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No texto abaixo, Pereira (2016, p. 23.) disserta sobre a segmentação do espaço urbano e de seus atores:   “O fato de milhões de habitantes das gran...

No texto abaixo, Pereira (2016, p. 23.) disserta sobre a segmentação do espaço urbano e de seus atores:

 

“O fato de milhões de habitantes das grandes cidades terem a sorte, ou a má sorte, de nascer em localidades com alta ou baixa qualidade de vida, com melhor ou pior infraestrutura e com acesso ou não à água tratada e segura, e aos meios eficazes de transporte público, etc., imprime a marca da restauração da equidade ao direito fundamental à mobilidade. Porém, mais do que apenas um fator relacionado à sorte, as grandes cidades, especialmente as metrópoles latino-americanas, refletem o resultado de políticas neoliberais e alguns dos fracassos do sistema capitalista. ”

PEREIRA, Flávio de Leão Bastos. A fundamentalidade do direito à mobilidade urbana. In: PIRES, Antônio Cecílio Moreira; PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira (orgs.). Mobilidade urbana: desafios e sustentabilidade. – São Paulo: Ponto e Linhas, 2016. Disponível em http://cidadeemmovimento.org/wp-content/uploads/2016/10/Mobilidade-Urbana-Desafios-e-Sustentabilidade.pdf. Acesso em: 30 maio 2018.

 

A partir das informações do texto pode-se concluir que:

 


A realidade urbana dos municípios brasileiros, especialmente, os grandes centros, apresenta o reflexo de uma política e economia falhas.


Em geral, o planejamento participativo e a gestão democrática estão sendo postos em prática no século XXI, para atender a função social das cidades.


A mobilidade urbana passou a ser negligenciada a partir da aprovação do Estatuto das Cidades, que tem como objetivo diminuir o tamanho das cidades.


O tema da mobilidade está desvinculado do direito à cidade, preocupando-se apenas com a velocidade do trânsito e redução dos congestionamentos.


No que se refere à mobilidade urbana, as políticas neoliberais primaram pelo social, por meio da distribuição de benefícios e repartição dos ônus na sociedade.