Isto é, a probabilidade do evento A é o quociente entre o número “m” de casos favoráveis e o número “n” de casos possíveis.
exemplo Calcular a probabilidade de no lançamento de um dado equilibrado obter-se:
a. Um resultado igual a 4. b. Um resultado ímpar.
Solução: S = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 } n = 6
a. A = { 4 } m = 1 então P(A) = m / n = 1 / 6 = 16,67% b. B = { 1, 3, 5 } m = 3 então P(B) = m / n = 3 / 6 = 50%
3.4. regras do Cálculo das Probabilidades Para facilitar quando precisamos solucionar problemas de cálculos de probabilidades, é necessário aprender as propriedades e as seguintes regras:
1. 0 ≤ P (A) ≤ 1: A probabilidade de um evento A deve ser o número maior ou igual a zero e menor ou igual a 1. 2. P (S) = 1: A probabilidade do evento certo é igual a 1. 3. P (Ø) = 0: A probabilidade do evento impossível é igual a zero. 4. Regra da Soma das Probabilidades. Se A e B forem dois eventos mutuamente exclusivos ( A ∩ B = Ø ), então:
P ( A ∪ B ) = P ( A + B ) = P (A) + P (B)
Nota: Esta propriedade pode ser generalizada para um número maior de eventos, desde que eles sejam 2 a 2 mutuamente exclusivos. Assim se A, B, e C forem dois a dois exclusivos:
( A ∩ B = Ø; A ∩ C = Ø; B ∩ C = Ø )
Então: P ( A ∪ B ∪ C ) = P (A) + P (B) + P (C)
Estatística aplicada à gestão / UA 09 Probabilidade: Espaço Amostral, Probabilidade Condicional, Árvore de Decisão e Regra de Bayes 11
1. Se A e B não forem mutuamente exclusivos, então:
P ( A ∪ B ) = P (A) + P (B) - P ( A ∩ B )
2. Se A’ é o evento complementar de A, então:
P (A') = 1 - P (A)
exemplo Aplicando as regras 4, 5 e 6: Lançar um dado de 6 faces, considere os eventos: A = { sair o número 3 } B = { sair um número par } C = { sair um número impar }. Avaliar P (A); P (B); P (C); P ( A ∪ B ); P ( A ∩ C ); P ( A ∪ C ); P (Ā’).
N.C.F ao evento A N.T.C.
N.C.F = Número de Casos Favoráveis ao evento A N.T.C = Número Total de Casos
Resolução: S = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }; A = { 3 }; B = { 2, 4, 6 }; C = { 1, 3, 5 }
P (A) = N.C.F ao evento A / N.T.C. = 1 / 6 P (B) = N.C.F ao evento B / N.T.C. = 3 / 6 = 1 / 2 P (C) = N.C.F ao evento C / N.T.C. = 3 / 6 = 1 / 2
Estatística aplicada à gestão / UA 09 Probabilidade: Espaço Amostral, Probabilidade Condicional, Árvore de Decisão e Regra de Bayes 12
P ( A ∪ B ) = P (A) + P (B) observe que A e B são mutuamente exclusivos ( A ∩ B = Ø ).
P ( A ∪ B ) = 1 / 6 + 1 / 2 = 2 / 3
P ( A ∩ C ) = N.C.F ao evento A ∩ C / N.T.C. = 1 / 6
Observe que A ∩ C = { 3 }.
P ( A ∪ C ) = P (A) + P (B) - P (A ∩ C)
Observe que A e C não são mutuamente exclusivos:
A ∩ C = { 3 }
P ( A ∪ C ) = 1 / 6 + 1 / 2 - 1 / 6 = 1 / 2
P (A’) = 1 - P ( A ) = 1 - 1 / 6 = 5 / 6
Observe que Ā = { 1, 2, 4, 5, 6 }.
3.5. Probabilidade Condicional e Independente Se A e B são eventos de um espaço amostral S, com P(B) ≠ 0, então a probabilidade condicional do evento A, tendo ocorrido o evento B, é indicada por P ( A | B ) é definida) pela relação:
P ( A | B ) = P ( A ∩ B ) / P (B)
Atenção P (B) é diferente de zero, então a probabilidade condicional de A relativa a B, é a probabilidade de A dado B.
