À luz do que foi estudado sobre o Guarda, Tutela, Adoção, Medidas de Proteção, Ato Infracional e os Direitos Individuais e as garantias processuais...

a) A questão da tutela deve ser interpretada segundo o critério estipulado pelo parágrafo único, do artigo 2º, do ECA, que estabelece que a tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos. Isso significa que a tutela é uma medida de proteção destinada a crianças e adolescentes que se encontram em situação de vulnerabilidade, e que deve ser exercida por pessoa idônea, escolhida pelo juiz, levando em consideração o melhor interesse da criança ou adolescente. b) Em caso de emancipação, o conflito de competência entre a Vara da Infância e da Família deve ser resolvido pelo juiz da Vara da Infância e da Juventude, conforme previsto no artigo 148, § 1º, do ECA. O pedido de emancipação deve ser denegado quando não estiverem presentes os requisitos legais, como a idade mínima de 16 anos, a capacidade civil plena e a demonstração de que a emancipação é necessária para a proteção dos interesses do menor. c) Não é possível diminuir a maioridade penal, pois a Constituição Federal de 1988 estabelece que a responsabilidade penal começa aos 18 anos, salvo em caso de guerra, quando a idade mínima é reduzida para 16 anos. Além disso, o Estatuto da Criança e do Adolescente prevê medidas socioeducativas para os adolescentes que cometem atos infracionais, que têm como objetivo a sua ressocialização e reintegração à sociedade. A redução da maioridade penal seria inconstitucional, pois violaria os princípios da proteção integral da criança e do adolescente, da dignidade da pessoa humana e da proporcionalidade.