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De acordo com o texto apresentado sobre neuroeducação, assinale a alternativa correta:
(1) A neuroeducação visa potencializar os processos neurais relacionados ao ensino-aprendizagem.
(2) A maturação do cérebro infantil é influenciada apenas pela genética.
(3) O ensino formal valoriza predominantemente a criatividade e a autonomia dos estudantes.
(4) As atividades artísticas e corporais têm pouca relevância no desenvolvimento cognitivo das crianças.
a) Apenas a afirmativa 1 está correta.
b) Apenas as afirmativas 1 e 4 estão corretas.
c) Apenas as afirmativas 2 e 3 estão corretas.
d) Apenas as afirmativas 1, 3 e 4 estão corretas.
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Analisando as afirmativas apresentadas: (1) A neuroeducação visa potencializar os processos neurais relacionados ao ensino-aprendizagem - Esta afirmativa está alinhada com os princípios da neuroeducação, que busca compreender e aplicar conhecimentos sobre o funcionamento do cérebro no contexto educacional. (2) A maturação do cérebro infantil é influenciada apenas pela genética - Esta afirmativa está incorreta, pois a maturação do cérebro infantil é influenciada por diversos fatores, incluindo experiências, ambiente e estímulos. (3) O ensino formal valoriza predominantemente a criatividade e a autonomia dos estudantes - Esta afirmativa está incorreta, pois muitas vezes o ensino formal pode ter uma abordagem mais tradicional e menos focada em estimular a criatividade e autonomia dos estudantes. (4) As atividades artísticas e corporais têm pouca relevância no desenvolvimento cognitivo das crianças - Esta afirmativa está incorreta, pois as atividades artísticas e corporais desempenham um papel importante no desenvolvimento cognitivo das crianças, estimulando diferentes áreas do cérebro. Portanto, a alternativa correta é: a) Apenas a afirmativa 1 está correta.

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Qual é a função principal do cerebelo no organismo humano?

a) Regular o movimento e o equilíbrio, ajustando e recebendo informações dos sistemas cerebrais.
b) Controlar a memória de curta duração, a atenção e as funções cognitivas superiores.
c) Coordenar os movimentos dos olhos e dos membros, e manter o tônus muscular.

Nos últimos anos, a Organização de Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE) tem promovido fóruns mundiais com o objetivo de discutir a interface entre neurociências e educação. Quais são os temas abordados nesses fóruns?

a) A avaliação da influência da natureza (genética) e da criação ('lar saudável e uma boa escola') no sucesso da aprendizagem; a real importância dos primeiros anos para um aprendizado bem-sucedido pelo restante da vida; a influência da idade na aprendizagem de atitudes específicas, habilidades e conhecimentos; as diferenças na aprendizagem de jovens e adultos; o significado de inteligência; o funcionamento da motivação; as bases neuropsicológicas para aprendizagem da escrita, leitura e matemática.
b) A avaliação da influência da natureza (genética) e da criação ('lar saudável e uma boa escola') no sucesso da aprendizagem; a importância dos últimos anos para um aprendizado bem-sucedido pelo restante da vida; a influência da idade na aprendizagem de atitudes específicas, habilidades e conhecimentos; as semelhanças na aprendizagem de jovens e adultos; o significado de inteligência; o funcionamento da motivação; as bases neuropsicológicas para aprendizagem da escrita, leitura e matemática.
c) A avaliação da influência da natureza (genética) e da criação ('lar saudável e uma boa escola') no sucesso da aprendizagem; a importância dos primeiros anos para um aprendizado bem-sucedido pelo restante da vida; a influência da idade na aprendizagem de atitudes específicas, habilidades e conhecimentos; as diferenças na aprendizagem de jovens e adultos; o significado de inteligência; o funcionamento da motivação; as bases neuropsicológicas para aprendizagem da escrita, leitura e matemática.

