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Respostas
Durante a realização do pré-natal, a gestante também deve ser orientada quanto à sua situação vacinal a fim de conferir proteção contra o tétano neonatal. De acordo com o Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, o esquema vacinal recomendado é o seguinte: - Se a mulher não tiver nenhuma dose prévia ou não souber informar sobre seu passado vacinal, deve-se aplicar três doses de vacina antitetânica do tipo adulto (dt) ou, na falta desta, o toxoide tetânico (TT), respeitando o intervalo mínimo de 30 dias entre as aplicações, sendo o intervalo ideal de 60 dias. - Se a mulher apresentar esquema vacinal incompleto, completar o esquema vacinal com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses faltantes. - Se a mulher possuir esquema completo há mais de cinco anos, aplicar uma dose de reforço. - Se a mulher possuir esquema completo há menos de cinco anos, considerar a gestante imunizada, sem necessidade de dose adicional no momento. - O reforço deve ocorrer a cada dez anos, antecipando a dose se houver nova gravidez em cinco anos ou mais depois da última dose. - A única contra-indicação para a não aplicação da vacina é o relato muito raro de reação anafilática à aplicação de doses anteriores. - Os principais efeitos adversos mais comuns são: dor, calor, hiperemia e endurecimento local, e febre. - A proteção contra o tétano neonatal só é possível quando a segunda dose for administrada até 20 dias antes do parto. - Para a prevenção do tétano neonatal em gestações futuras e correta proteção à gestante, é necessário a administração da terceira dose. - A apresentação da carteirinha de vacinação deve ser solicitada já na primeira consulta de pré-natal e as vacinas tomadas o mais breve possível.
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