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Não faz qualquer distinção entre a prescrição bienal e a prescrição quinquenal. Nesse passo, a anterior propositura de ação com identidade de pedid...

Não faz qualquer distinção entre a prescrição bienal e a prescrição quinquenal. Nesse passo, a anterior propositura de ação com identidade de pedidos causa a interrupção, tanto do prazo prescricional bienal, quanto do quinquenal. Indevida contribuição previdenciária sobre os quinze primeiros dias de auxílio-doença. O empregado afastado por motivo de doença não presta serviço e, por isso, não recebe salário durante os primeiros 15 (quinze) dias de afastamento. A descaracterização da natureza salarial afasta a incidência da contribuição à Seguridade Social. Assim, não incide contribuição à Seguridade Social sobre o terço de férias constitucional. Férias Proporcionais e Pedido de Demissão. Vindo o empregado pedir demissão antes de complementar 12 (doze) meses de serviço não faz jus ao pagamento das férias proporcionais, nos termos do art. 147 da CLT, pois a lei restringe a possibilidade à dispensa sem justa causa e à extinção do contrato por prazo determinado. Justa causa e férias proporcionais. As férias proporcionais acrescidas do terço constitucional somente são devidas nas hipóteses de “extinção contratual sem justa causa” ou de “término do contrato por prazo determinado” (art. 147 da CLT), e não no caso de “despedida por justa causa”. Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho por justa causa não há pagamento de férias proporcionais, a teor do art. 147 da CLT e da Súmula nº 171 do TST. Embora a Convenção 132 da OIT tenha sido ratificada pelo Decreto nº 3.197/99, o art. 147 da CLT continua em vigor, sendo esse o entendimento sedimentado no C. TST, através da Súmula 171, cujo teor excetua o pagamento das férias proporcionais na hipótese de dispensa por justa causa. Trabalhador Portuário Avulso. Não faz jus o trabalhador avulso ao pagamento em dobro das férias não gozadas, sendo-lhe aplicável o disposto na lei nº 5.085, de 27-08-1966, no decreto nº 80.271, de 1º-09-1977, e as disposições constantes das Seções I a V, do Capítulo IV, do Título II, artigos 130 a 147, da Consolidação das leis do Trabalho, apenas no que couber. Férias Proporcionais. Ao empregado dispensado sem justa causa é devida remuneração relativa ao período incompleto de férias, na proporção de um doze avos por mês de serviço ou fração superior a quatorze dias (CLT, artigos 146 e 147). Jurisprudência: Ementa: /justificadas e (v) auxílio-alimentação em pecúnia, mas não pode incidir sobre o vale-transporte em pecúnia. 4. O terço constitucional de férias é um acréscimo pago quando do gozo de férias, que tem a mesma natureza remuneratória das férias usufruídas (art. 148, CLT), visto que a prestação de caráter acessório tem a mesma natureza da prestação principal. Precedentes do Egrégio TST (RR nº 114800-95.2007.5.17.0002, 8ª Turma, Relatora Ministra Dora Maria da Costa, DEJT 01/12/2010). 5. “O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS” (Súmula nº 305, TST). 6. O Decreto nº 99.684/90, que regulamenta a Lei nº 8.036/90, estabelece expressamente que “o depósito na conta vinculada do FGTS é obrigatório também nos casos de interrupção do contrato de trabalho” (artigo 28), inclusive a “licença para tratamento de saúde de até quinze dias” (inciso II) e a “licença por acidente de trabalho” (inciso III). 7. Nos termos do art. 28, I e § 9º, da Lei nº 8.212/91, que se aplica às contribuições ao FGTS, não integra o salário-de-contribuição “a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria” (alínea “f”). E o recebimento da verba em pecúnia não modifica sua natureza indenizatória. Precedentes (STF, RE nº 478410 / SP, Tribunal Pleno, Relator Ministro Eros Grau, DJe 14/05/2010; STJ, EREsp nº 816829 / RJ, 1ª Seção, Relator Ministro Castro Meira, DJe 25/03/2011; TST, E-RR nº 208100-71.2003.5.02.0034, Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, Relatora Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, DJ 16/05/2008). 8. “O vale para refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter salarial, do em parte, a que se nega provimento. (STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL AgRg no AREsp 628007 AL 2014/0315797-7 (STJ) Data de publicação: 26/03/2015) SEÇÃO VI DO INÍCIO DA PRESCRIÇÃO Art. 149 - A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva remuneração é contada do término do prazo mencionado no Art. 134 ou, se for o caso, da cessação do contrato de trabalho. A prescrição do direito de ação em relação ao gozo ou pagamento das férias do empregado urbano começa a fluir a partir do término do período concessivo aludido no art. 134 consolidado ou da cessação do contrato de trabalho. Inteligência e aplicação do art. 149 da CLT. De conformidade com o disposto no artigo 149 da CLT, o termo inicial da prescrição da ação em que se objetiva a concessão das férias ou o pagamento da respectiva remuneração é contado do término do período concessivo. No que se refere à contagem da prescrição das férias, conta-se o prazo prescricional a partir do término do prazo concessivo da férias. Proposta ação no quinquênio seguinte, irreparável a sentença que rejeitou pedido de pronúncia da prescrição do direito de ação pertinente. Nos termos do artigo 149 da CLT, o prazo prescricional do direito de ação objetivando o gozo de férias ou o pagamento da respectiva remuneração flui da data limite para a concessão ou do encerramento do contrato de trabalho, de maneira que o início da contagem do prazo prescricional para reclamar a concessão de férias, ou o seu pagamento, é o fim do período concessivo, de acordo com o artigo cento e quarenta nove combinado com cento e trinta e sete da CLT. gamento da respectiva remuneração é contada após os 12 meses subsequentes à data do período aquisitivo, conforme previsto no art. 134/CLT. O prazo prescricional das férias do empregado urbano é contado na forma do artigo 149 da CLT, e não apenas a partir da cessação do contrato de trabalho. A prescrição antes da vigência da Constituição federal de 1988 era de dois anos, a contar do término do período concessivo, dilatando-se, hoje, para cinco anos a contar do mesmo marco inicial. Afastamento da Prescrição Bienal. A prescrição bienal é afastada quando o contrato de trabalho estiver em curso e neste período for ajuizada reclamação trabalhista, como no caso de férias não usufruídas. De conformidade com o que disciplinam os arts. 134 e 149 da CLT, o prazo prescricional relativo à pretensão de reclamar a remuneração de férias é contado a partir do término do período concessivo. Os arts. 11 da CLT e 7º, XXIX, da Constituição Federal estabelecem, quanto à pretensão decorrente das relações de trabalho, o prazo prescricional de cinco anos, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. A partir daí, conclui-se que, quando exercida durante a vigência do contrato de trabalho, a pretensão relativa ao pagamento de férias está sujeita ao prazo prescricional de cinco anos. O terço constitucional deve compor o pagamento em dobro da remuneração de férias, está em harmonia com a Súmula nº 328/TST e com a orientação jurisprudencial nº 386 da sbdi-1/TST. Jurisprudência RECURSO DE REVISTA. FÉRIAS. PRESCRIÇÃO. MARCO INICIAL. TÉRMINO DO PERÍODO CONCESSIVO. ART. 149 DA CLT. Nos termos do art. 149 da CLT, a prescrição do direito de reclamar o pagamento das férias é contada do término do período concessivo menc

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CLT Comentada Arts 75-A a 223- - Getulio Alves
740 pág.

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