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idos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; modificação nos proje...

idos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta. (Sem grifos no original.) Assim, o que prevalece no momento são os mandamentos constitucionais, devendo ser descartadas, qualquer outra posição que vá de encontro à determinação da CF/88.  Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não seja aprovado pelos órgãos competentes. Não poderia ser de outra forma. O projeto sequer está aprovado e se inclui no orçamento dotação para obra que nem se sabe se será aprovada.  Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não seja anteriormente criado. Outro absurdo. Permitir a consignação no orçamento de uma dotação destinada a manter um serviço que sequer foi criado é perder recursos que poderiam ser destinados a outro(s) programa(s). Uma alínea perfeitamente dispensável, em face do que estabelece a Lei em relação às atribuições do órgão central de orçamento de cada ente da Federação. 5 DO EXERCÍCIO FINANCEIRO 5.1 Do exercício financeiro Executar o orçamento constitui a terceira etapa do ciclo orçamentário, o qual se compõe da elaboração do orçamento, da sua aprovação, da execução e da avaliação. Consiste em cumprir as metas de receitas e de despesas previstas para o exercício financeiro a que se refere o orçamento. Trata-se, portanto, de arrecadar certa quantia de dinheiro, previamente estabelecida, e realizar os programas de interesse da comunidade vinculados a esses recursos a serem arrecadados. Tudo isso deve ocorrer no período de 1 a 31 de dezembro do ano a que se refere o orçamento. Essa execução, no entanto, requer ações conjuntas e bem pensadas da Administração Pública em sua totalidade. São ações abrangentes, pois há necessidade de cada unidade orçamentária engajar-se na política da qual fazem parte. Assim, cada unidade orçamentária deve cumprir sua parte, sem perder de vista a abrangência macro dos objetivos do Governo. O desenvolvimento coeso desse trabalho permite que, ao final do exercício financeiro, as metas e os objetivos possam se aproximar, ao máximo, da previsão, ou até mesmo, ultrapassa-la.‟ Se tudo ocorrer conforme planejado, no período de quatro anos o Governo eleito terá cumprido, ou ultrapassado as previsões do início do ano e respectivas re-projeções. Uma meta de receita, depois de estimada, só é realizada com a mobilização de vários setores da Administração Pública. Realizar as despesas segundo o que estabelecem as normas vigentes, principalmente as mais recentes, exige de cada ordenador de despesa desprendimentos pertinentes aos objetivos que se pretende alcançar com o orçamento, assim como o conhecimento das atribuições regimentais do órgão, aliados à realidade política global da qual tal documento faz parte. Em conseqüência, na maioria das vezes, um aspecto apenas técnico, porém desprovido da capacidade de assimilação de novos conhecimentos e percepção política global dos objetivos do Estado, pode ser o suficiente para prejudicar os resultados que se pretende alcançar. 5.2 Execução orçamentária A execução orçamentária compreende as ações a serem efetivadas pelo ente da Federação para atingir as metas de receitas previstas e realizar os objetivos e metas dos programas de trabalho que constam do orçamento. Tudo deve ser ultimado no exercício financeiro, cujo período compreende 1 de janeiro a 31 de dezembro do mesmo ano. Todo o Governo eleito tem a necessidade, durante o seu mandato, de dar uma resposta à população em relação aos compromissos assumidos. Deve proceder assim por dois motivos. Primeiro, por ser ele um agente público escolhido pela maioria da população para representá-la na condução da Administração Pública conforme um modelo social de vida, lato sensu, que a própria comunidade escolheu, e do qual ele também é responsável. Segundo, em face das promessas feitas por ocasião da sua campanha eleitoral, a qual o conduziu ao cargo pretendido, firmando, portanto, compromisso com a comunidade que não pode ser denegado, a não ser por motivos que fujam a sua capacidade de ação e depois de plenamente justificado e aceito pelo Poder Legislativo. A implementação do orçamento materializa a intenção do Governo e, por extensão, da comunidade. Durante seu mandato, o titular do Poder Executivo tem quatro anos para tornar realidade as promessas feitas por ocasião de sua campanha. Para dar início à execução do orçamento, é necessário cumprir algumas etapas administrativas, por força de lei. Assim, pode-se afirmar que a execução orçamentária só pode ter início com a aprovação da Lei Orçamentária Anual, pois o art. 51 da Lei n. 4.320/64, assim, prescreve: Art. 51. Nenhum tributo será exigido ou aumentado sem que a lei o estabeleça, nenhum será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, ressalvados a tarifa aduaneira e o imposto lançado por motivo de guerra. Aprovado o orçamento, torna-se necessária a sua publicação. Esta deve se dar tanto na forma aprovada quanto na forma analítica ou operacional. Essa forma é a que desdobra o orçamento até o nível de elemento de despesas, comumente denominado de “Quadro e Detalhamento da Despesa (QDD)”. Atende, pois, ao princípio da discriminação e permite que tal documento torne-se operacional. Em seguida, é feita a publicação da programação financeira e de desembolso. 10 Ocorre, então, por força da Lei n. 8.666/93, o processo de licitação, ou sua dispensa. A despesa pode, ainda, ser considerada inexigível, nos casos de inviabilidade de competição estabelecidos pela Lei n. 8.666/93. Depois de cumpridas todas as etapas administrativas é que a contratação de serviços, obras ou aquisição de bens estará pronta para o cumprimento do estágio da despesa. Convencionalmente, têm-se adotado o empenho, a liquidação e o pagamento, ou sua inscrição em restos a pagar. Quanto às receitas, sua execução começa com a publicação da LOA, seguindo-se os demais estágios: arrecadação e recolhimento. A primeira fase – lançamento/previsão – ocorre conjuntamente com a elaboração do orçamento.  Exercício e ano financeiro O exercício financeiro refere-se ao período no qual o orçamento deve ser executado. Nesse período, são verificadas todas as operações relativas às receitas e às despesas consideradas dependentes da execução orçamentária e outras provenientes destas operações. Pode-se afirmar que as principais informações acerca do princípio da anualidade têm suas origens no Regulamento de Contabilidade de 1922, em que pese as diversas alterações ocorridas antes e depois desse Código. Nessa ocasião, trabalhava-se com o período adicional, cuja finalidade era realizar as operações citadas no parágrafo anterior, mas, especialmente, o encontro das contas de receitas e despesas. O orçamento era executado durante o ano financeiro, porém, para que isso acontecesse, havia o período adicional, já que o exercício financeiro começava em 1 de janeiro e ia até 30 de abril do exercício seguinte, enquanto o ano financeiro tinha duração de 1 a 31 de dezembro do mesmo ano. Historicamente, o período adicional surgiu com o Decreto n. 41, de 20 de fevereiro de 1840, o qual definiu que exercício financeiro refere

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