Comportamento alheio - julgamentos rápidos, perigo ou amizade? O sentimento em relação aos outros é muitas vezes baseado nas impressões definidas pela comunicação não verbal. Confiar em alguém depende mais da forma com qual a pessoa fala algo coisa do que o conteúdo de sua fala. A expressão facial é nossa mais profunda verdade! O rosto comunica nosso estado emocional, interesse, desconfiança etc. Todos os mamíferos demonstram suas emoções através de expressões faciais e posturas corporais. Foi a primeira forma de comunicação humana e continua sendo uma das mais fortes. (Pillay, 2011, Callegaro, 2011, citados por Silva, 2017b, p. 18). Em termos das expressões faciais, elas transmitem uma comunicação básica. A interpretação das expressões faciais tem enormes implicações na sala de aula e na vida em geral. Quando um aluno sente que a expressão facial de um professor transmite algum tipo de mensagem ameaçadora, então o cérebro desse aluno entra em nodo de pânico e o novo aprendizado é impedido (isso é independente se o professor pretende fazer uma expressão ameaçadora ou não ou se estudante interpretou mal a expressão do professor). Relacionado a rostos, presume-se que os neurônios-espelho desempenham um papel na compreensão das expressões faciais dos outros à medida que a pessoa 'usa' a face do outro, por assim dizer, quando interpreta os sentimentos e intenções por trás da expressão no rosto. Além disso, o cérebro humano julga os tons de voz dos outros para níveis de ameaça de maneira rápida e muitas vezes inconsciente, influenciando o modo como a informação dessas fontes é percebida (por exemplo, válida, inválida, confiável, indigna de confiança). Grandes professores sabem como usar suas vozes para atrair os alunos para discussões em sala de aula. Isso significa que eles administram seus níveis de entonação conscientemente para não repelir ou entediar os alunos, mas sim transmitir uma sensação de excitação e intriga sobre o assunto. (Tokuhama-Espinosa, 2011, p. 126-127). Assim, treinar a percepção consciente da comunicação não verbal, tanto pessoal como das outras pessoas, pode se constituir em potente instrumento de diagnóstico e intervenção educacional por parte de docentes. É necessário, para tanto, conhecimento e treinamento sistemático de habilidades comunicativas. Moscovici (2003) propõe algumas técnicas básicas: parafrase cognitiva, descrição do comportamento e parafrase emocional, que descrevemos a seguir. Por meio da técnica da paráfrase cognitiva (de conteúdo), basicamente, repetimos com as nossas próprias palavras aquilo que foi dito pela outra pessoa, verificando se, de fato, entendemos. Importante não partir do princípio de que conseguimos entender, pois isso pode servir como um viés de confirmação. Quando acreditamos que compreendemos corretamente, então, filtramos/enviesamos as informações para confirmar aquilo em que acreditamos. Ao repetir da nossa forma, ou até mesmo utilizando as palavras que foram ditas, procuramos verificar e aumentar a precisão na comunicação mútua. A outra pessoa, ao ouvir aquilo que dissemos, também irá se tornar mais consciente do conteúdo, uma forma de feedback. Trata-se de uma escuta ativa e empática, que busca, sinceramente, perceber pelo prisma do outro(a). Em situações de conflito, esse recurso pode ser extremamente útil, visto que a demonstração de interesse real pelo prisma do outro implica respeito e expressa um tipo de emoção diferente daquela frequentemente enviada no contexto do conflito. Assim, utilizar a paráfrase cognitiva quando alguém está irritado(a) conosco ou nos criticando severamente pode produzir um efeito diferenciado na compreensão. Lembrando que emoções fortes, principalmente as negativas, costumam produzir efeitos de enviesamento que dificultam muito, ou mesmo impedem, a comunicação eficaz entre as pessoas. O recurso da descrição do comportamento é também uma parafrase, porém em termos de comportamentos observáveis, e não de conteúdos que foram comunicados. Nessa descrição, relatamos ações específicas que observamos para verificar se percebemos corretamente o que aconteceu. Porém, e esta é a parte mais difícil, evitamos julgar os fatos. Para podermos fazer isso, precisamos observar a nós mesmos(as), visto que, usualmente, julgamos tudo o que percebemos. É um mecanismo natural de adaptação ao contexto. Em outras palavras, relatar o que aconteceu sem emitir julgamentos não é um processo biologicamente natural, entretanto, é plenamente possível de ser feito por meio de treinamento. Em síntese, precisamos observar nosso comportamento e nosso julgamento, o qual é baseado em nossas emoções, que, comumente, são reações automáticas àquilo que vivenciamos, frequentemente, pelo comportamento das outras pessoas. Como visto, as emoções guiam nossa comunicação, nosso julgamento e a consequente tomada de decisão. Por isso, perceber as emoções das pessoas que se relacionam conosco é muito importante. Na parafrase emocional, ou verificação de percepção de sentimentos, relatamos, com devido respeito e habilidade, o que acreditamos que o(a) outro(a) está sentindo para verificar se compreendemos seus sentimentos. Podemos fazer isso observando atentamente o comportamento não verbal do emissor(a), pois esse comportamento expressa as emoções da pessoa e, em geral, não mente! Em resumo, a ideia é treinar a parafrase cognitiva, comportamental e emocional. Se assim o fizermos, talvez possamos estabelecer uma comunicação empática e profunda, porque inclusiva de elementos emocionais, usualmente não conscientes durante uma comunicação. Para podermos fazer isso, precisamos treinar, primeiro, perceber a nós mesmos(as), pois, sem que consigamos nos perceber, dificilmente conseguiremos perceber o(a) outro(a) sem projetar nossos próprios processos emocionais sobre os demais, enviesando nossa percepção e a consequente comunicação. O estímulo emocional que chama nossa atenção pode estimular nossa memória! Podemos considerar dois tipos de atenção: a reflexa e a executiva. A atenção reflexa funciona no nível subcortical, básico, estando relacionada ao alerta, à vigília. Ela é involuntária/automática, ou seja, não consciente, ativada por processos metabólicos e instintivos, como a busca de alimentos, a proteção e o sexo. Sempre que algum estímulo novo surge, a atenção reflexa é ativada para avaliá-lo. Em complemento à atenção reflexa, temos a atenção executiva, que funciona no nível cortical. Ela é voluntária, consciente e mais difícil de ser utilizada pelas crianças porque seu uso depende da maturação neurológica, nem sempre finalizada na idade infantil. Esse tipo de atenção é também modulado por interesses e motivações prévias. Tanto na atenção reflexa como na executiva vemos o fator emoção modulando a cognição, dando ênfase a certos conteúdos que terão alto funcionamento cortical garantido, bem como o armazenamento e a consolidação na memória de longo prazo. No entanto, os estímulos que não receberem avaliação emocional significativa serão pouco ou nada percebidos conscientemente (atenção), terão funcionamento cortical mínimo ou nulo e, consequentemente, não serão registrados com destaque na memória, ou, simplesmente, não serão memorizados. E sobre nossa motivação? No nível básico da motivação, podemos falar do sistema de recompensa do cérebro (SRC), que marca com prazer experiências gratificantes. Assim, tendemos a repet...

