Respostas
a) Sim, o juiz poderá determinar o desentranhamento da carta obtida por meio da entrada furtiva de João Carlos na casa de uma amiga de Maria Elisa em virtude do que foi comprovado na interceptação telefônica. Isso porque a prova foi obtida de forma ilícita, violando o direito à privacidade e intimidade da vítima e da amiga dela, o que a torna inadmissível no processo penal, conforme previsto no artigo 157, §1º, do Código de Processo Penal. b) Não, o Juiz não poderá proferir sentença absolutória válida com fundamento na carta obtida por meio da entrada furtiva de João Carlos na casa de uma amiga de Maria Elisa, exclusivamente. Isso porque a prova foi obtida de forma ilícita, violando o direito à privacidade e intimidade da vítima e da amiga dela, o que a torna inadmissível no processo penal, conforme previsto no artigo 157, §1º, do Código de Processo Penal. Além disso, a interceptação telefônica comprovou que a carta foi obtida de forma ilegal e que o réu e seu advogado estavam cientes disso, o que reforça a ilicitude da prova.
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