Os resultados obtidos nesse cruzamento podem ser explicados pela herança ligada ao sexo. A característica de ter chifres é determinada por um gene localizado no cromossomo X, sendo que os machos possuem um cromossomo X e um Y, enquanto as fêmeas possuem dois cromossomos X. Como os machos recebem o cromossomo X apenas da mãe, eles terão chifres se a mãe tiver pelo menos um alelo para essa característica. Já as fêmeas, para terem chifres, precisam receber o alelo para essa característica de ambos os pais. No caso do cruzamento entre uma fêmea Suffolk e um macho Dorset, todas as fêmeas da F1 serão sem chifres, pois recebem o alelo para essa característica do pai Dorset e da mãe Suffolk, que não possui o alelo. Já os machos da F1 terão chifres, pois recebem o alelo do pai Dorset e um cromossomo Y da mãe Suffolk. No cruzamento entre machos Suffolk e fêmeas Dorset, ocorre o mesmo padrão de herança, mas com os papéis dos sexos invertidos. Na F2, a proporção de 3/4 sem chifres e 1/4 com chifres para as fêmeas e machos é explicada pela segregação independente dos alelos para a característica de ter chifres e pela proporção esperada de genótipos resultantes do cruzamento entre indivíduos heterozigotos.
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