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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU - UNINASSAU AGRONOMIA BIANCA BURGARELLI DA SILVA DANIELA CARDOSO DE FIGUEIREDO GABRIEL RAMALHO CORRENTE KAMILLY HELOYSE DOS SANTOS SILVA RAIENE ANTONIO DE MATOS VITÓRIA FUKAMATSU MARIANO DA SILVA OGM E TRANSGÊNICOS: CONCEITOS E APLICAÇÕES NA AGRICULTURA CACOAL 2024 BIANCA BURGARELLI DA SILVA DANIELA CARDOSO DE FIGUEIREDO GABRIEL RAMALHO CORRENTE KAMILLY HELOYSE DOS SANTOS SILVA RAIENE ANTONIO DE MATOS VITÓRIA FUKAMATSU MARIANO DA SILVA OGM E TRANSGÊNICOS: CONCEITOS E APLICAÇÕES NA AGRICULTURA Trabalho apresentado ao Curso de Agronomia do Centro Universitário Maurício de Nassau - UNINASSAU, como parte das exigências da disciplina de Genética. Orientador: Dr. Mateus Aparecido Clemente CACOAL 2024 RESUMO Os organismos geneticamente modificados trouxeram grandes mudanças para a agricultura. Plantas transgênicas surgiram como método de torná-las resistentes a doenças ou pragas. No entanto, é preciso compreender todos os processos que permeiam a produção de transgênicos e sua relação e importância para a Agricultura. O objetivo principal deste manuscrito é trazer um pouco dos principais aspectos que envolvem os organismos geneticamente modificados. O trabalho foi construído através de pesquisa científica em sites, livros e revistas acadêmicas. Palavras-chave: Biossegurança, Engenharia Genética, OGM, Transgênicos. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................5 2. OGM E TRANSGÊNICOS................................................................................................... 7 2.1 ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS (OGM)...................................... 7 2.2 TRANSGÊNICOS.........................................................................................................7 2.3 ENGENHARIA GENÉTICA.......................................................................................... 8 2.4 BIOTECNOLOGIA........................................................................................................9 2.5 A TRAJETÓRIA DOS ORGANISMOS TRANSGÊNICOS......................................... 10 2.6 PRINCIPAIS ESPÉCIES CONSUMIDAS E A IMPORTÂNCIA DOS TRANSGÊNICOS NA AGRICULTURA.......................................................................................................... 11 2.7 A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS................................................................................................................ 17 2.8 PRINCIPAIS ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES ENVOLVIDOS COM ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS (OGMS) E TRANSGÊNICOS NO BRASIL............ 19 2.9 VANTAGENS E DESVANTAGENS NA AGRICULTURA............................................21 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................23 REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 24 1. INTRODUÇÃO Sem dúvida a necessidade mais essencial para o ser humano é a alimentação. Há cerca de 10.000 anos, quando a agricultura foi inventada, abriu-se novas possibilidades para a humanidade. Passou-se a depender menos de caças imprevisíveis e da coleta de alimentos (PATERNIANI, 2006). Quando Francis Crick e James Watson descobriram a estrutura de espiral dupla do DNA (ácido desoxirribonucléico) em 1953, abriram um caminho cheio de conquistas para a humanidade. Através da descoberta deles, alguma décadas mais tarde, foi possível o desenvolvimento da biotecnologia moderna, trazendo consigo: fertilização in vitro, os testes de paternidade, a clonagem, o sequenciamento de genomas de animais, plantas e humanos, o tratamento de doenças através de células-tronco e os alimentos geneticamente modificados, os transgênicos (FIGUEIREDO & MATTOS, 2009). A Biotecnologia é uma ciência em constante evolução, sempre oferecendo produtos novos e mais eficientes, em diversos âmbitos da sociedade. Os dois principais campos que envolvem a biotecnologia moderna são a engenharia e a fusão celular. A engenharia genética é uma tecnologia baseada na manipulação artificial e transferência de material genético, sendo amplamente aplicada em plantas (FIGUEIREDO & MATTOS, 2009). O melhoramento genético tem sido um