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Relação da homocisteína com doenças vasculares. Níveis elevados de homocisteína → danos oxidativos + inflamação e disfunção endotelial. Níveis plas...

Relação da homocisteína com doenças vasculares. Níveis elevados de homocisteína → danos oxidativos + inflamação e disfunção endotelial. Níveis plasmáticos de homocisteína está inversamente relacionado com os níveis de folato, B12 e B6 (enzimas envolvidas na conversão de homocisteína em cisteina ou metionina). Degradação dos aminoácidos. Dessa forma, suplementação com folato, B12 e B6 → diminui homocisteína circulante. Porem, em pacientes que já tem doença cardiovascular a terapia vitamínica não diminui a ocorrência de eventos cardiovasculares ou de morte. Valina e isoleucina. Valina e isololeucina → propinil-coa → succinil coa. Essas reações necessitam de biotina e vitamina B12. Treonina. Treonina – H20 → alfa-cetobutarato → propinil-coa → succinil-coa. Treonina → piruvato também. AMINOÁCIDOS QUE PRODUZEM ACETIL-COA OU ACETOACETIL-COA. Leucina, isoleucia, lisina e tripfonato (4) produzem acetil-coa ou acetoacetil-coa diretamente, sem a formação intermediária de piruvato (pela reação da piruvato desidrogenase). A fenilalanina e tirosina (2) também produzem acetoacetato durante seu catabolismo. Portanto, existem 6 aminoácidos cetogênicos. Leucina. Este aminoácido é exclusivamente cetogênico, formando acetil-coa + acetoacetato. Isoleucina. É tanto cetogênica quanto glicogênica, pois seu metabolismo produz → acetil-coa e propionil-coa (convertido em succinil-coa). Lisina. A lisina é um aminoácido exclusivamente cetogênico e é incomum porque não sofre transaminação (nenhum dos seus grupo amino é transferido para um alfa-cetoglutarato). Tripfonato. Esse é tanto cetogênico quanto glicogênico pois seu metabolismo produz → alanina (convertida em piruvato) + acetoacil-coa. Erros inatos do metabolismo são normalmente causados por genes mutantes. Sem tratamento, os defeitos hereditários do metabolismo dos aminoácidos resultam em retardo mental ou em outras anormalidades como resultado do acúmulo de metabólitos. A fenilcetonúria é a mais importante doença do metabolismo dos AA e responde ao tratamento dietético. Ela está presente no teste do pezinho. FENILCETONÚRIA (FCU ou PKU). Causada pela deficiência de fenilalanina-hidroxilase, causando o acúmulo de fenilamina (aminoácido essencial, presente nos alimentos) e deficiência de tirosina. Outras deficiências. A hiperfenilalanina também pode ser causada por qualquer uma das enzimas que sintetizam a coenzima BH4 ou na di-hidropteridina-redutase que regenera a BH4 a partir de BH2. Essas deficiências causam um aumento da fenilalanina (precisa da BH4) e diminuição da síntese de neurotransmissores como as catecolaminas e serotonina. A restrição de fenilalanina na dieta não reverte os efeitos sobre o SNC causados por deficiência de neurotransmissores. A terapia de reposição com BH4 ou L-DOPA e 5-hidroxitripfonato melhora o quadro clinico. CARACTERÍSTICAS DA PKU CLÁSSICA. Fenilalanina elevada. A fenilalanina está presente em concentrações altas no tecido, plasma e urina. Fenilcetonúria. Sem a conversão de fenilalanina em tirosina pela enzima, ela é desviada para outra via para a produção de fenilactato, fenilpiruvato e fenilacetato → dão à urina um odor de mofo característico (ou de ‘’camundongo’’). Sintomas no SNC. retardo mental, dificuldade para andar ou falar, convulsões, hiperatividade, tremor, microcefalia, retardo no crescimento. Hipopigmentação. Os pacientes com fenilcetonúria frequentemente apresentam deficiência na pigmentação → cabelo e pele claros, olhos azuis. A hidroxilação da tirosina (precisa da fenilalanina-hidroxilase para fenilalanina virar tirosina) pena tirosinase → forma a melanina o inibida competitivamente pelos níveis elevados de fenilalanina na PKU. RESUMO DA DEGRADAÇÃO DE AMINOÁCIDOS. A = glicogênicos. B = cetogênicos. Catabolismo de aminoácidos. o organismo obtém nitrogênio por meio de. Degradação de proteínas da dieta. Degradação de proteínas corporais. Síntese de aminoácidos não essenciais. O nitrogênio deixa o organismo na forma de. Ureia. Amônia. Outros produtos derivados do metabolismo de AA. Ao contrário das gorduras e carboidratos, os aminoácidos não são armazenados pelo organismo, por isso, eles devem ter seu nitrogênio removido, porque os aminoácidos não conseguem participar diretamente do metabolismo energético (produzem produtos que entram nas vias). Portanto, o grupo amino é removido por duas reações sequenciais. 1ª fase do catabolismo. Envolve a remoção dos grupos alfa-amino. Por transaminação e subsequente desaminação oxidativa. Formando → NH3 + alta-cetoácido correspondente (‘’esqueletos carbonados’’). Parte da amônia → excretada na urina ou utilizada na síntese da ureia (maior parte). 2ª fase do catabolismo. Os esqueletos carbonados dos alfa-cetoácidos são convertidos em intermediários comuns das vias metabólicas produtoras de energia. Metabolizados em → CO2 e H2O (ciclo de Krebs), glicose, ácidos graxos ou corpos cetônicos. Estado alimentado. Após uma refeição contendo proteínas, os aminoácidos liberados pela digestão vão do intestino → veia porta hepática → fígado. Esse aminoácido vai ser usado para para síntese proteica, e formação de intermediários de outras vias. O excesso de aminoácidos pode ser convertido em glicose ou TAG → acetil-coa → gordura. Durante o jejum. No estado de jejum, a proteína muscular é clivada a aminoácidos. Alguns deles são parcialmente oxidados pra gerar energia. Outra parte é convertida em alanina e glutamina. Glutamina → é oxidada nos linfócitos, intestino e rins. Convertendo alguns dos carbonos e o nitrogênio em alanina. Alanina e outros aminoácidos → fígado → carbonos convertidos em → glicose e corpos cetônicos. Já o nitrogênio é → convertido em ureia → excretada na urina. Glicose produzida pela gliconeogênese → oxidada em CO2 e H2O no ciclo de Krebs → energia. A presença do grupo alfa-amino mantém os aminoácidos a salvo da degradação oxidativa, sua remoção é essencial para a produção de energia de qualquer aminoácido, é um passo obrigatório. O catabolismo de AA envolve, em primeira instância, reações de transminação e desaminação que fornecem. Amônia e aspartato → fontes de nitrogênio para o ciclo da ureia. REAÇÕES DE TRANSAMINAÇÃO. A transaminação é o principal processo para remover o nitrogênio dos aminoácidos. Todos os aminoácidos, exceto lisina e treonina são submetidos a reações de transaminações. As enzimas que catalisam essas reações são aminotransferases ou transaminases → encontradas nas células do fígado, rins, intestino e músculo. Essas reações são reversíveis, podendo ser utilizadas tanto na degradação quanto na síntese. Remoção

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Proteínas e Carboidratos
196 pág.

Embriologia Universidade PaulistaUniversidade Paulista

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