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Renata, 29 anos, traz a filha Paula de 2 meses e 20 dias para consulta de puericultura com seu médico de família e comunidade. Paula nasceu de part...

Renata, 29 anos, traz a filha Paula de 2 meses e 20 dias para consulta de puericultura com seu médico de família e comunidade. Paula nasceu de parto normal prematuro com 33 semanas de idade gestacional, porque a mãe teve um quadro de infecção urinária na gravidez. O peso de nascimento estava adequado para este tempo de gestação. O restante do pré-natal não teve nenhuma outra intercorrência. A mãe está preocupada, porque quando segura a filha sentada no colo, ela pende a cabeça e não consegue firmá-la bem. Diz que a prima tem um filho de 2 meses, que já sustenta bem a cabeça desde 1 mês e meio. Paula está em amamentação exclusiva, com boa pega e sucção, e as vacinas estão em dia de acordo com o calendário do Ministério da Saúde. O ganho de peso, da estatura e do perímetro cefálico estão de acordo com o esperado, todos próximos da média para idade, considerando a idade cronológica corrigida. Paula apresenta sorriso social. Os reflexos de preensão palmar, cutâneo-plantar, de Moro e tônico-cervical estão presentes. Ela mantém postura de flexão dos membros, com resistência para a abdução das coxas. Fixa faces humanas e volta os olhos para estímulos sonoros. Paula é a primeira filha de Renata, que é advogada, e de Eduardo, engenheiro. A avó materna tem auxiliado nos seus cuidados. A rotina de acompanhamento de puericultura do serviço de saúde para crianças até 1 ano de idade envolve consultas na primeira semana de vida e com 1, 2, 4, 6, 9 e 12 meses. A conduta mais adequada, diante da preocupação da mãe, é
(A) encaminhar para avaliação neurológica mais detalhada.
(B) orientar a estimulação de Paula e agendar retorno em 15 dias.
(C) tranquilizar a mãe, orientar a estimulação de Paula e os sinais de alerta e agendar retorno com 4 meses de idade.
(D) solicitar um exame de neuroimagem para descartar alguma lesão neurológica relacionada à prematuridade.

Essa pergunta também está no material:

Diagnóstico e Abordagem Médica
19 pág.

Medicina de Família e Comunidade Biológicas / SaúdeBiológicas / Saúde

Respostas

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Vamos analisar as opções: (A) Encaminhar para avaliação neurológica mais detalhada: Considerando que Paula apresenta alguns reflexos normais para a idade e não há sinais de alerta graves, não é necessário encaminhar para uma avaliação neurológica mais detalhada neste momento. (B) Orientar a estimulação de Paula e agendar retorno em 15 dias: Como Paula está dentro dos padrões de desenvolvimento esperados para a idade corrigida, a orientação para estimulação e um retorno em 15 dias pode ser uma abordagem adequada. (C) Tranquilizar a mãe, orientar a estimulação de Paula e os sinais de alerta e agendar retorno com 4 meses de idade: Esta opção parece ser a mais apropriada, pois tranquiliza a mãe, fornece orientações sobre estimulação e sinais de alerta, e agenda um retorno para acompanhamento. (D) Solicitar um exame de neuroimagem para descartar alguma lesão neurológica relacionada à prematuridade: Não há indicação para solicitar um exame de neuroimagem neste momento, pois os sinais apresentados por Paula estão dentro do esperado para a idade corrigida. Portanto, a opção correta é a (C) tranquilizar a mãe, orientar a estimulação de Paula e os sinais de alerta e agendar retorno com 4 meses de idade.

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