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Na hipótese de um servidor público, da Secretaria de Assistência Social, que utiliza, em obra ou serviço particular, veículos e equipamentos de propriedade da Prefeitura Municipal de Arujá, considerando o previsto na Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992, afirma-se corretamente que sua conduta
a) constitui ato de improbidade, que causa prejuízo ao erário, sujeitando o responsável a ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer essa circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, entre outras sanções.
b) não constitui ato de improbidade, mas mera infração disciplinar, sujeitando o responsável à sanção de advertência.
c) constitui ato de improbidade, que importa enriquecimento ilícito, sujeitando o responsável à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, entre outras sanções.
d) não constitui ato de improbidade, porém, sujeitará o servidor ao ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer essa circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, entre outras sanções.
e) constitui ato de improbidade que atenta contra os princípios da Administração, sujeitando o responsável exclusivamente à sanção de advertência.
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Desafios Para o Conhecimento

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Respostas

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Analisando a situação apresentada e considerando o previsto na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992), a conduta descrita configura um ato de improbidade administrativa, pois o servidor público está utilizando bens públicos em benefício próprio, o que fere os princípios da Administração Pública. Dessa forma, a alternativa correta é a) constitui ato de improbidade, que causa prejuízo ao erário, sujeitando o responsável a ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer essa circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, entre outras sanções.

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A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8 429/1992) estatui, a propósito da sanção de perda da função pública, que esta
a) somente será aplicada nos atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito, definidos no artigo 9º da referida lei.
b) poderá ser convertida em cassação de aposentadoria, caso o agente improbo tenha se aposentado no curso do processo.
c) não é aplicável nos atos de improbidade administrativa que atentem contra os princípios da Administração pública, definidos no artigo 11 da referida lei.
d) poderá ser executada a partir da publicação de decisão de mérito proferida em segundo grau de jurisdição.
e) atinge todos os vínculos que o agente público ou político tenha com a Administração, mesmo que posteriores ao cometimento da infração.
a) somente será aplicada nos atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito, definidos no artigo 9º da referida lei.
b) poderá ser convertida em cassação de aposentadoria, caso o agente improbo tenha se aposentado no curso do processo.
c) não é aplicável nos atos de improbidade administrativa que atentem contra os princípios da Administração pública, definidos no artigo 11 da referida lei.
d) poderá ser executada a partir da publicação de decisão de mérito proferida em segundo grau de jurisdição.
e) atinge todos os vínculos que o agente público ou político tenha com a Administração, mesmo que posteriores ao cometimento da infração.

Na hipótese de prática de ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário, o agente público estará sujeito à aplicação de pena de suspensão dos direitos políticos por até
a) 4 (quatro) anos.
b) 6 (seis) anos.
c) 8 (oito) anos.
d) 12 (doze) anos.
e) 14 (quatorze) anos.
a) 4 (quatro) anos.
b) 6 (seis) anos.
c) 8 (oito) anos.
d) 12 (doze) anos.
e) 14 (quatorze) anos.

Na hipótese de prática de ato de improbidade administrativa que cause lesão ao erário, o agente público estará sujeito à aplicação de pena de suspensão dos direitos políticos por até
a) 4 (quatro) anos.
b) 6 (seis) anos.
c) 8 (oito) anos.
d) 12 (doze) anos.
e) 14 (quatorze) anos.
a) 4 (quatro) anos.
b) 6 (seis) anos.
c) 8 (oito) anos.
d) 12 (doze) anos.
e) 14 (quatorze) anos.

De acordo com a Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa) e alterações, assinale a opção que corresponde a uma das sanções possíveis de serem aplicadas ao ato ímprobo que configure prejuízo ao erário.
a) perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio do agente, acréscimo este que é presumido quando configurado prejuízo ao erário
b) proibição de contratar com o poder público por prazo não superior a catorze anos
c) multa civil de até vinte e quatro vezes o valor da remuneração percebida pelo agente
d) suspensão dos direitos políticos por até doze anos
e) perda da função pública, ainda que o agente possua vínculo diferente do que possuía à época da prática do ato ímprobo
a) perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio do agente, acréscimo este que é presumido quando configurado prejuízo ao erário
b) proibição de contratar com o poder público por prazo não superior a catorze anos
c) multa civil de até vinte e quatro vezes o valor da remuneração percebida pelo agente
d) suspensão dos direitos políticos por até doze anos
e) perda da função pública, ainda que o agente possua vínculo diferente do que possuía à época da prática do ato ímprobo