componente vital no que tange o progresso da agricultura, havendo inúmeras técnicas de manipulação genética (PATERNIANI, 2006). O melhoramento genético de plantas representa a forma mais curta, econômica e duradoura para trazer a sustentabilidade da agricultura (VALOIS, 2001). Valois (2001), aponta que os pioneiros nessa pesquisa foram Stanley Cohen e Herbert Boyer, em 1973, quando introduziram o gene de uma rã no interior de uma bactéria. Essa façanha realizada possibilitou a busca por caracteres desejáveis no fitomelhoramento. No entanto, há muitas dúvidas sobre os possíveis prejuízos que os produtos transgênicos podem ocasionar a saúde humana e também afetar o equilíbrio do meio ambiente. Mais do que isso, há grandes dúvidas quanto aos possíveis efeitos negativos dos transgênicos desenvolvidos e lançados no mercado através das empresas do setor agroquímico (ARAÚJO & MERCADANTE, 1999). O objetivo principal deste manuscrito é apresentar todos os parâmetros que envolvem os transgênicos. O trabalho está dividido em: conceitos principais sobre organismos geneticamente modificados, transgênicos, engenharia genética e biotecnologia; a trajetória dos organismos geneticamente modificados; as principais espécies de plantas transgênicas consumidas e a importância dos transgênicos na agricultura; as aplicações práticas dos transgênicos, técnicas de manipulação genética, a legislação brasileira de organismos geneticamente modificados e os órgãos envolvidos, e as vantagens e desvantagens desses organismos. 2. OGM E TRANSGÊNICOS 2.1 ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS (OGM) Organismos geneticamente modificados (OGMs), como o próprio nome diz um organismo que sofre algumas alterações na sua matéria através do homem, algo que não é natural, isso acontece através de técnicas da engenharia genética essas modificações que ocorre são feitas de modo que favorecer as características desejada pelo homem, sofrendo alteração no genoma através da tecnologia do DNA (ULTCHAK, 2018). São seres biológicos, como sementes, plantas, insetos ou animais, que sofreram alguma mudança artificial em seu material genético (DNA). Essa mudança pode ser apenas estrutural ou na função do próprio material genético do organismo, sem a introdução de um novo material genético de uma espécie diferente, ele é diferente do transgênico que recebe material genético de uma espécie diferente (ARAÚJO, 2003). Hoje no Brasil, os organismos geneticamente modificados estão principalmente relacionados na área da agricultura, visando criar plantas que tenham um maior potencial produtivo, que sejam resistentes a pragas, doenças, produtividade, qualidade e outros. Atualmente, os OGM já estão contribuindo significativamente para sustentar o aumento da demanda de produtividade por hectare, elevando a produtividade em pequena área e com menos custos (XAVIER, LOPES & PETERS 2009). Na área da saúde, um exemplo de uso de OGMs é para a produção de insulina, através da inoculação de bactérias geneticamente modificadas que passam a carregar os genes responsáveis pela produção desse hormônio. 2.2 TRANSGÊNICOS Transgênicos são organismos que passam por um processo de alteração em sua genética, sofre uma alteração em seu DNA (ácido desoxirribonucleico), uma molécula existente nas células dos seres vivos e que possui a informação de toda sua composição genética (ARAGÃO, 2003). Essas mudanças são feitas em alteração de características em seu genes de espécie que não são próprias de sua natureza, ou seja, que não ocorreriam naturalmente, diferente do Organismo geneticamente modificado (OGM), o transgênico recebe materialgenético de outras espécies, e ele e são um subconjunto específico de OGM. Quanto aos transgênicos e o Organismo geneticamente modificado tem a mesma intenção trazer melhoramento para o produto, essas opções de aplicação são infinitas e podem cobrir as mais diversas áreas. Na agricultura sustentável, por exemplo, a Biotecnologia permite produzir mais comida, com qualidade, a um custo menor e em pequena área (AZEVEDO, FUNGARO & VIEIRA, 2000). 