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A competência se diferencia da jurisdição, devendo ser entendida como a medida ou quantidade de jurisdição atribuída a cada órgão que integra o Jud...

A competência se diferencia da jurisdição, devendo ser entendida como a medida ou quantidade de jurisdição atribuída a cada órgão que integra o Judiciário. A divisão de competência terá relevância em função das grandes dimensões territoriais do Brasil e da necessidade de especialização, o que propicia melhorias na prestação jurisdicional. Com base nos institutos da jurisdição e da competência, assinale a alternativa INCORRETA:
A competência é pressuposto processual de validade: para que haja um processo válido e regular, é preciso que o órgão jurisdicional não seja absolutamente incompetente. Já a jurisdição, é pressuposto processual de existência: para que a relação jurídica processual se constitua, é necessária a jurisdição. As regras de competência sempre decorrem da lei em sentido amplo (suas regras estão contidas na Constituição Federal, nas Constituições Estaduais, nas leis federais e estaduais, nos regimentos dos tribunais e nos provimentos).
O incompetência absoluta é matéria de ordem pública, que deve ser verificada de ofício pelo juiz e pode ser arguida pelas partes a qualquer tempo e grau de jurisdição, pois não está sujeita à preclusão. A incompetência absoluta gera nulidade absoluta. Desse modo, caberá ao julgador verificá-la até proferir sentença. Caso não o faça, a sentença de mérito que for proferida por juízo absolutamente incompetente será impugnável por meio de recurso.
A incompetência absoluta pode ser conhecida de ofício pelo juiz e alegada a qualquer tempo pela parte, a incompetência relativa, e também a convenção de arbitragem ¿ que é outra preliminar ¿ são defesas sujeitas à preclusão, ou seja, se não forem alegadas pela parte em contestação, nem o juiz poderá delas conhecer ex officio nem os litigantes poderão vir a suscitá-las posteriormente.
A incompetência relativa deve ser alegada pelo réu em preliminar de Contestação, no prazo adequado, pois está sujeita à preclusão. Se o réu não o fizer, o órgão jurisdicional que era abstratamente incompetente passa a ser competente para o caso concreto. Na verdade, o NCPC estabelece que tanto a incompetência absoluta quanto a relativa devem ser arguidas em preliminar de Contestação.

Essa pergunta também está no material:

AV - Teoria Geral do Processo
3 pág.

Teoria Geral do Processo Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

💡 1 Resposta

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Com base nos institutos da jurisdição e da competência, a alternativa INCORRETA é: A incompetência relativa deve ser alegada pelo réu em preliminar de Contestação, no prazo adequado, pois está sujeita à preclusão. Se o réu não o fizer, o órgão jurisdicional que era abstratamente incompetente passa a ser competente para o caso concreto. Na verdade, o NCPC estabelece que tanto a incompetência absoluta quanto a relativa devem ser arguidas em preliminar de Contestação.

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