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Em uma aula sobre Filosofia, a aluna Anna conheceu algumas contribuições da reflexão filosófica moderna. A professora apresentou aos alunos um auto...

Em uma aula sobre Filosofia, a aluna Anna conheceu algumas contribuições da reflexão filosófica moderna. A professora apresentou aos alunos um autor moderno que discute as questões da felicidade e da liberdade: o filósofo Thomas Nagel. No decorrer da aula, a professora escreveu alguns questionamentos no quadro e pediu que os alunos refletissem sobre: “Há sentido na vida?”, “Há de existir sentido na vida?”, e “Por que buscamos o sentido na vida?”. Ao final da aula, a professora pediu que os alunos realizassem uma pesquisa em casa, sobre esse filósofo que trata das razões pelas quais os indivíduos buscam o sentido da vida e apresentassem suas considerações na aula seguinte. Anna anotou os questionamentos em seu caderno e realizou a pesquisa em casa, dedicada a participar ativamente da aula seguinte. Considerando a pesquisa de Anna sobre as contribuições da reflexão filosófica moderna a partir de Thomas Nagel, avalie as afirmações a seguir. I. Para o filósofo Thomas Nagel, a nossa vida é absurda, isto é, estamos em falta da posse objetiva de sentido para ela. II. De acordo com Nagel, a absurdidade da vida dá-se pela contradição entre nossa pretensão ou aspiração e a realidade. III. Segundo Nagel, a vida não é absurda por ausência de sentido, mas por ficarmos apreensivos com a seriedade que devemos destinar a ela, ao mesmo tempo que consideramos não justificável tal seriedade. É correto o que se afirma em

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Vamos analisar cada afirmação: I. Para o filósofo Thomas Nagel, a nossa vida é absurda, isto é, estamos em falta da posse objetiva de sentido para ela. Essa afirmação está incorreta. Thomas Nagel não defende que a vida seja absolutamente absurda ou desprovida de sentido. II. De acordo com Nagel, a absurdidade da vida dá-se pela contradição entre nossa pretensão ou aspiração e a realidade. Essa afirmação está correta. Nagel argumenta que a sensação de absurdo na vida surge da discrepância entre nossas aspirações e a realidade objetiva. III. Segundo Nagel, a vida não é absurda por ausência de sentido, mas por ficarmos apreensivos com a seriedade que devemos destinar a ela, ao mesmo tempo que consideramos não justificável tal seriedade. Essa afirmação está incorreta. Nagel não aborda a questão da seriedade da vida nesses termos. Portanto, a única afirmação correta é a II.

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