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Reúnem moléculas pequenas, como aminoácidos, para formar moléculas complexas, como as proteínas, ou seja, são reações de síntese. Necessitam de ene...

Reúnem moléculas pequenas, como aminoácidos, para formar moléculas complexas, como as proteínas, ou seja, são reações de síntese. Necessitam de energia que é fornecida pela quebra do ATP, gerando ADP + P. Envolvem reações químicas, onde o poder redutor é geralmente fornecido pelo doador de elétrons NADPH. É um processo divergente → precursores formam produtos complexos. As vias metabólicas devem ser coordenadas para garantir que as reações estejam de acordo com as necessidades da célula. Essa coordenação é feita por sinais regulatórios, incluem hormônios, neurotransmissores e disponibilidade de nutrientes. Sinais de dentro das células (intracelulares) regulam a velocidade de uma via metabólica pela disponibilidade de substratos. A inibição é ocasionada pelos produtos. Esses sinais determinam respostas rápidas e são importantes para a regulação do metabolismo instantaneamente. Comunicação entre as células (intercelular) fornecem uma integração mais ampla do metabolismo, resposta mais lenta. Pode ser mediada pelo contato entre suas superfícies como as junções comunicantes e por sinalização química, como hormônios e neurotransmissores. Sistemas de segundos mensageiros as moléculas ‘’segundos mensageiros’’ intervêm entre o mensageiro final (hormônio ou neurotransmissor) e o efeito final da célula. São ativadas após o reconhecimento do mensageiro primário pelos receptores de membrana. Ex: sistema adnilato-ciclase. Via glicolítica é utilizada em todos os tecidos para a quebra da glicose, gerando ATP e intermediários de outras vias metabólicas. Acontece no citoplasma da célula. Ela é o centro do metabolismo de carboidratos, praticamente todos os glicídios podem ser, no final, convertidos em glicose. Glicólise aeróbica ocorre nas células que possuem mitocôndrias e oxigênio, tendo o produto final o piruvato. O oxigênio é necessário para a reoxidação do NADH formado durante a oxidação do gliceraldeído-3-fosfato. Prepara a célula para o ciclo de Krebs. Glicólise anaeróbica ocorre sem oxigênio em tecidos que não apresentam mitocôndrias (como as hemácias) ou em células em que o oxigênio esteja insuficiente. A glicose é convertida em piruvato que é reduzido pelo NADH para formar lactato. É feita pelo pâncreas, uma glândula mista, e sua parte exócrina produz e secreta dois hormônios reguladores da glicemia, a insulina e o glucagon. Liberação da insulina A glicose é o principal estimulo para a liberação de insulina pelas células β do pâncreas. Além disso, ela exerce um efeito permissivo para os outros moduladores de secreção da insulina. A enzima glicocinase funciona como um sensor de glicose, determinando o limiar para a concentração de insulina. A liberação de insulina induzida pela glicose resulta do metabolismo da glicose pela célula β. A glicose penetra na célula β pelo GLUT2 ligado a membrana → sofre fosforilação imediata pela glicoquinase, levando à formação de ATP. Aumento de ATP e ADP → inibe canais de K+ sensíveis ao ATP na célula β → reduzindo efluxo de K+. Efluxo reduzido de K+ → despolarização da membrana → ativação da abertura de canais de Ca+ → elevação de Ca+ intracelular → desencadeia a exocitose dos grânulos secretores de insulina, bem como a liberação do hormônio no espaço extracelular e na circulação. Efeitos fisiológicos da insulina Ela é liberada após a alimentação e consiste em diminuir as concentrações de glicose na circulação, estimulando a entrada da glicose nas células. De modo global, as ações da insulina nos órgãos-alvo são anabólicas, promovendo a síntese de carboidratos, lipídeos e proteínas, sendo esses efeitos mediados pela ligação ao receptor de insulina. Liberação do glucagon A liberação de glucagon é inibida pela hiperglicemia, e estimulada pela hipoglicemia. Uma refeição rica em carboidratos inibe o glucagon e estimula a liberação de insulina pelas células β do pâncreas. Os níveis elevados de aminoácidos estimulam a liberação do glucagon. Efeitos fisiológicos do glucagon O principal consiste em aumentar as concentrações plasmáticas de glicose, estimulando a produção hepática, novamente, de glicose pela gliconeogênese e pela degradação do glicogênio, e essas ações neutralizam o efeito da insulina. O transporte de glicose estimulado pela insulina é mediado pelo GLUTs. Por difusão facilitada pela família GLUT. GLUT1 → constitutivo da membrana plasmática. Encontrado nas células do SNC, adipócitos, hemácias e células do músculo esquelético. Possui alta sensibilidade à glicose, ou seja, permite a entrada de glicose nas células mesmo em situação de hipoglicemia (faz sentido de acordo com os tecidos em que ela está presente). GLUT2 → constitutivo da membrana plasmática do pâncreas (células β), rins e fígado. Possui baixa afinidade pela glicose, ou seja, só ocorre a entrada de glicose em situação de hiperglicemia. Importância fisiológica nas células β do pâncreas, que irão secretar insulina. GLUT 3 → constitutivo da membrana plasmática das células do SNC (neurônios), juntamente com o GLUT1, promove a captação de glicose para o SNC. GLUT4 → está armazenado em vesículas, não está na membrana, possui inserção transitória na membrana plasmática. É um transportador responsivo à insulina. Após o estimulo da insulina, as vesículas contendo GLUT4 são direcionadas às membranas plasmáticas, inserindo o transportador lá. GLUT 5 → transportador de frutose, presente na membrana plasmática do intestino e espermatozoides. Por sistema de cotransporte monossacarídeo Na+. Requer energia e transporta a glicose ‘’contra’’ o gradiente de concentração → do meio hipotônico para o meio hipertônico. É mediado por carreador no qual o movimento da glicose está acoplado ao gradiente de concentração do Na+ que é transportado juntamente com a glicose para o interior da célula. Ocorre nas células epiteliais do intestino (transportador SGLTI que precisa de um gradiente eletroquimico para carregar a glicose), tubulos renais e plexo coroide. A via glicolítica é utilizada em todos os tecidos para a quebra da glicose, com o objetivo de fornecer energia na forma de ATP e intermediários para outras vias metabólicas. Glicose aeróbica chamada assim porque é necessário o oxigênio para a reoxidação do NADH formado durante a oxidação do gliceraldeído-3-fosfato. Glicose anaeróbica permite a produção de ATP em tecidos sem mitocôndrias (como os eritrócitos) ou em células que o oxigênio esta insuficiente. O objetivo da glicólise e do ciclo de Krebs é ir transferindo hidrogênio e elétrons para os transportadores NAD+ e FAD+ → viram NADH e FADH2, eles vão levar hidrogênio e elétrons para a cadeia respiratória. Ela produz 28 ATP usando os hidrogênios e os elétrons do FAD e NAD. É uma via com 10 reações químicas, que no final, tem como produto → 2ATP + 2NADH. Origem do NAD e FAD. O NAD e FAD são transportadores de H e elétrons. O corpo produz NAD através das vitaminas do complexo B (niancina), obtidas pela alimentação. O FAD vem da riboflavina, outra vitamina do complexo B. Reação 01 → Fosforilalação da g

Essa pergunta também está no material:

Proteínas e Carboidratos
196 pág.

Embriologia Universidade PaulistaUniversidade Paulista

💡 1 Resposta

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Parece que você está compartilhando um texto extenso sobre metabolismo celular. Como posso ajudar com isso?

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