencialmente fatais, como arritmias cardíacas. A prescrição de uma dose única de bicarbonato de sódio por via oral pode ajudar a corrigir a acidose metabólica associada à insuficiência renal crônica, mas não é eficaz para diminuir rapidamente os níveis de potássio no sangue. A administração de uma infusão de insulina regular com glicose por via intravenosa é uma opção válida para promover a entrada de potássio nas células, reduzindo temporariamente os níveis no sangue, mas não é a primeira escolha para o tratamento inicial da hipercalemia. Iniciar terapia com diuréticos de alça, como a furosemida, por via intravenosa, pode servir para aumentar a excreção de potássio na urina, mas pode não ser eficaz em pacientes com insuficiência renal avançada. A administração de cálcio intravenoso seguido de resina de troca de íons, como o poliestireno sulfonato de cálcio, é uma abordagem padrão no tratamento da hipercalemia grave. O cálcio intravenoso estabiliza a membrana celular, reduzindo o risco de arritmias cardíacas induzidas pela hipercalemia. A resina de troca de íons, como o poliestireno sulfonato de cálcio, ajuda a remover o excesso de potássio do organismo por meio da ligação do potássio no trato gastrointestinal, facilitando sua excreção. Essa combinação é considerada eficaz e segura no tratamento da hipercalemia relacionada à insuficiência renal crônica. A hemodiálise de emergência é reservada para casos graves de hipercalemia refratária a outras medidas terapêuticas ou quando há sinais iminentes de complicações graves, como alterações eletrocardiográficas.
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