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Na aquisição de material genético para produção das mudas, qualidade sanitária (disseminação de pragas e doenças) limitantes à cultura da seringuei...

Na aquisição de material genético para produção das mudas, qualidade sanitária (disseminação de pragas e doenças) limitantes à cultura da seringueira, sistema radicular das mudas. A implantação de novos seringais utilizando este tipo de mudas também foi estudada para que fosse determinado as vantagens que estas oferecem aos produtores em comparação as mudas convencionais, neste aspecto, levou-se em consideração: transporte e distribuição destas no campo (tempo, rendimento, não destorroamento), pegamento das mesmas, porcentagem de replantio, desenvolvimento no campo, uniformidade do seringal.

Perfil do viveirista: com o novo modelo de produção de mudas, os viveiristas que atualmente se encontram no mercado, são mais tecnificados e conscientes quanto aos critérios de produção se atentando para mudas de maior qualidade. No sistema convencional, qualquer um, produzia mudas de seringueira, com o crescimento e expansão da cultura, surgiram muitos, que estavam produzindo mudas até em terrenos nas cidades, sem se preocupar com a qualidade das mudas produzidas. Cadastramento dos viveiros: inúmeros viveiros de seringueira (mudas de chão) estavam produzindo clandestinamente, sem cadastro nos Órgãos Governamentais (MAPA e CDA), em contra partida, todos os viveiros suspensos encontram-se devidamente cadastrados, e desta forma, cumprindo toda obrigatoriedade que isto impõe sobre as normas de produção. Aquisição do material genético para produção das mudas (sementes, borbulhas): os viveiristas que migraram para o novo sistema desde a compra das sementes, procuravam adquirir material genético de campos de sementes Cadastrados no MAPA e na CDA, bem como, borbulhas de jardins clonais regularizados. No sistema convencional havia coleta de sementes em qualquer local e o material utilizado para propagação genética (borbulha) era adquirido sem exigência de comprovação de origem genética. Além destes benefícios o sistema de produção de mudas em bancada suspensa e substrato apresenta outras vantagens com relação à ergonometria (posição de trabalho dos funcionários). Os mesmos trabalham numa posição mais cômoda e favorável desde a semeadura, repicagem, enxertia e comercialização das mudas.
Porém, o maior benefício do sistema, é: evitar a disseminação de nematóides (pragas consideradas limitantes à cultura da seringueira) de acordo com Oliveira e Oliveira, 2019. No sistema convencional (mudas de chão) é quase impossível produzir uma muda isenta de nematóides, por outro lado, o uso de substrato, e de técnicas de manejo, garantem que uma muda assim produzida, não tenha contaminação. Como a maioria dos viveiros é no chão e sempre no mesmo lugar, a população de nematóides vem aumentando exponencialmente e os prejuízos estão se refletindo no campo e no bolso dos produtores. Nos últimos 5 anos seringais em diferentes regiões tem sofrido com ataque de nematóides e em alguns casos, nematóides associados à outros fungos (Coletotrichum e Lassiodiplodia) e coleobrocas. Estes ataques e interações tem feito com que alguns produtores perdessem números de plantas consideráveis e os estudos, tem apontado que a maior causa desta disseminação tem sido através da aquisição de mudas contaminadas (COELHO 2017). Já na implantação dos seringais, as vantagens começam no carregamento, descarregamento, transporte e distribuição no campo. As sacolas são mais leves e o rendimento destas atividades é maior, devido ao abundante sistema radicular, estas mudas não destorroam quando são transportadas e distribuídas no campo. O pegamento das mesmas é muito superior ao das mudas convencionais (mudas produzidas no chão) e a necessidade de replantio muito menor (de 1 a 3 % de replantio), reduzindo os custos de implantação e garantindo a homogeneidade do seringal. O desenvolvimento das mudas no campo e a uniformidade do seringal são superiores aos plantios convencionais.

Essa pergunta também está no material:

Engenharia Agronômica Ambientes Agrícolas e seus Campos de Atuação 2
265 pág.

Engenharia Agronômica Universidade ParanaenseUniversidade Paranaense

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