2.3 ENGENHARIA GENÉTICA A partir do conhecimento da estrutura do material genético DNA, a decifração do código genético, o conhecimento sobre a herança dos caracteres e, dos subsequentes desenvolvimentos da biotecnologia vegetal, a informação gerada foi cada vez maior e atualmente existe uma quantidade desmedida de dados genômicos e informações mais precisas sobre as características, desde as controladas por poucos genes (monogênicas) até as controlados por muito genes (poligênicas). Assim, o melhoramento vegetal passa a apresentar maior eficiência, rapidez e robustez no desenvolvimento de novos cultivares para o mercado e, fornecendo a cada ano, uma semente/planta de melhor qualidade e com maior eficiência de desenvolvimento. Portanto, grande parte da evolução na agricultura se deve ao melhoramento de plantas, o qual sempre foi dependente da variabilidade já existente na espécie ou com estreito grau de similaridade, para alcançar novos patamares, principalmente para a produtividade. Um dos maiores avanços tecnológicos registrados, durante esse período citado acima, foram os transgênicos. Tal avanço tecnológico faz com que a informação presente em um indivíduo possa ser expressa em outro, denominada de engenharia genética. Esta tecnologia amplia consideravelmente a variabilidade disponível para o melhorista, pois possibilita utilizar a variabilidade existente em todos os seres vivos, não existindo barreiras (RODRIGUES, 2020). O gene é uma porção da molécula do DNA (ácido desoxirribonucléico), uma macromolécula formada por duas longas cadeias em forma de espiral, na qual se encontra a informação genética de todas as espécies. A informação genética ou o conjunto de genes de uma célula é chamado genoma. Essa macromolécula é composta por bases chamadas nucleotídeos. Os nucleotídeos são bases nitrogenadas que contêm o DNA, com a função de informar qual deve ser a sequência de aminoácidos na proteína. A proteína é sintetizada pelo gene correspondente e expressa a função desse gene. Os nucleotídeos, ou bases, são a Citosina (C), Guanina (G), Timina (T) e Adenina (A). As bases de Citosina se encaixam na Guanina e as bases de Timina se encaixam na Adenina. Além de o DNA ter a capacidade de duplicar-se, ou seja, dar origem a novas células, cada ser vivo é constituído pela mesma macromolécula. Dessa forma, os seres vivos têm a capacidade de gerarem seres com o mesmo DNA e, através da técnica de DNA recombinante, células de uma espécie funcionarem em outras. Em poucas palavras, a genética é a ciência que se ocupa de todas as características hereditárias dos seres viventes. Com os termos engenharia genética, se compreende a produção de novas combinações desse material hereditário, isto é, a transferência 364 cia de material genético de um ser vivo a outro, o que acaba modificando, em parte ou até mesmo estruturalmente, este outro. Todo ser vivo submetido a tal processo é denominado transgênico (RODRIGUES, 2020). 2.4 BIOTECNOLOGIA O estabelecimento de uma agricultura sustentável, que preserve o meio ambiente e proporcione segurança alimentar futura, é um fator primordial para o desenvolvimento da humanidade ante as mudanças climáticas e o declínio das reservas energéticas não renováveis. Diante das previsões de crescimento populacional mundial, atingindo nove bilhões de habitantes em 2050, existe o desafio de criar métodos avançados e eficientes para aumentar a produção de alimentos e energia renovável sem, contudo, esgotar os recursos naturais. Em 2050, o mundo provavelmente estará vivendo sob a influência de três grandes crises anunciadas: a diminuição das reservas de petróleo, a escassez de água potável e a falta de alimentos para grande parte da população. Nesse cenário, a biotecnologia de plantas ocupa papel central na busca de soluções para atenuar os problemas, atuais e futuros, causados pelo estilo de vida adotado pelo homem (CARRER, BARBOSA & RAMIRO, 2010). Na produção de alimentos, a biotecnologia pode fornecer meios para o aumento da produção agrícola pela aplicação do conhecimento molecular da função dos genes e das redes regulatórias envolvidas na tolerância a estresse, desenvolvimento e crescimento, "desenhando" novas plantas. A transformação genética de plantas cultivadas possibilita a validação funcional de genes individuais selecionados, bem como a exploração direta dos transgênicos no melhoramento genético, visando à inserção de características agronômicas desejáveis (OLIVEIRA & FERREIRA, 2020). Atualmente, a