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Podemos chamar a GC em “Conhecimento e Ativos Intangíveis”, podemos considerar como intangíveis, como por exemplo: marcas, patentes, direitos autor...

Podemos chamar a GC em “Conhecimento e Ativos Intangíveis”, podemos considerar como intangíveis, como por exemplo: marcas, patentes, direitos autorais, as competências e habilidades de colaboradores, redes de relacionamentos, cultura organizacional, capacidades inovadoras, diferentes dos ativos tangíveis, na qual podemos considerar como exemplo: prédios, fábricas e investimentos financeiros. Podemos dizer que estes processos intangíveis dependem da iniciativa da instituição em disponibilizá-los e praticá-los. Segundo TERRA (2005, p.8), “Gestão do conhecimento significa em organizar as principais políticas, processos e ferramentas gerenciais e tecnológicas à luz de uma melhor compreensão dos processos de GERAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, VALIDAÇÃO, DISSEMINAÇÃO, COMPARTILHAMENTO, PROTEÇÃO e USO dos conhecimentos estratégicos para gerar resultados (econômicos) para as Instituições. E benefícios para os colaboradores internos e externos (stakeholders).” 2.3 – Necessidade da Gestão do Conhecimento Com o crescimento da competitividade tanto nas Instituições quantos dos países em geral. A população em geral trabalha exclusivamente com diversas formas de conhecimento. Estamos vivendo em um momento de transição do ambiente econômico, aonde a gestão pro ativa do conhecimento adquire um papel fundamental. Na indústria de hoje, e em geral, os produtos lançados no mercado principalmente os novos; estão diretamente relacionados à posição de mercado, lucros e custos, segundo estudos de Stalk e Hout (1990), publicado na The Free Press em 1990. O estudo reforça que, quanto maior a capacidade de inovação é maior a liderança de mercado, isso se traduz em conhecimento e capacidade de inovação acelerada conforme a necessidade do mercado. Segundo OECD – Organisation For Economic Co-Operation and Development, site de estudos sobre a economia mundial, divulgou recentemente em site, estudos sobre as quantidades de patentes licenciadas mundialmente por países e o seu crescimento no decorrer dos anos. Esta indicação reflete na necessidade do conhecimento, inovação e na aceleração das mudanças dos acontecimentos no nosso mundo globalizado. 2.4 – Competitividade baseada no Conhecimento A competitividade baseada no conhecimento passou a ser um fator determinante nas Instituições de um modo geral. Não há como quantificar o conhecimento ou medir este recurso. São recursos invisíveis, intangíveis e de difícil de imitar. Uma das suas características é o fato, será esse recurso ser reutilizável; ou seja, quanto mais utilizado e difundido, maior seu valor. O efeito depreciação funciona nestes casos, portanto de maneira oposta: a depreciação se acelera se o conhecimento não é aplicado. Isto se traduz que: não havendo conhecimento estará se perdendo conhecimento. Não serão contempladas, as comparações sobre a necessidade do conhecimento com relação ao desenvolvimento do Brasil com relação aos outros países. Óbvio que esta necessidade de conhecimento e no desenvolvimento educacional é necessária para o desenvolvimento; mas estas comparações não serão abordadas neste trabalho. O foco da pesquisa sobre Gestão do Conhecimento será exclusivamente o conhecimento nas Instituições, e as condições necessárias para as mudanças deste “paradigma”, principalmente as Instituições onde a Gestão do Conhecimento está iniciando com este novo processo de mudança. 2.5 – Novo paradigma nas Instituições na Era do Conhecimento Para o aumento na competitividade e melhoria no conhecimento, uns dos fatores são os investimentos em P&D, educação, treinamento ou tecnologia de informação, determinada pela competência gerencial e capacidade de alavancar recursos escassos. As Instituições precisam, além de aumentar seus investimentos em qualificação profissional e P&D, programar práticas gerenciais modernas e indutoras de ambientes organizacionais voltados à inovação de produtos e processos. Precisam adotar estratégias de Gestão do Conhecimento. No mundo de hoje, os ambientes turbulentos exigem que vantagens competitivas precisem ser cada vez reinventadas, e setores de baixa intensidade em tecnologia e conhecimento perdem participação. O desafio é produzir produtos, processos, serviços e sistemas gerenciais novos. Gestão da Inovação e do Conhecimento caminham lado a lado (Cavalcanti, 2001). Instituições mais avançada são aquelas que estão derrubando as paredes funcionais e criando uma “teia impecável” entre invenção, projeto, fabricação, vendas, logística e serviços. A qualificação dos empregados mais baixos da hierarquia e com relação ao papel da gerência. Espera-se que os empregados sejam muito mais bem qualificados e que a gerência, principalmente a alta, seja capaz de comunicar as estratégias da instituição de forma que aqueles que estão nos níveis hierárquicos inferiores possam tomar decisões alinhadas com estas. Os trabalhadores vêm aumentando, de forma considerável, seus patamares de educação e aspirações, ao mesmo tempo em que os trabalhos passam a ter um papel central em suas vidas, realizando-se, sendo criativos e aprendendo constantemente. As Instituições cientes da necessidade de se reinventarem, de desenvolverem suas competências, testar diferentes idéias, buscarem grandes desafios, adotam estilos, estruturas e processos gerenciais que desencadeiam processos semelhantes no nível individual e coletivo (TERRA, 2005). A tabela 1 define bem as mudanças que estão acontecendo num plano globalizado, na economia e no interior das organizações ou o chamado de modelo “ideal e opostos”. 