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Acerca do tema vigência, aplicação, interpretação e integração da legislação tributária, NÃO é possível afirmar que: a) Algumas normas tributárias...

Acerca do tema vigência, aplicação, interpretação e integração da legislação tributária, NÃO é possível afirmar que:


a) Algumas normas tributárias possuem prazos próprios e diferentes para a entrada em vigor: atos administrativos (como portarias e instruções normativas) entram em vigor 30 dias após a data de sua publicação; decisões de órgãos singulares ou colegiados produzem efeitos normativos na data da sua publicação; convênios celebrados entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios entram em vigor imediatamente; no caso de normas referentes a impostos sobre patrimônio ou renda, entrarão em vigor no primeiro dia do exercício seguinte à publicação nos casos em que instituir ou majorar impostos, definir novas hipóteses em que ele irá incidir, ou extinguir ou reduzir isenções concedidas por prazo determinado e em função de algumas condições, salvo se a norma for mais tributária ao cidadão, ao sujeito passivo.

b) Leis de relevante impacto devem sempre indicar o período de vacatio legis e algumas, de menor repercussão, podem inclusive entrar em vigor a partir da data de sua publicação.

c) É possível que, mesmo não estando mais vigente, uma lei possa continuar a produzir efeitos.

d) A interpretação da lei tem por objetivo reconhecer, por meio de um ou mais métodos específicos, o sentido, os objetivos, a abrangência da norma abstrata e é fundamental à sua aplicação a um determinado fato concreto. No entanto, pode ser que as normas tragam, em seu texto, omissões e lacunas, pelo que são utilizados outros instrumentos de interpretação denominados “critérios de integração”. Sobre estes, de acordo com o Código Tributário Nacional, devem ser aplicados sucessivamente e na seguinte ordem: analogia, princípios gerais de direito tributário, princípios gerais de direito público e equidade.

e) Via de regra, a norma tributária é aplicada a acontecimentos futuros e pendentes, sendo estes os que se iniciaram, mas ainda não foram concluídos. Excepcionalmente, poderá ser aplicada a fatos passados. 


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Vamos analisar cada alternativa: a) Algumas normas tributárias possuem prazos próprios e diferentes para a entrada em vigor: atos administrativos (como portarias e instruções normativas) entram em vigor 30 dias após a data de sua publicação; decisões de órgãos singulares ou colegiados produzem efeitos normativos na data da sua publicação; convênios celebrados entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios entram em vigor imediatamente; no caso de normas referentes a impostos sobre patrimônio ou renda, entrarão em vigor no primeiro dia do exercício seguinte à publicação nos casos em que instituir ou majorar impostos, definir novas hipóteses em que ele irá incidir, ou extinguir ou reduzir isenções concedidas por prazo determinado e em função de algumas condições, salvo se a norma for mais tributária ao cidadão, ao sujeito passivo. b) Leis de relevante impacto devem sempre indicar o período de vacatio legis e algumas, de menor repercussão, podem inclusive entrar em vigor a partir da data de sua publicação. c) É possível que, mesmo não estando mais vigente, uma lei possa continuar a produzir efeitos. d) A interpretação da lei tem por objetivo reconhecer, por meio de um ou mais métodos específicos, o sentido, os objetivos, a abrangência da norma abstrata e é fundamental à sua aplicação a um determinado fato concreto. No entanto, pode ser que as normas tragam, em seu texto, omissões e lacunas, pelo que são utilizados outros instrumentos de interpretação denominados “critérios de integração”. Sobre estes, de acordo com o Código Tributário Nacional, devem ser aplicados sucessivamente e na seguinte ordem: analogia, princípios gerais de direito tributário, princípios gerais de direito público e equidade. e) Via de regra, a norma tributária é aplicada a acontecimentos futuros e pendentes, sendo estes os que se iniciaram, mas ainda não foram concluídos. Excepcionalmente, poderá ser aplicada a fatos passados. A alternativa que NÃO é possível afirmar é a letra b) Leis de relevante impacto devem sempre indicar o período de vacatio legis e algumas, de menor repercussão, podem inclusive entrar em vigor a partir da data de sua publicação.

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