produção de transgênicos está difundida em praticamente todas as regiões agrícolas do planeta, e a adoção da biotecnologia pelos produtores atinge níveis nunca alcançados por outras tecnologias avançadas, em toda história da agricultura. Em 2009, culturas modificadas geneticamente foram plantadas por mais de 14 milhões de agricultores, em 134 milhões de hectares, distribuídos em 25 países. O Brasil ocupa o segundo lugar entre os países com maior área cultivada com transgênicos no mundo, cerca de 21,4 milhões de hectares, atrás apenas dos Estados Unidos com 62,5 milhões de hectares. A razão desse indiscutível sucesso são os benefícios obtidos com a produção de plantas transgênicas resistentes a doenças e insetos, a redução no uso de defensivos e o aumento da produção (CARRER, BARBOSA & RAMIRO, 2010). 2.5 A TRAJETÓRIA DOS ORGANISMOS TRANSGÊNICOS Em 1972, o professor Paul Berg da Universidade de Stanford utilizou enzimas de restrição e uma DNA ligase para criar a primeira moléculas de DNA recombinante. Em 1980, Berg foi agraciado com o Prêmio Nobel em Química por seu trabalho pioneiro. Mais tarde, Jack Williamson, em seu livro de ficção científica "Dragon 's Island" (1951) utilizou o termo Engenharia Genética para se tratar sobre o DNA recombinante (rDNA). Ainda nos anos 70, Herbert Boyer e Stanley Norman Cohen elevaram ainda mais o patamar do trabalho realizado por Berg. Os mesmo foram responsáveis por demonstrar que uma molécula de rDNA poderia ser introduzida em uma célula bacteriana. Quando essa molécula foi inserida em um novo ambiente celular, a mesma se replicou e passou a ser funcional, conferindo às células receptoras tolerância a antibióticos. Com essa descoberta, os cientistas passaram a se questionar sobre quais outros benefícios poderiam ser alcançados e, assim surgiram os primeiros produtos da engenharia genética: hormônio de crescimento humano e insulina recombinantes produzidos em bactérias transgênicas. No final dos anos 70 uma corrida foi iniciada, quem seriam os primeiros a produzirem plantas transgênicas? (ARAGÃO, 2024). As primeiras plantas transgênicas surgiram nos anos 1980, quando pesquisadores americanos e europeus desenvolveram plantas de fumo. Este foi o pontapé inicial para que uma série de avanços ocorreram, principalmente aquelas em prol da agricultura: plantas tolerantes a herbicidas e resistentes a insetos. No Brasil, foi em 1986, quando as primeiras plantas transgênicas foram geradas através da Embrapa e, em 1994, a primeira planta transgênica chegou ao mercado americano. Tratava-se do tomate FLAVR-SAVR, modificado pela empresa Calgene com intuito de retardar o amadurecimento dos frutos no pós-colheita. Pouco tempo depois grandes áreas já estavam cultivadas com soja, milho e algodão. Atualmente, cerca de 185 milhões de hectares plantados são de plantas transgênicas, destes, 49 milhões estão no Brasil (ARAGÃO, 2024). A engenharia genética foi reconhecida como a tecnologia de mais rápida adoção na história da agricultura,e mesmo assim é alvo de inúmeras críticas e preocupações por parte da sociedade e dos governos. No entanto, ao contrário do que muitos acreditam, essa preocupação começou justamente com os cientistas. Um grupo de cientistas em 1974, incluindo o prof. Paul Berg, escreveram um artigo pedindo para que as atividades relacionadas à engenharia genética fossem cessadas até que houvesse uma discussão científica sobre o assunto. Em 1975 teve-se então a Conferência de Asilomar, na Califórnia, onde decidiu-se que as atividades poderiam ser retomadas, se seguissem uma série de critérios. No Brasil, a discussão sobre os transgênicos iniciou-se em 1990, culminando na primeira lei de Biossegurança, promulgada em 1995. Através da primeira Lei, foi criada a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), com a finalidade de estabelecer normas técnicas de Biossegurança para atividades que envolvam organismos geneticamente modificados. Inicialmente a lei parecia muito boa, mas com a aprovação da soja RR (GTS 40-3-2) em 1998, grupos anti-OGM (Organismos Geneticamente modificados) encontraram falhas na legislação, levando não somente ao embargo da liberação da soja transgênica, como também na criação de um sistema regulatório extremamente complexo e rigoroso. Desse ponto em diante, diversos certificados eram obrigatoriamente exigidos para qualquer que fosse a atividade relacionada com os transgênicos. Esse problema só foi solucionado em 2005, com a edição da nova lei (ARAGÃO, 2024). 