Conforme estabelece a Lei nº 8.429/1992, as lacunas I e II devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por:
A omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, imparcialidade e legalidade sujeitará o responsável ao pagamento de multa civil de até ...I... vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a ...II... anos.
a) 12 − 6
b) 24 − 4
c) 10 − 8
d) 5 − 2
e) 15 − 5

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, a indisponibilidade de bens em ação de improbidade administrativa
tem por objetivo garantir a recomposição do erário ou do acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito, podendo ser formulada, em caráter antecedente ou incidente, e dependerá de representação.
a) tem por objetivo garantir a recomposição do erário ou do acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito, podendo ser formulada, em caráter antecedente ou incidente, e dependerá de representação.
b) incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no Brasil e no exterior, sendo vedada a decretação de indisponibilidade de imóvel considerado bem de família e depósitos em caderneta de poupança.
c) poderá ser requerida pelo Ministério Púbico ou pelas pessoas jurídicas de direito público prejudicadas pelo ato de improbidade, em ação judicial que deverá ser proposta perante o foro do domicílio do réu ou do local onde ocorrer o dano.
d) não poderá se dar sobre a quantia de até 40 (quarenta) salários mínimos depositados em caderneta de poupança, em outras aplicações financeiras ou em conta-corrente, nem sobre bem de família do réu, salvo se comprovado que o imóvel seja fruto de vantagem patrimonial indevida.
e) recairá sobre bens que assegurem exclusivamente o integral ressarcimento do dano ao erário, podendo incidir sobre os valores a serem eventualmente aplicados a título de multa civil ou sobre acréscimo patrimonial decorrente de atividade lícita.

Segundo a Lei nº 8.429/92, bem como as demais normas aplicáveis à espécie, as cominações pela prática de atos de improbidade administrativa
são independentes nas esferas penais, civis e administrativas cabíveis, mas, havendo absolvição do autor em processo criminal, as demais sanções são afastadas.
a) são independentes nas esferas penais, civis e administrativas cabíveis, mas, havendo absolvição do autor em processo criminal, as demais sanções são afastadas.
b) permitem a cumulação de sanções, mas uma sanção aplicada numa esfera não pode ser aplicada novamente em outra, sob pena de punição excessiva ao agente.
c) determinam que a decisão penal absolutória, em razão da falta de provas da existência do fato, impede a discussão e valoração dos mesmos fatos, na esfera cível.
d) não admitem que a decisão transitada em julgado na esfera penal possa expandir seus efeitos na seara cível e administrativa.
e) serão aplicadas individualmente, sendo um tipo de sanção para cada conduta, não podendo haver cumulação de sanções para uma única conduta.

Considere a seguinte conduta de um servidor público: receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado. Nos termos da Lei nº 8.429/1992 (Enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional), é correto afirmar que
a conduta descrita é considerada um ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário, sujeitando o responsável pelo ato ao pagamento de multa civil de até seis vezes o valor da vantagem.
a) a conduta descrita é considerada um ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, sujeitando o responsável pelo ato, entre outras sanções, ao pagamento de multa civil de até duas vezes o valor da vantagem.
b) a conduta descrita é considerada um ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, sujeitando o responsável, entre outras sanções, à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, assim como à perda da função pública.
c) a conduta descrita é considerada um crime de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário, sujeitando o responsável, entre outras sanções, à pena de detenção.
d) para que a conduta descrita seja considerada um ato de improbidade, há necessidade de se provar que a omissão do ato causou prejuízo ao erário e, não sendo possível, restará apenas a responsabilidade civil.
e) a conduta descrita é considerada um ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário, sujeitando o responsável pelo ato ao pagamento de multa civil de até seis vezes o valor da vantagem.

Cristiano, servidor público estadual, responsável pela liquidação da despesa com aquisição de material médico-hospitalar, recebeu vantagem econômica para fazer declaração falsa sobre a qualidade e a quantidade dos bens recebidos, o que permitiu aumentar substancialmente os lucros da empresa fornecedora com a venda de mercadorias. De acordo com a Lei n° 8.429/1992, a conduta de Cristiano poderá se configurar como ato de improbidade administrativa, sujeitando-o à seguinte cominação:
a conduta de Cristiano poderá se configurar como ato de improbidade administrativa, sujeitando-o ao pagamento de multa civil de até cinco vezes o valor do dano ao erário.
a) suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.
b) perda da função pública durante a apuração dos fatos.
c) pagamento de multa civil de até dez vezes o valor do acréscimo patrimonial.
d) pagamento de multa civil de até cinco vezes o valor do dano ao erário.
e) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.

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