Qual é a principal função do cerebelo no organismo humano?

a) Regulação do movimento e equilíbrio, ajustando e recebendo informações dos sistemas cerebrais.
b) Controle das funções cognitivas superiores, como memória de curta duração e atenção.
c) Participação na regulação do sono e dos ritmos circadianos.

Quais são as regiões mais importantes do ponto de vista do pensamento em relação ao cérebro?

a) Córtex e neocórtex.
b) Cerebelo e tronco encefálico.
c) Hipotálamo e tálamo.

Portanto, em linhas gerais, Steiner, Morin e Vygotsky em épocas e tempos diferentes buscaram reflexões sobre o conhecimento do ponto de vista da cultura, da pergunta, do desconhecido, das patologias, da fratura do saber e das crises dos fundamentos do conhecimento. Entende-se, portanto, que as relações humanas são relações carregadas de sentido, de organização, de linguagem e de complexidade, pois, elas surgem do conjunto de novas concepções, visões, descobertas, retroações, ações e reflexões que vão formar uma rede de conhecimentos.

Sabemos que os estados e processos mentais, bem como nosso comportamento, dependem de estados e processos que ocorrem no cérebro. Contudo, os conceitos da psicologia e das ciências sociais não podem ser reduzidos a conceitos da neurobiologia. Eles pertencem a níveis diferentes de explicação que são autônomos.

As neurociências são ciências naturais que estudam princípios que descrevem a estrutura e o funcionamento neurais, buscando a compreensão dos fenômenos observados. A educação tem outra natureza e finalidades, como a criação de condições para o desenvolvimento de competências pelo aprendiz em um contexto particular. Ela não é regulada apenas por leis físicas ou biológicas, mas também por aspectos humanos que incluem, entre outras, a sala de aula, a dinâmica do processo ensino-aprendizagem, a família, a comunidade e as políticas públicas. Descobertas em neurociências não autorizam sua aplicação direta e imediata no contexto escolar, pois é preciso lembrar que o conhecimento neurocientífico contribui com apenas parte do contexto em que ocorre a aprendizagem. Embora ele seja muito importante, é mais um fator em uma conjuntura cultural bem mais ampla.

O que propõe Moscovici (2003) como técnicas básicas para a comunicação eficaz?

a) Paráfrase cognitiva, descrição do comportamento e paráfrase emocional.
b) Paráfrase emocional, descrição do comportamento e paráfrase cognitiva.
c) Descrição do comportamento, paráfrase cognitiva e paráfrase emocional.

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