2.6 PRINCIPAIS ESPÉCIES CONSUMIDAS E A IMPORTÂNCIA DOS TRANSGÊNICOS NA AGRICULTURA Aqui estão algumas das principais espécies de transgênicos: Soja: A soja transgênica é uma das culturas transgênicas mais amplamente cultivadas. As variedades transgênicas de soja foram desenvolvidas para serem resistentes a herbicidas, como o glifosato, o que facilita o controle de ervas daninhas (ALMEIDA & LAMOUNIER, 2005). Figura 1: Plantação de soja Fonte:https://cdn.noticiasagricolas.com.br/dbimagens/09c58380b6d728f2c52b73627231567b.jpeg Milho: O milho transgênico é cultivado em várias partes do mundo, principalmente nos Estados Unidos. As variedades transgênicas de milho foram desenvolvidas para resistir a pragas, como a broca do milho, e para tolerar herbicidas (ALMEIDA & LAMOUNIER, 2005). Figura 2: Plantação de milho Fonte: https://www.embrapa.br/bme_images/m/95400040m.jpg Algodão: O algodão transgênico foi modificado para resistir a insetos, como o bicudo do algodoeiro, e também para resistir a herbicidas. Isso ajuda os agricultores a reduzirem o uso de inseticidas químicos (ALMEIDA & LAMOUNIER, 2005). Figura 3: Plantação de algodão Fonte: https://tse3.mm.bing.net/th?id=OIP.G7h EXe9M9ZrElYzdONgaQHaE8&pid=Api&P=0&h=180 Cana-de-açúcar: Embora ainda não seja tão amplamente cultivada quanto outras culturas transgênicas, estão sendo desenvolvidas variedades de cana-de-açúcar transgênica com características como resistência a pragas e tolerância a herbicidas ALMEIDA & LAMOUNIER, 2005). Figura 4: Plantação de cana-de-açúcar Fonte:https://tse3.mm.bing.net/th?id=OIP.TCcVQZBDmdUichElIaoW7wHaEJ&pid=Api&P=0&h=180 Batata: Algumas variedades de batata transgênica foram desenvolvidas para resistir a doenças, como a praga que causa a doença de batata (ALMEIDA & LAMOUNIER, 2005). Figura 5: Batatas Fonte:https://tse4.explicit.bing.net/th?id=OIP.p4rN85fYudLAPxOy8ZbowHaE8&pid=Api&P=0&h=180 Abóbora: Certas variedades de abóbora transgênica foram desenvolvidas para resistir a doenças virais, como o vírus do mosaico das cucurbitáceas (ALMEIDA & LAMOUNIER, 2005). Figura 6: Plantação de abóbora Fonte: https://tse1.mm.bing.net/th?id=OIP.NUKLk4zn6i1q dpeB-8 CHaEL &pid=Api&P=0&h=180 Arroz: Embora não seja tão predominante como o milho, a soja e o algodão transgênicos, o arroz transgênico tem sido desenvolvido para resistir a pragas e doenças, além de ter maior conteúdo de nutrientes (ALMEIDA & LAMOUNIER, 2005). Figura 7: Plantação de Arroz Fonte: http://www.myfarm.com.br/wp-content/uploads/2020/12/767723.jpeg Tomate: Algumas variedades de tomate transgênico foram desenvolvidas para terem maior resistência a doenças e para prolongar o tempo de prateleira após a colheita (ALMEIDA & LAMOUNIER, 2005). Figura 8: Plantação de tomate Fonte: https://blog4.mfrural.com.br/wp-content/uploads/2020/08/tomate-plantio4.jpg Mamão Papaya: Variedades de papaya transgênica foram desenvolvidas para resistir a doenças virais, como o vírus do mosaico do mamoeiro (ALMEIDA & LAMOUNIER, 2005). Figura 9: Plantação de mamão papaya Fonte: https://www.mundoecologia.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Cultivo-de-Mam%C3%A3o-Papaia-2. jpg Sorgo: O sorgo transgênico também foi desenvolvido para resistir a pragas e tolerar herbicidas (ALMEIDA E LAMOUNIER, 2005). Figura 10: Plantação de sorgo Fonte: https://as1.ftcdn.net/v2/jpg/01/69/57/16/1000_F_169571611_nsmXCsOh8oRhHegVTlJYRLapfdQI5e7i .jpg Estas são apenas algumas das principais espécies de culturas transgênicas cultivadas em todo o mundo. A pesquisa e o desenvolvimento de novas variedades de transgênicos continuam, com o objetivo de melhorar a produção agrícola e a segurança alimentar. Os organismos transgênicos desempenham um papel importante na agricultura por várias razões (PEREIRA, ASSIS & SANTOS, 2021). Sendo elas: Resistência a pragas e doenças: Muitas culturas transgênicas foram geneticamente modificadas para resistir a pragas e doenças específicas. Isso reduz a necessidade de pesticidas e inseticidas químicos, tornando a produção agrícola mais sustentável e reduzindo os