Observe que a probabilidade do evento A, sem a informação da ocorrência de B, é:
P (A) = 1 / 15
Mas, foi dada a informação que o número sorteado é par, então o espaço amostral fica reduzido para:
S* = { 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14 }
E a partir deste espaço amostral avalia-se a probabilidade do evento A:
P ( A | B ) = N.C.F. ao evento A ∩ B / N. C. F. ao evento B = 1 / 7
A ∩ B = { 6 } e B = { 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14 }
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P ( A | B ) lê-se: a probabilidade de sair o número 6, dado que o número sorteado foi par.
Uma urna contém duas bolas brancas (B) e três vermelhas (V). Suponha que sejam sorteadas duas bolas ao acaso, sem reposição. Ou seja, que ao sortearmos a primeira bola, verificamos sua cor e não devolvemos para a urna. Então misturamos as restantes na urna e retiramos outra.
Pela Árvore de Decisão. Pelos seus galhos, podemos indicar as probabilidades das ocorrências:
2 / 5 3 / 5 sorteio 2 / 5 3 / 5 v v b v b b Se A for o evento “bola branca na segunda retirada ou extração”, então
P (A) = P ( BB ) + P ( VB ) = 2 / 20 + 6 / 20 = 2 / 5
Se forem colocados os resultados da probabilidade em uma tabela teremos:
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Agora, imagine que as duas retiradas ou extrações são feitas da mesma urna anterior, porém a primeira bola é reposta, antes da retirada ou extração da segunda. Neste caso, as extrações são independentes, pois o resultado da uma extração não tem influência no resultado da outra.
Veja como ficaria a Árvore de Decisão:
2 / 5 3 / 5 sorteio 2 / 5 3 / 5 2 / 5 3 / 5 v v b v b b Se forem colocados os resultados da probabilidade em uma tabela teremos:
Desculpe, mas sua pergunta parece ser um trecho extenso de um material de estudo. Se precisar de ajuda com alguma parte específica, por favor, me avise!
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Os gráficos e distribuição de frequências são utilizados em diversos outros indicadores. A fonte é confiável e os dados são muito interessantes. Qual é a afirmação correta sobre a distribuição das famílias segundo o grau de dificuldade de chegar até o fim do mês? 17,9% - muita dificuldade 21,4% - dificuldade 35,9% - alguma dificuldade 14,3% - alguma facilidade 9,5% - facilidade 1% - muita facilidade a) A distribuição é bimodal. b) A distribuição é trimodal. c) A distribuição é multimodal. d) A distribuição é amodal.
Entende-se por curtose de uma distribuição seu grau de achatamento em geral medido em relação à distribuição normal. Assinale a opção que dá o valor da curtose C para a distribuição de X.
Há duas caixas pretas, onde a caixa A possui: 5 bolas brancas, 4 bolas pretas e 3 bolas vermelhas e na caixa B possui: 4 bolas brancas, 3 bolas pretas e 6 bolas vermelhas.
a. Calcular a probabilidade de retirar uma bola branca da caixa A.
b. Qual a probabilidade de retirarmos uma bola preta da caixa B?
c. Determine a probabilidade de retirarmos uma bola branca ou vermelha da caixa A.
d. São retiradas duas bolas da caixa B, sem reposição. Qual a probabilidade de ambas serem vermelhas?
e. Qual a probabilidade de serem retiradas duas bolas pretas da caixa A, com reposição?
Do exemplo anterior a proporção de fumantes numa amostra de n = 50 foi de p̂ = 0,16. Como as condições para o uso da expressão do intervalo de confiança são válidas, isto é, np̂ = 50 × 0,16 = 8 e np̂(1 – p̂) = 50 × (1 – 0,16) = 42, são maiores que 5, o intervalo de confiança com coeficiente de confiança de 90% será: p̂ ± zγ p̂×(1 – p̂) n ⇒ 0,16 ± 1,645 0,16×(1 – 0,16) 50 ⇒ ⇒ 0,160 ± 0,085 O intervalo de confiança é de ] 0,075; 0,245 [, isto é, a porcentagem de fumantes dessa indústria está entre 7,5% a 24,5% com coeficiente de confiança de 90%.