Em 26 de abril de 1989, a Revista Veja apresentou o cantor e compositor Cazuza, visivelmente debilitado, como destaque de capa, com a chamada "Uma vítima da Aids agoniza em praça pública". A edição gerou uma grande revolta por parte de seus fãs e do próprio Cazuza, que, após ler a matéria, foi parar no hospital. A reportagem se referiu ao roqueiro como "menino-problema", "adolescente-problema", "jovem-problema", "homem-problema" e "doente-problema". Com base no exposto e no Código de Ética dos Jornalistas, assinale a alternativa CORRETA:

O jornalista que realizou a entrevista e produziu o texto teve sensibilidade e ética para tratar o tema e a fonte.
Os termos utilizados na matéria, como "menino-problema", "adolescente-problema" e "doente-problema" apenas demonstram a realidade sobre o entrevistado e, por isso, não são consideradas preconceituosas.
A Revista Veja não explorou com sensacionalismo a situação de saúde do cantor Cazuza, já que se tratava apenas da verdade retratada de forma racional e objetiva.
Associar uma fotografia de Cazuza visivelmente doente a frase "Uma vítima da Aids agoniza em praça pública" na capa da revista foi uma maneira de expor o cantor a uma situação constrangedora e, portanto, não ética.
O direito da população em conhecer a situação de saúde de uma pessoa que contrai Aids foi o foco da matéria do cantor Cazuza, que tem caráter educativo e preventivo. Em nenhum momento houve desrespeito a fonte.