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a abolir a forma federativa de Estado (inciso I); o voto direto, secreto, universal e periódico (inciso II); a separação dos Poderes (inciso III); ...

a abolir a forma federativa de Estado (inciso I); o voto direto, secreto, universal e periódico (inciso II); a separação dos Poderes (inciso III); e os direitos e garantias individuais (inciso IV).

A) Hierarquia entre leis complementares e ordinárias. Isso já foi tema bastante divergente, mas, atualmente, tanto o Supremo Tribunal Federal como o Superior Tribunal de Justiça afirmam não haver qualquer hierarquia entre estas duas espécies normativas. A única diferença é que as matérias que a Constituição Federal quer que sejam tratadas por lei complementar são “matérias reservadas”, de maneira que, quando o texto constitucional disser que uma determinada matéria “compete à lei”, apenas, significa que essa lei é ordinária, por não ser matéria reservada, pois, quando quiser que a matéria seja tratada por lei complementar, dirá “compete à lei complementar”;
B) Iniciativa. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos. Vale lembrar que a discussão e a votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados;
C) Possibilidade de uma matéria de lei complementar poderá ser tratada por lei ordinária. Isso não é possível. Se lei ordinária tratar de matéria de lei complementar, esta lei será formalmente inconstitucional;
D) Possibilidade de uma matéria de lei ordinária ser tratada por lei complementar. Isso é perfeitamente possível, e se dá por uma questão de economia legislativa (afinal, se a lei complementar trata de matéria reservada, não deve haver óbice que trate de matéria não reservada). Ademais, às vezes, pode ser que haja dúvida se a matéria deva ser tratada por lei complementar ou lei ordinária, de forma que é melhor, assim, para evitar eventual invalidação, regulamentar a questão por lei complementar. Num caso assim, a lei será formalmente complementar, mas materialmente ordinária;
E) Quórum de aprovação. Deve haver maioria relativa para lei ordinária, isto é, mais de cinquenta por cento dos presentes na votação. Já para lei complementar, o quórum de aprovação é de maioria absoluta, isto é, mais de cinquenta por cento dos membros da Casa Parlamentar.

Essa pergunta também está no material:

5_Nocoes_de_Direito_Constitucional Polícia Federal
100 pág.

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Respostas

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A alternativa correta é a letra E) Quórum de aprovação. Deve haver maioria relativa para lei ordinária, isto é, mais de cinquenta por cento dos presentes na votação. Já para lei complementar, o quórum de aprovação é de maioria absoluta, isto é, mais de cinquenta por cento dos membros da Casa Parlamentar.

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