2.6 – A Importância da Gestão do Conhecimento nas Instituições Com a globalização econômica, a temática prioritária passou a ser a competitividade. A necessidade de se impor em um mercado sem fronteiras fez com que as economias substituíssem o trabalho humano pela eficiência e perfeição da alta tecnologia, muitas vezes gerando desemprego ou realocando trabalhadores para funções mais nobres. O enfoque do papel das pessoas na organização e sobre o valor do seu conhecimento mudou, demandando novas formas de gestão. Este é o momento de reflexão crítica para os profissionais da alta gerencia (Cavalcanti, 2001). Segundo Angeloni (2002), na era do conhecimento, busca-se o “homem global”, o homem integrado. Nessa nova organização, o homem se transforma em coletor de informações. A cultura organizacional adquire importância crucial e passa a ser o elo entre a gestão do conhecimento e a gestão gerencial. Pois, ao lidar com questões de mudança organizacional, o profissional gerencial estará lidando com questões culturais mais gerais. Saber como iniciar e apoiar processos que promovam o aprendizado organizacional se tornou crucial. Aqueles que possam ser parceiros na construção de sistemas e estruturas necessários para o aprendizado organizacional, terão papel decisivo na sustentação da vantagem competitiva. Nessa perspectiva, os profissionais passam a se tornar agentes de aprendizado e consultores em desempenho, na visão de que a capacidade de aprendizado coletivo de uma organização ultrapassa qualquer tecnologia, produto ou serviço específico. Nessa abordagem, o profissional da alta gerencia, deixam de direcionar os seus esforços para atividades específicas, voltadas exclusivamente para tarefas, e passam a se concentrar em promover o auto desenvolvimento e o pensamento crítico. O que se espera nessa visão é que o profissional de RH, equipado com o conhecimento sólido sobre os processos de aprendizagem, e portador da visão global de negócio, seja capaz de articular na instituição os processos básicos de gestão do conhecimento. O papel passa a ser de um catalisador e de um facilitador do aprendizado. A terceirização em diversas áreas gerenciais, como recrutamento, pagamento, e treinamento, estão tirando os profissionais das atividades operacionais, mas, em contrapartida, cada vez mais esse tipo de profissional é exigido em seu entendimento do negócio da organização, sua visão do mercado, da concorrência e seu conhecimento da tecnologia disponível. O conhecimento é a chave para o poder nos negócios. As áreas críticas de conhecimento numa organização são segundo Terra (2005): 1- preferências e necessidades dos clientes; 2- desempenho organizacional; 3- mercado, concorrência; 4- aplicações de tecnologia; 5- uso da informação existente; 6- regulamentações externas. Ainda, segundo o autor, as atividades envolvidas com a Gestão do Conhecimento compreendem: 1- o compartilhamento do conhecimento no ambiente interno; 2- atualização do conhecimento nas Instituições; 3- o processamento e aplicação do conhecimento em benefício das Instituições; 4- a obtenção do conhecimento externo; 5- reutilização do conhecimento; 7- a criação de novos conhecimentos; 8- o compartilhamento do conhecimento com o ambiente externo. Ele também relata que o profissional de Recursos Humanos, como gestor do conhecimento nas Instituições, deve atuar em várias frentes e deve se posicionar numa Instituição do aprendizado da seguinte forma: - apoiar as áreas na busca de novos conhecimentos, provenientes tanto de fontes externas quanto internas; - apoiar na disseminação da informação e nas políticas de comunicação; - desenvolver políticas que aprimore a cultura

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Podemos chamar a GC em "Conhecimento e Ativos Intangíveis", considerando como intangíveis marcas, patentes, direitos autorais, competências e habilidades de colaboradores, redes de relacionamentos, cultura organizacional, capacidades inovadoras, entre outros. Esses processos intangíveis dependem da iniciativa da instituição em disponibilizá-los e praticá-los. Segundo TERRA (2005, p.8), a Gestão do Conhecimento envolve organizar políticas, processos e ferramentas gerenciais e tecnológicas para gerar resultados econômicos e benefícios para os colaboradores internos e externos.

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