custos para os agricultores (OLIVEIRA, 2021). Tolerância a herbicidas: Algumas variedades de culturas transgênicas foram modificadas para tolerar herbicidas específicos. Isso permite o uso de herbicidas seletivos que eliminam as ervas daninhas sem prejudicar a cultura em si. Isso simplifica o manejo de ervas daninhas e pode aumentar a eficiência da produção (OLIVEIRA, 2021). Aumento do rendimento e da qualidade: A engenharia genética pode ser usada para melhorar o rendimento das culturas, aumentando a resistência a estresses ambientais, como seca, salinidade do solo ou temperaturas extremas. Além disso, os transgênicos podem ser projetados para melhorar a qualidade nutricional das culturas, fornecendo mais vitaminas, minerais ou outros nutrientes essenciais (OLIVEIRA,2021). Redução do impacto ambiental: Ao reduzir a necessidade de pesticidas e herbicidas químicos, os cultivos transgênicos podem ajudar a proteger o meio ambiente, minimizando a contaminação do solo, água e ar. Além disso, ao aumentar o rendimento por hectare, os transgênicos podem contribuir para a preservação de áreas selvagens, evitando a expansão da agricultura para novas áreas (OLIVEIRA,2021). Segurança alimentar e disponibilidade: A produção agrícola mais eficiente e resistente a doenças pode ajudar a garantir uma oferta estável de alimentos em face de desafios como mudanças climáticas, doenças de plantas e pressões demográficas crescentes (PAZINI, 2019). No entanto, é importante reconhecer que também existem preocupações e debates em torno dos transgênicos, incluindo questões relacionadas à segurança alimentar, impactos ambientais, propriedade intelectual e segurança a longo prazo. Essas questões precisam ser cuidadosamente consideradas e gerenciadas à medida que a tecnologia de organismos geneticamente modificados continua a avançar (ALMEIDA, 1998). 2.7 A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS A legislação brasileira sobre transgênicos é regida principalmente pela Lei de Biossegurança, Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005. Esta lei estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte de organismos geneticamente modificados - OGMs eseus derivados, tendo como diretrizes o estabelecimento de medidas de segurança e proteção à vida, à saúde humana, animal e vegetal, e ao meio ambiente (MELGAREJO & FERNANDES, 2013). Exemplos de algumas Normas e Regulamentos que também completam o quadro regulatório dos transgênicos no Brasil: ● Decreto n° 5.591/2005: Regulamenta a Lei de Biossegurança, estabelecendo regras e procedimentos para a autorização de atividades que envolvam OGMs. ● Instrução Normativa n° 05/2011 (e suas atualizações): Estabelece as normas e procedimentos para liberação comercial de OGMs e seus derivados no Brasil. ● Instrução Normativa n° 02/2008: Define os critérios para o monitoramento de OGMs e seus derivados no Brasil. ● Lei n° 8.974/1995: Dispõe sobre o patrimônio genético do país, o acesso a este patrimônio, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado, e a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade. Essas leis e regulamentos estabelecem um quadro legal para a pesquisa, produção, comercialização e uso de organismos geneticamente modificados no Brasil, com o objetivo de garantir a segurança dos alimentos e a proteção do meio ambiente. A CTNBio (Figura 11) é um órgão colegiado multidisciplinar vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Criada pela Lei de Biossegurança (Lei nº 11.105/2005), a CTNBio tem como principais funções: ● Avaliar riscos: A CTNBio é responsável por avaliar os riscos à saúde humana e ao meio ambiente dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) e seus derivados. ● Emitir pareceres técnicos: Com base na avaliação de riscos, a CTNBio emite pareceres técnicos que orientam o Governo Federal na tomada de decisões sobre a liberação comercial, o cultivo, a pesquisa e outras atividades que envolvam OGM. ● Elaborar normas técnicas: A CTNBio elabora normas técnicas para garantir a biossegurança das atividades com OGM. ● Prestar assessoria ao Governo Federal: A CTNBio presta assessoria ao Governo Federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança. A CTNBio é composta por: ● Conselho: Formado por 27 membros de