1) A diferença nos endereços do credor e do devedor pode afetar a jurisdição e a lei aplicável ao caso. No entanto, o Regulamento (UE) 1215/2012 do...

1) A diferença nos endereços do credor e do devedor pode afetar a jurisdição e a lei aplicável ao caso. No entanto, o Regulamento (UE) 1215/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho estabelece regras para determinar a jurisdição competente em casos civis e comerciais que envolvem partes de diferentes Estados-Membros. 2) Para o reconhecimento da dívida na França, o credor deve iniciar um processo judicial no tribunal competente na França. O Regulamento (UE) 1215/2012 também estabelece que uma decisão proferida num Estado-Membro é reconhecida noutros Estados-Membros sem necessidade de qualquer procedimento especial. 3) Para invocar a resolução emitida na Espanha perante o tribunal na França, o credor deve apresentar uma cópia autenticada da decisão e um certificado emitido pelo tribunal de origem. O certificado deve conter informações essenciais sobre a decisão, como a identidade das partes, o objeto e a causa da disputa, e a natureza da decisão. 4) No caso de um acordo judicial, o Regulamento (UE) 1215/2012 estabelece que se as partes chegaram a um acordo perante um tribunal de um Estado-Membro, esse acordo deve ser reconhecido e executado noutros Estados-Membros. Portanto, o acordo judicial mantém a aplicabilidade do Estado de origem (Portugal) na França. 5) O Artigo 6.3 b do Regulamento Roma II permite que as partes concordem em submeter as obrigações extracontratuais à lei de sua escolha. Esta opção de concentração pode trazer várias vantagens, como previsibilidade e certeza jurídica. Além disso, pode permitir que as partes escolham uma lei com a qual tenham uma conexão próxima ou que seja mais favorável à sua situação. Um acordo judicial, também conhecido como acordo de conciliação ou acordo extrajudicial, é um acordo formal entre as partes envolvidas em um litígio ou disputa legal para resolver suas diferenças sem a necessidade de um julgamento ou decisão de um tribunal. Logo, o acordo judicial é alcançado por meio de negociações voluntárias entre as partes em conflito. Nenhuma das partes é forçada a