Maria é proprietária de um apartamento e decidiu alugá-lo para Pedro por meio de um contrato de locação por tempo determinado. Contudo, após alguns...

Os requisitos para a concessão de uma tutela de urgência no processo civil são: 1. Fumus boni iuris: é a demonstração da probabilidade do direito alegado pela parte que pede a tutela de urgência. Ou seja, é preciso que a parte apresente indícios de que possui razão em seu pedido, demonstrando que há uma probabilidade de que o direito alegado seja reconhecido pelo juiz. 2. Periculum in mora: é a demonstração da urgência da medida, ou seja, a necessidade de que a medida seja concedida imediatamente para evitar que o direito da parte seja prejudicado. É preciso que a parte demonstre que há um risco iminente de dano irreparável ou de difícil reparação caso a medida não seja concedida imediatamente. No caso apresentado, Maria ingressou com uma ação de despejo por falta de pagamento cumulada com pedido liminar de tutela de urgência para a imediata desocupação do imóvel. Para que o pedido de tutela de urgência seja concedido, é necessário que Maria demonstre a probabilidade do direito alegado (fumus boni iuris), ou seja, que Pedro está em situação de inadimplência e que, portanto, ela tem o direito de rescindir o contrato de locação e retomar a posse do imóvel. Além disso, é preciso que Maria demonstre a urgência da medida (periculum in mora), ou seja, que a permanência de Pedro no imóvel está causando prejuízos a ela e à vizinhança, e que há um risco iminente de dano irreparável ou de difícil reparação caso a medida não seja concedida imediatamente.