diferentes áreas do conhecimento, como biologia, genética, agronomia, medicina e direito. ● Câmaras Técnicas: Assessoria o Conselho em áreas específicas, como: - Alimentos e Rages; - Meio Ambiente; - Saúde Humana; - Reprodução Vegetal; - Reprodução Animal. ● Secretaria Executiva: Responsável pela gestão administrativa e técnica da CTNBio. A CTNBio se reúne periodicamente para analisar os pedidos de avaliação de OGM e emitir pareceres técnicos. As reuniões são públicas e qualquer pessoa pode acompanhar os debates e decisões da Comissão. A CTNBio é um órgão essencial para garantir a segurança da pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de OGM no Brasil. As decisões da CTNBio são baseadas em rigorosos critérios científicos e na consulta à sociedade civil. Figura 11: : Comissão Interna de Biossegurança. Fonte: https://prp.ufla.br/comissoes/comissao-interna-de-biosseguranca 2.8 PRINCIPAIS ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES ENVOLVIDOS COM ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS (OGMS) E TRANSGÊNICOS NO BRASIL Nível Federal Comissão Nacional de Biossegurança (CNBS): ● Órgão colegiado superior do Sistema Nacional de Biossegurança (SNBio). ● Define as políticas públicas e coordena as ações de biossegurança no país. ● Subordinada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). ● Aprovar ou negar o uso comercial de OGM. ● Definir critérios para a pesquisa com OGM. ● Estabelecer diretrizes para a rotulagem de produtos que contenham OGM. Conselho Nacional de Biossegurança (CNBio): ● Órgão consultivo da CNBS. ● Formado por 27 membros de diferentes áreas do conhecimento. ● Avaliar os riscos à saúde humana e ao meio ambiente dos OGM. ● Emitir pareceres técnicos sobre pedidos de liberação comercial de OGM. ● Propor diretrizes para a pesquisa com OGM. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA): ● Responsável pela fiscalização da produção, comercialização e rotulagem de produtos que contenham OGM. ● Elabora normas técnicas para a produção e comercialização de OGM. Ministério do Meio Ambiente (MMA): ● Responsável por avaliar os impactos ambientais dos OGM. ● Define critérios para a avaliação de risco ambiental de OGM. Ministério da Saúde: ● Responsável por avaliar os riscos à saúde humana dos OGM. ● Define critérios para a avaliação de risco à saúde humana de OGM. Nível Estadual Comissões Estaduais de Biossegurança (CEB): ● Assessoram os Secretários de Estado de Meio Ambiente na avaliação de riscos e na tomada de decisões sobre OGM. ● Cada estado tem sua própria CEB. Secretarias Estaduais de Meio Ambiente: ● Responsáveis por implementar a política de biossegurança em cada estado. ● Fiscalizam a produção, comercialização e rotulagem de produtos que contenham OGM. Nível Municipal Conselhos Municipais de Meio Ambiente (COMAM): ● Assessoram os Prefeitos Municipais na avaliação de riscos e na tomada de decisões sobre OGM. ● Cada município pode ter seu próprio COMAM. Secretarias Municipais de Meio Ambiente: ● Responsáveis por implementar a política de biossegurança em cada município. ● Fiscalizam a produção, comercialização e rotulagem de produtos que contenham OGM. Figura 12: Produção de Plantas Transgênicas Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Producao-de-plantas-transgenicas_fig1_374905038 2.9 VANTAGENS E DESVANTAGENS NA AGRICULTURA Os organismos geneticamente modificados (OGM), ou transgênicos, têm sido objeto de intensos debates em todo o mundo devido aos seus potenciais benefícios e preocupações associadas. Existem vários benefícios potenciais dos transgênicos, como o combate à fome, a criação de alimentos mais resistentes a fatores climáticos e a insetos, a maior produtividade agrícola, entre outros. No entanto, também existem preocupações em relação aos transgênicos, especialmente relacionadas à segurança alimentar, ao impacto ambiental e à concentração de poder no setor agrícola. Muitas pessoas questionam a necessidade e os potenciais riscos associados à modificação genética de plantas e alimentos (MASCARENHAS et al., 2013). A segurança dos transgênicos é um tema de grande importância. Os defensores dos transgênicos argumentam que eles são rigorosamente testados antes de serem liberados para consumo, incluindo testes toxicológicos, nutricionais, alérgicos