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A indústria ABC vende bebidas para o supermercado Alfa, que, por sua vez, revende-as a consumidores finais, sendo certo que todas as operaço...

A indústria ABC vende bebidas para o supermercado Alfa, que, por sua vez, revende-as a consumidores finais, sendo certo que todas as operações ocorrem dentro dos limites do estado do Amapá, em cuja capital estão domiciliadas as duas sociedades empresárias. Tem vigência no referido Estado a Lei Ordinária nº 123, que prevêa indústria como substituta tributária do ICMS incidente nas operações subsequentes. Em janeiro de 2024, o estado do Amapá exigiu da indústria ABC todo o tributo incidente sobre a cadeia produtiva descrita. Assim, a indústria ABC pagou o ICMS incidente na operação própria (a venda que fez ao supermercado Alfa) e também na operação subsequente – isto é, o ICMS que incidiria na operação entre o supermercado Alfa e os consumidores finais. Dessa forma, para a verificação do valor a ser pago, o ICMS foi calculado sobre o valor presumido de venda da mercadoria ao consumidor final. Ocorre que, para surpresa da indústria ABC, o supermercado Alfa, que sempre vendeu as bebidas produzidas por ABC pelo valor de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), resolveu, diante da crise econômica, comercializar as bebidas por R$ 20,00 (vinte reais). Com isso, a indústria ABC entendeu que a base de cálculo do imposto foi inferior àquela que havia sido presumida, razão pela qual, na prática, pagou, como contribuinte substituto, um valor de ICMS maior do que aquele que seria realmente devido. Diante disso, e em razão de a indústria ABC e o supermercado Alfa serem clientes do mesmo escritório X, as duas sociedades empresárias lhe expuseram os fatos narrados acima, para que, na qualidade de advogado ingresse, o mais rápido possível, com a medida judicial adequada objetivando reaver os valores pagos a mais para o estado do Amapá.

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A indústria ABC vende bebidas para o supermercado Alfa, que revende para consumidores finais, dentro do estado do Amapá. A Lei Ordinária nº 123, em vigor no estado, prevê a indústria como substituta tributária do ICMS incidente nas operações subsequentes. Em janeiro de 2024, o estado do Amapá exigiu da indústria ABC todo o tributo incidente sobre a cadeia produtiva descrita. A indústria ABC pagou o ICMS incidente na operação própria e também na operação subsequente. Para a verificação do valor a ser pago, o ICMS foi calculado sobre o valor presumido de venda da mercadoria ao consumidor final. O supermercado Alfa, que sempre vendeu as bebidas produzidas por ABC pelo valor de R$ 25,00, resolveu comercializá-las por R$ 20,00. A indústria ABC entendeu que a base de cálculo do imposto foi inferior àquela que havia sido presunida, razão pela qual pagou um valor de ICMS maior do que aquele que seria realmente devido. Diante disso, a indústria ABC e o supermercado Alfa procuraram um advogado para reaver os valores pagos a mais para o estado do Amapá. Nesse caso, a medida judicial adequada seria a propositura de uma ação judicial para a repetição do indébito tributário, com o objetivo de reaver os valores pagos a mais de ICMS. O advogado deverá analisar a legislação aplicável e os documentos que comprovem o pagamento do tributo para propor a ação judicial mais adequada.

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