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“A História não é neutra”. Essa premissa é baseada em uma longa discussão das humanidades, na qual se entende que somos seres sociais e, portanto, aprendemos concepções de certo e errado, ideologias, religião e outros valores que são amplamente difundidos. A partir desta ideia, a suspensão total de nossos julgamentos seria algo praticamente impossível de ser pensado, tornando-nos seres moldados socialmente. Quanto às discussões contemporâneas do ensino de História, assinale a alternativa CORRETA: C ) Todos os sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, em especial professores e alunos, possuem crenças pessoais e ideologias próprias, e, sabendo disso, cabe à escola estabelecer que tais princípios não poderão entrar dentro do espaço escolar. D ) Apesar do discurso de neutralidade da História, diferentes escolas, as quais atendem a públicos diferentes, sugerem ideologias distintas de acordo com as características específicas de cada demanda, fazendo com que este debate seja obsoleto. A ) Evidencia que a História é contada pelos “vencedores”, ou seja, a versão dos fatos que normalmente aceitamos está repleta de interesses sociopolíticos, de ideologias pessoais e da época, além de ressaltar o segmento social do narrador. B ) A neutralidade é entendida como um recurso falacioso da História, pois ao alegar neutralidade, o professor poderia usar seu discurso para direcionar o aluno para acreditar em suas convicções pessoais.
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Junior Madeira

há 2 anos

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Junior Madeira

há 2 anos

Respostas

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há 8 meses

Vamos analisar as alternativas uma a uma para identificar a correta: A) "Evidencia que a História é contada pelos 'vencedores', ou seja, a versão dos fatos que normalmente aceitamos está repleta de interesses sociopolíticos, de ideologias pessoais e da época, além de ressaltar o segmento social do narrador." - Esta afirmação é verdadeira e reflete a ideia de que a História é influenciada por quem a narra, o que está alinhado com a premissa de que a História não é neutra. B) "A neutralidade é entendida como um recurso falacioso da História, pois ao alegar neutralidade, o professor poderia usar seu discurso para direcionar o aluno para acreditar em suas convicções pessoais." - Esta alternativa também é válida, pois critica a ideia de neutralidade na História, mas não aborda diretamente a questão do ensino de História. C) "Todos os sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, em especial professores e alunos, possuem crenças pessoais e ideologias próprias, e, sabendo disso, cabe à escola estabelecer que tais princípios não poderão entrar dentro do espaço escolar." - Essa afirmação é problemática, pois sugere que as crenças e ideologias devem ser excluídas do espaço escolar, o que não é uma abordagem prática ou realista. D) "Apesar do discurso de neutralidade da História, diferentes escolas, as quais atendem a públicos diferentes, sugerem ideologias distintas de acordo com as características específicas de cada demanda, fazendo com que este debate seja obsoleto." - Essa alternativa parece minimizar a importância do debate sobre a neutralidade na História, o que não é correto. Após essa análise, a alternativa que melhor reflete a discussão contemporânea sobre o ensino de História e a premissa de que "a História não é neutra" é a A), pois reconhece a influência dos narradores na construção da História. Portanto, a resposta correta é: A.

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há 2 anos

Vamos analisar cada alternativa: A) Evidencia que a História é contada pelos “vencedores”, ou seja, a versão dos fatos que normalmente aceitamos está repleta de interesses sociopolíticos, de ideologias pessoais e da época, além de ressaltar o segmento social do narrador. - Esta alternativa está correta, pois destaca a influência dos vencedores na narrativa histórica e como ela reflete interesses sociopolíticos e ideologias pessoais. B) A neutralidade é entendida como um recurso falacioso da História, pois ao alegar neutralidade, o professor poderia usar seu discurso para direcionar o aluno para acreditar em suas convicções pessoais. - Esta alternativa está incorreta, pois a neutralidade na História é questionada exatamente por permitir que convicções pessoais do professor influenciem o ensino. C) Todos os sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, em especial professores e alunos, possuem crenças pessoais e ideologias próprias, e, sabendo disso, cabe à escola estabelecer que tais princípios não poderão entrar dentro do espaço escolar. - Esta alternativa está incorreta, pois a presença de crenças e ideologias pessoais é reconhecida, mas a ideia de que tais princípios não devem entrar no espaço escolar não condiz com a discussão sobre a não neutralidade da História. D) Apesar do discurso de neutralidade da História, diferentes escolas, as quais atendem a públicos diferentes, sugerem ideologias distintas de acordo com as características específicas de cada demanda, fazendo com que este debate seja obsoleto. - Esta alternativa está incorreta, pois a diversidade de ideologias presentes em diferentes escolas não torna o debate sobre a neutralidade da História obsoleto. Portanto, a alternativa correta é a letra A) Evidencia que a História é contada pelos “vencedores”, ou seja, a versão dos fatos que normalmente aceitamos está repleta de interesses sociopolíticos, de ideologias pessoais e da época, além de ressaltar o segmento social do narrador.

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