e análises químicas. No entanto, alguns críticos questionam a adequação desses testes e levantam preocupações sobre possíveis efeitos a longo prazo para a saúde humana e o meio ambiente. A importância dos alimentos transgênicos na segurança alimentar global, mencionando que, até o momento, não foram registrados casos de impacto negativo na saúde humana ou animal devido ao consumo desses alimentos. Isso sugere que os transgênicos são tão seguros quanto, ou até mais seguros do que, os alimentos convencionais. Além disso, o Brasil, com sua grande biodiversidade, possui um vasto reservatório natural de genes, que poderiam ser explorados por meio da biotecnologia. No entanto, aponta-se uma discrepância em relação aos países ricos e industrializados, que possuem uma biodiversidade menor, mas detêm as condições técnicas e econômicas para explorá-la mais efetivamente (MASCARENHAS et al., 2013). A legislação é mencionada como um aspecto fundamental nesse contexto, destacando a importância de uma legislação segura e ética para regulamentar a produção e o uso de alimentos transgênicos. Destaca-se ainda o papel do consumidor como um ator central nesse cenário, sendo responsável pelo sucesso ou fracasso de produtos transgênicos no mercado. Os alimentos transgênicos têm sido objeto de debate em relação às suas potenciais desvantagens. Alguns dos pontos negativos frequentemente mencionados incluem: Possível queda nos aspectos nutritivos: Algumas críticas sugerem que os alimentos transgênicos podem apresentar menor valor nutricionaldo que seus equivalentes não transgênicos. Conteúdo de agrotóxicos: Alimentos transgênicos podem conter níveis de agrotóxicos, dependendo da modificação genética introduzida, o que pode ser prejudicial à saúde humana. Surgimento de novas plantas daninhas e pragas: O uso extensivo de culturas transgênicas pode levar ao surgimento de plantas daninhas e pragas resistentes, exigindo o uso de mais agrotóxicos. Danos às espécies não-alvo: O impacto ambiental das culturas transgênicas pode afetar espécies de plantas e animais não-alvo, levando à perda de biodiversidade. Alteração dos ecossistemas: A introdução de culturas transgênicas pode alterar os ecossistemas locais, afetando a flora e a fauna nativas. Produção de substâncias tóxicas: Alguns alimentos transgênicos foram associados à produção de substâncias tóxicas, que podem representar riscos à saúde humana. Resistência aos antibióticos: A inserção de genes em alimentos transgênicos, muitas vezes feita com o uso de bactérias resistentes a antibióticos, pode aumentar a resistência a antibióticos em humanos que consomem esses alimentos, representando uma ameaça à saúde pública. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Resumindo, embora a produção de organismos geneticamente modificados tenha importância económica, é crucial dar prioridade à segurança da saúde, dos alimentos e do ambiente. Isto pode ser conseguido através do investimento na investigação científica e da implementação de protocolos rigorosos de biossegurança para a produção e distribuição destes produtos. As entidades públicas devem desempenhar um papel na monitorização e regulação da indústria para salvaguardar os interesses naturais. A adoção da produção transgênica deve ser priorizada enquanto houver incertezas científicas quanto aos benefícios e ausência de riscos a ela associados. Ao implementar o princípio da precaução para evitar danos irreversíveis e ao abraçar os princípios do desenvolvimento sustentável, podemos garantir a satisfação das necessidades sociais atuais, preservando simultaneamente os recursos naturais para o benefício das gerações futuras. REFERÊNCIAS ARAGÃO, Francisco José Lima. Organismos transgênicos. Editora Manole Ltda, 2003.Disponivel em Organismos transgênicos - Francisco José Lima Aragão - Google Livros. acesso: 2024/03/11 ARAÚJO, J.C.; MERCADANTE, M. Produtos Transgênicos na Agricultura. Brasília: Câmara dos Deputados, 1999. ARAÚJO, Joana. Organismos Geneticamente Modificados, Universidade Católica Portuguesa, 2023/12/03. Disponível em: Diapositivo 1 (ucp.pt) acesso em: 2024/03/11 AZEVEDO, João Lúcio de, FUNGARO Maria Helena Pelegrinelli, VIEIRA Maria Lúcia Carneiro. 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