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Com a reformulação formal contra o reaparecimento de diversos ideais do Movimento Moderno e ao longo da década de 70, surgem tendências na arquitet...

Com a reformulação formal contra o reaparecimento de diversos ideais do Movimento Moderno e ao longo da década de 70, surgem tendências na arquitetura em países industrialmente mais evoluídos, como: Grã-Bretanha, Alemanha, Estados Unidos e Japão. Procuram retomar o espírito precursor e otimista da tecnologia, marcando tal período de desenvolvimento tecnológico e crescimento nos países capitalistas. Pois, as estruturas na arquitetura sofreram modificações, tornando possível a construção de qualquer tipo de peça pré-fabricada tridimensional. Surge então, no campo arquitetônico, o ARCHIGRAM, grupo constituído na Grã-Bretanha em 1960 formados por: Peter Cook, Dennis Crompton, Warren Greene, Ron Herron e Michael Webb. Através de uma revista de mesmo nome, divulgavam suas ideias radicais e utópicas para a arquitetura através de referenciais futuristas de visão extremamente criativa e fantasiosa reforçada pelo recorrente crescimento tecnológico. Seus ideais de cidade se baseavam em uma nova linguagem vernácula, que se assemelhasse às cápsulas espaciais, aos computadores e às embalagens descartáveis deste período eletrônico emergente (Cultura POP ART), no modo de vida futurista com o constante movimento das pessoas, técnicas de comunicação e o progresso tecnológico. A arquitetura japonesa vai se destacar por sua composição formal vívida e expressiva. Integravam ao Movimento Moderno japonês elementos da arquitetura tradicional, como: coberturas leves e expressivas, estruturas de madeira e sensibilidade construtiva, que serão reafirmados com a utilização de estio brutalista do concreto armado. Terá como um de seus representantes, Kenzo Tange que em suas obras arquitetônicas faz oposição ao funcionalismo ao enaltecer as formas estruturais. Tange, com sua procura por um novo tipo de cidade, vai encontrar seus ideais nas proposições dos metabolistas. Grupo criado em 1960 por influência do próprio Tange, formado também pelos arquitetos: Kiyonori Kikutake, Kisho Kurokawa, Masato Otaka e Fumihiko Maki. Através desse grupo se dá o momento áureo de toda evolução da arquitetura moderna japonesa. Pois tinham como conceito, a criação de propostas de desenho industrial ao urbanismo; frente a superpopulação de seu país, propõem: urbes oceânicas, cidades aéreas, unidades residenciais móveis e estruturas helicoidais. A exposição de Osaka foi pensada como vitrine de tipos formais oriundos das novas tecnologias: coberturas gigantes, estruturas pneumáticas, prédios escalonados, pirâmides de cristal, além de lagos artificiais e jardins japoneses. Como último trabalho do grupo metabolistas, tem-se a Baía de Tóquio, de 1965, proposta em um Concurso Internacional de Moradias. Nos anos setenta tem-se como acervo arquitetônico algumas obras muito importantes que vão se destacar nesse cenário tecnológico: A Torre-cápsula Nagakin, Centro Georges Pompidou e a Sony Tower. Consagrando-se símbolos dessa nova arquitetura de alta tecnologia. Kisho Kurokawa ao projetar a Torre-cápsula trabalha com a ideia de cidade no espaço e agregação de células pré-fabricadas que coincide com ideais defendido pelos Metabolistas e Archigram; Com simplicidade e mínima composição formal, Kurokawa alcança o auge da expressão do avanço tecnológico; O Centro Georges Pompidou foi resultado de um concurso internacional vencido pela equipe formada pelo italiano Renzo Piano e o britânico Richard Rogers em 1971. Piano e Rogers propunham uma megaestrutura com planta livre, tornando aparente os matérias das estruturas a fim de realçar as instalações prediais do mesmo. A palavra Brutalismo surgiu em 1954, na Inglaterra, e no começo visava qualificar as aspirações de um grupo de jovens arquitetos desse pais. Duas tendências essenciais: o Brutalismo de Le Corbusier e o Brutalismo inglês. Emprego do concreto bruto na obra do mestre franco suíço a parti da unidade habitacional de Marselha (1947-1952). (que convinha bem a seu estilo pesado e vigoroso) O Brutalismo de Le Corbusier e Brutalismo inglês não tem nenhum ponto em comum, exceto o gosto pelo materiais no estado bruto, e nem se trata dos mesmos materiais, pois aquele lança mão exclusivamente do concreto, enquanto este não vacila em jogar com a gama completa. Oscar e eu temos as mesmas preocupações e encontramos os mesmos problemas, declarou ele, mas enquanto ele sempre se esforça para resolver as contradições numa síntese harmoniosa, eu as exponho claramente. Em minha opção, o papel do arquiteto não consiste numa acomodação: não se deve cobrir com uma mascara elegante as lutas existentes, é preciso revelas sem temor. Depois de começar por uma inspiração orgânica, a obra de Vilanova Artigas continuou por um período de integração dentro do movimento racionalista brasileiro, para desembocar, enfim, num Brutalismo muito pessoal correspondente à época da maturidade e da afirmação mais original do arquiteto.

Essa pergunta também está no material:

Novo Funcionalismo, Brutalismo e Arquitetura como Expressão
28 pág.

Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo III Faculdade RedentorFaculdade Redentor

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