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Mas quanto tempo de pausa é necessário para recuperar completamente o conteúdo de fosfocreatina no músculo? Bom, para recuperar 100% o conteúdo de fosfocreatina muscular é necessária uma pausa longa, em torno de 3 a 8 minutos. Por isso que o desempenho é maior ao usar pausas longas na musculação ou corrida intervalada de alta intensidade, pois com mais fosfocreatina no músculo, maior a produção de ATP e consequentemente força. Caso a pausa for curta entre séries (menos que 3 minutos) ocorre uma restauração incompleta da fosfocreatina, reduzindo o desempenho e aumentando a dependência do metabolismo anaeróbio lático (ZAJĄC et al, 2015). Então, quando a pausa entre séries é curta, maior é o uso da glicólise e consequentemente a produção do lactato aumenta.

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Exercícios Para o Aprendizado

ano passado

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há 6 meses

A recuperação completa do conteúdo de fosfocreatina no músculo realmente requer um tempo de pausa adequado. De acordo com a informação apresentada, para recuperar 100% do conteúdo de fosfocreatina, é necessário um intervalo de aproximadamente 3 a 8 minutos. Isso é importante para garantir que o desempenho seja otimizado, especialmente em atividades de alta intensidade, como musculação ou corrida intervalada. Portanto, a resposta correta é que são necessárias pausas longas, em torno de 3 a 8 minutos, para a recuperação completa da fosfocreatina muscular.

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ano passado

Para recuperar completamente o conteúdo de fosfocreatina no músculo, é necessário uma pausa longa, em torno de 3 a 8 minutos. Isso permite a restauração total da fosfocreatina, o que resulta em uma maior produção de ATP e, consequentemente, mais força durante o exercício. Caso a pausa entre as séries seja curta, ou seja, menor que 3 minutos, ocorre uma restauração incompleta da fosfocreatina. Isso pode levar a uma redução no desempenho e aumentar a dependência do metabolismo anaeróbio lático, resultando em uma maior produção de lactato. Portanto, para otimizar o desempenho e a produção de força durante a musculação ou corrida intervalada de alta intensidade, é recomendado utilizar pausas mais longas para permitir a completa recuperação da fosfocreatina no músculo.

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Em exercício de alta intensidade com mais de 10 segundos de duração (esforço máximo ou próximo ao máximo) combinado com pausas curtas entre séries (<2-3 minutos) ocorre um aumento da dependência do metabolismo anaeróbio lático, pois nesse tipo de exercício o estoque de fosfocreatina não é recuperado totalmente, necessitando ainda mais da glicólise como forma de fazer o ATP. A produção de lactato aumenta bastante nesse tipo de treinamento (intenso combinado com pausa curta), pois o lactato é o produto final da glicólise, então, quanto maior o uso desse metabolismo, maior a produção de lactato.

Entretanto, muitas pessoas confundem lactato ou ácido lático com fadiga, pois quando o exercício é intenso e tem muita fadiga a concentração de lactato no sangue é alta. Mas entendam que o lactato está elevado no sangue justamente porque a glicólise está sendo muito utilizada, e a causa da fadiga é multifatorial e não é proveniente do lactato. Primeiro vamos falar um pouco sobre fadiga, pois esse conteúdo vai ajudar muito a entender melhor a glicólise e o motivo que a produção de lactato aumenta em esforço intenso com pausas curtas.

Durante o exercício intenso, como o HIIT e a musculação ocorre uma grande ativação simpática, sendo maior do que no exercício leve ou moderado (KATAYAMA et al, 2019). Isso explica o fato do exercício de alta intensidade utilizar em maior velocidade o glicogênio muscular.

Dentro dos adipócitos existe um estoque de gordura chamado de triacilglicerol, uma molécula constituída por três ácidos graxos e um glicerol. Durante o exercício, o triacilglicerol é quebrado (lipólise) e ácidos graxos são mobilizados do tecido adiposo para ir até o músculo e fornecer energia para o exercício na forma de ATP.

O metabolismo aeróbio utiliza a glicose e os ácidos graxos de maneira predominante para fazer ATP nas mitocôndrias, sendo que os aminoácidos também são utilizados como substratos energéticos, porém em menor proporção.

Vamos compreender melhor a função da IL-6 sobre o metabolismo durante o exercício. A IL-6 pode agir de maneira local (músculo), aumentando a ativação da AMPK e a translocação do GLUT4 para membrana plasmática, promovendo o transporte de glicose do sangue para o músculo. Ao mesmo tempo, por ativar AMPK a IL-6 aumenta a oxidação de gorduras na mitocôndria. Em outras palavras, a IL-6 aumenta a geração de energia no músculo por elevar a oxidação de glicose e gorduras. Além do efeito local, a IL-6 pode cair na corrente sanguínea e agir de maneira sistêmica em outros órgãos, como o tecido adiposo e fígado. A IL-6 pode ir até o tecido adiposo e estimular o processo de lipólise, mobilizando ácidos graxos do tecido adiposo para serem usados como fonte energética no músculo e produzir ATP nas mitocôndrias. Já o glicerol é direcionado para o fígado para ser convertido em glicose através da gliconeogênese. Além de fornecer glicerol, a IL-6 estimula no fígado a gliconeogênese, aumentando a produção hepática de glicose. Existe uma interação entre o processo inflamatório gerado durante o exercício físico e metabolismo energético, onde a inflamação (IL-6) acelera o fornecimento de substratos energéticos para o músculo, chamado de imunometabolismo.

Agora vamos analisar a figura 15, vejam que a taxa de oxidação de gorduras é máxima quando o aeróbio é feito na intensidade moderada que corresponde a 65% do VO2máx ou 65 a 70% da frequência cardíaca máxima. Nessa intensidade ocorre o fenômeno chamado de FATMAX, ou seja, maior taxa de oxidação de gorduras (JEUKENDRUP et al, 2001). Percebam que ao aumentar a intensidade (acima de 65% do VO2máx) ocorre redução na taxa de oxidação de gordura. O que isso indica? Que em alta intensidade é preciso usar substratos que fazem energia de maneira mais rápida, como o glicogênio muscular. Então, ao incrementar a intensidade usamos mais glicogênio muscular e menos gorduras durante o esforço.

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