Para calcular a frequência alélica, é necessário utilizar a equação de Hardy-Weinberg, que relaciona as frequências dos alelos em uma população. A equação é dada por: p² + 2pq + q² = 1 Onde: p = frequência do alelo dominante q = frequência do alelo recessivo Sabemos que a doença é determinada por um gene autossômico recessivo, portanto, os indivíduos afetados (albinos) são homozigotos recessivos (aa). Assim, a frequência do alelo recessivo (q) pode ser calculada a partir da proporção de indivíduos afetados na população: q² = número de indivíduos afetados / número total de indivíduos q² = 500 / 2000 q² = 0,25 q = √0,25 q = 0,5 Como a população é grande e a doença é rara, podemos considerar que a frequência do alelo recessivo (q) é igual à frequência de indivíduos homozigotos recessivos (aa). Assim, a frequência do alelo dominante (p) pode ser calculada a partir da equação de Hardy-Weinberg: p² + 2pq + q² = 1 p² + 2p(0,5) + 0,25 = 1 p² + p - 0,375 = 0 Resolvendo a equação do segundo grau, temos: p = 0,75 ou p = 0,25 Como o alelo dominante e o alelo recessivo são os únicos possíveis, a soma das frequências deve ser igual a 1. Portanto, a frequência do alelo dominante é: p = 1 - q p = 1 - 0,5 p = 0,5 Assim, a frequência alélica do alelo recessivo (q) é de 0,5 ou 50% na população.
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