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Em A tolice da inteligência brasileira, o sociólogo Jessé Souza, (...), elabora a síntese de um trabalho de mais de 20 anos de pesquisas cujo inter...

Em A tolice da inteligência brasileira, o sociólogo Jessé Souza, (...), elabora a síntese de um trabalho de mais de 20 anos de pesquisas cujo interesse é dos mais relevantes para a compreensão da dinâmica social contemporânea no Brasil. A publicação recupera discussão desassombrada que o autor vinha travando desde seu A modernização seletiva (2000). Àquela altura, dava início à crítica sistemática do cânone de interpretação brasileira de viés patrimonialista. A tradição de recepção weberiana no país, representada pelo par Sérgio Buarque de Holanda e Raymundo Faoro e “atualizada” na antropologia estruturalista de Roberto DaMatta, aparecia sob forte contestação naquilo que Jessé identificou como equívoco conceitual conjunto, de funesta consequência ideológica para a autocompreensão nacional: a extensão no tempo, ad aeternum, de suposta influência ibérica, da qual o país fracassava em se libertar, escravizando-se seja na cordialidade pré-moderna (Buarque de Holanda), no poder “estamental” de sua elite política e burocrática (Faoro) ou no “jeitinho” do personalismo igualmente pré-moderno (DaMatta). DELGADO, Gabriel Estides. Jessé Souza – A tolice da inteligência brasileira: ou como o país se deixa manipular pela elite. Estudos de literatura brasileira contemporânea, n. 50, p. 514-522, jan./abr. 2017, p.514. Adaptado Identifique a alternativa em que a crítica de Jessé de Sousa endereçada à Sergio Buarque de Holanda, Raymundo Faoro e Roberto DaMata quanto a influência weberiana em seus trabalhos estaria corretamente relacionada. I – Sergio Buarque: o “homem cordial”, com sua sociabilidade mais afeita aos contatos informais, dificulta a consolidação da esfera pública de normas que não passem por uma ética de fundo emotivo. II – Raymundo Faoro: o patrimonialismo do Estado brasileiro é uma herança ibérica ainda persistente. III – Roberto DaMata: o “jeitinho brasileiro” é uma índole de caráter incompatível com o reconhecimento do interesse público. CLIQUE NA SUA RESPOSTA ABAIXO Apenas I e II estão corretas. Apenas I está

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A crítica de Jessé de Sousa endereçada à Sergio Buarque de Holanda, Raymundo Faoro e Roberto DaMata quanto à influência weberiana em seus trabalhos estaria corretamente relacionada da seguinte forma: I – Sergio Buarque: o “homem cordial”, com sua sociabilidade mais afeita aos contatos informais, dificulta a consolidação da esfera pública de normas que não passem por uma ética de fundo emotivo. II – Raymundo Faoro: o patrimonialismo do Estado brasileiro é uma herança ibérica ainda persistente. III – Roberto DaMata: o “jeitinho brasileiro” é uma índole de caráter incompatível com o reconhecimento do interesse público. Portanto, a alternativa correta é: Apenas I e II estão corretas.

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