Lygia Clark foi uma artista brasileira que se destacou por suas obras interativas e participativas, nas quais o espectador é convidado a interagir com os objetos e com o próprio corpo. Em suas obras, o gesto e o corpo do participante são fundamentais para a construção da obra de arte. Um exemplo de obra de Lygia Clark que ilustra essa importância é o "Baba Antropofágica", apresentado no livro base "Diversidade e resistência: a construção de uma arte brasileira". Nessa obra, a artista propõe que o participante coloque uma bola de gude na boca e, em seguida, a retire e a ofereça a outro participante, que deve fazer o mesmo. Esse gesto de colocar e retirar a bola de gude da boca cria uma relação de intimidade e confiança entre os participantes, que se tornam cúmplices na construção da obra. Além disso, a obra de Lygia Clark valoriza o corpo como um instrumento de percepção e de experimentação. Em suas "Propostas sensoriais", a artista propõe que o participante explore diferentes sensações táteis, visuais e sonoras, utilizando o próprio corpo como meio de experimentação. Dessa forma, a obra de arte não é vista como algo distante e inacessível, mas como algo que pode ser construído e experimentado pelo próprio participante.
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