Com base nas ideias desenvolvidas no texto anterior, julgue (C ou E) os itens seguintes.
1 Graciliano Ramos, ao mencionar fatos que revelam a influ...
Com base nas ideias desenvolvidas no texto anterior, julgue (C ou E) os itens seguintes. 1 Graciliano Ramos, ao mencionar fatos que revelam a influência da visão eurocêntrica na literatura de ficção produzida no Brasil, aponta a “falta de caráter dos brasileiros” (R. 7 e 8), expressão em que, dados os sentidos do texto, o vocábulo “caráter” deve ser interpretado na acepção de falta de qualidade peculiar. 2 A frase “Tivemos damas das camélias em segunda mão” (R. 13 e 14) expressa, em linguagem figurada, o que Graciliano denomina “contrafação de literaturas estranhas” (R.34) e, como indica o emprego da expressão “em segunda mão”, o desapreço do autor à produção literária que revelava tal influência. 3 A sentença “José Veríssimo construiu um candeeiro em não sei quantas páginas” (R. 16 e 17) é metáfora que expressa a crítica de Graciliano à descrição pormenorizada utilizada por José Veríssimo, em detrimento da construção de personagens verossímeis e de obras em cujo enredo ações e diálogos fossem adequados às figuras nelas retratadas. 4 Depreende-se do texto que, segundo o autor, a colonização cultural no Brasil ultrapassou o período da colonização política, fato evidenciado na dificuldade de afirmação da identidade literária brasileira. 1 Graciliano Ramos, ao mencionar fatos que revelam a influência da visão eurocêntrica na literatura de ficção produzida no Brasil, aponta a “falta de caráter dos brasileiros” (R. 7 e 8), expressão em que, dados os sentidos do texto, o vocábulo “caráter” deve ser interpretado na acepção de falta de qualidade peculiar. 2 A frase “Tivemos damas das camélias em segunda mão” (R. 13 e 14) expressa, em linguagem figurada, o que Graciliano denomina “contrafação de literaturas estranhas” (R.34) e, como indica o emprego da expressão “em segunda mão”, o desapreço do autor à produção literária que revelava tal influência. 3 A sentença “José Veríssimo construiu um candeeiro em não sei quantas páginas” (R. 16 e 17) é metáfora que expressa a crítica de Graciliano à descrição pormenorizada utilizada por José Veríssimo, em detrimento da construção de personagens verossímeis e de obras em cujo enredo ações e diálogos fossem adequados às figuras nelas retratadas. 4 Depreende-se do texto que, segundo o autor, a colonização cultural no Brasil ultrapassou o período da colonização política, fato evidenciado na dificuldade de afirmação da identidade literária brasileira.
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