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4. Considere o texto que segue: "O eu torna-se o universo em que vivem, ou, ao menos, o centro do Universo: à semelhança de Narciso, o romântico contempla a si próprio, como se estivesse permanentemente voltado para um espelho real ou imaginário, e faz-se espetáculo de si próprio". O texto faz alusão à estética romântica, e com base nos argumentos de Massaud Moisés, analise as sentenças a seguir: I- Infere-se que o autor romântico se projeta para fora de si, mas não consegue ver os objetos ou os sentimentos alheios e coletivos. II- O eu é parte do homem romântico porque identifica-se com o mundo real e sensível. III- Segundo o texto, ao autor romântico interessa o caos exterior, porque se volta para o imaginário. IV- O egocentrismo é traduzido por uma existência centrada no eu interior de cada um. Assinale a alternativa CORRETA:
I- Infere-se que o autor romântico se projeta para fora de si, mas não consegue ver os objetos ou os sentimentos alheios e coletivos.
II- O eu é parte do homem romântico porque identifica-se com o mundo real e sensível.
III- Segundo o texto, ao autor romântico interessa o caos exterior, porque se volta para o imaginário.
IV- O egocentrismo é traduzido por uma existência centrada no eu interior de cada um.
a) As sentenças I, II e III estão corretas.
b) As sentenças I, II e IV estão corretas.
c) As sentenças II, III e IV estão corretas.
d) Somente a sentença II está correta.
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Portuguesando

ano passado

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ano passado

Vamos analisar cada afirmativa: I- Infere-se que o autor romântico se projeta para fora de si, mas não consegue ver os objetos ou os sentimentos alheios e coletivos. Falso, o texto menciona que o romântico contempla a si próprio, voltado para um espelho real ou imaginário, o que indica um foco no eu e não necessariamente uma projeção para fora de si. II- O eu é parte do homem romântico porque identifica-se com o mundo real e sensível. Falso, o texto destaca que o eu torna-se o universo em que vivem, indicando uma centralidade do eu e não necessariamente uma identificação com o mundo real e sensível. III- Segundo o texto, ao autor romântico interessa o caos exterior, porque se volta para o imaginário. Falso, o texto menciona que o romântico contempla a si próprio, não indicando um interesse no caos exterior. IV- O egocentrismo é traduzido por uma existência centrada no eu interior de cada um. Verdadeiro, o texto destaca que o eu torna-se o universo em que vivem, indicando uma existência centrada no eu. Com base nas análises, a única sentença correta é a IV. Portanto, a alternativa correta é: d) Somente a sentença II está correta.

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5. O poema épico de Camões (Os Lusíadas) constitui-se de uma dezena de cantos, divididos, por sua vez, em um certo número de estrofes, as quais apresentam oito versos cada uma. Os versos do poema são todos decassílabos e rimados de forma emparelhada. Internamente, o poema constitui-se de quatro partes, a saber: a proposição, em que o autor apresenta o assunto, a invocação, na qual são invocadas as ninfas para inspirá-lo na elaboração do poema, a dedicatória, em que o poeta faz a dedicação da obra ao rei, e a narração, em cuja parte é contada a viagem e, do meio desta, a história de Portugal. Acerca do poema "Os Lusíadas", analise as seguintes sentenças: I- Na proposição, Luís de Camões faz o propósito de cantar as heroicidades dos soldados portugueses. II- Na invocação, o poeta pede para que as ninfas do Tejo lhe deem estilo e eloquência para poder elaborar sua obra. III- Na dedicatória, o poeta enaltece o rei da Espanha, Felipe IV. IV- Na narração, Camões desenvolve o tema, apresentando vários episódios que ocorrem no trajeto. Agora, assinale a alternativa CORRETA:
I- Na proposição, Luís de Camões faz o propósito de cantar as heroicidades dos soldados portugueses.
II- Na invocação, o poeta pede para que as ninfas do Tejo lhe deem estilo e eloquência para poder elaborar sua obra.
III- Na dedicatória, o poeta enaltece o rei da Espanha, Felipe IV.
IV- Na narração, Camões desenvolve o tema, apresentando vários episódios que ocorrem no trajeto.
a) As sentenças II e III estão corretas.
b) Somente a sentença III está correta.
c) As sentenças I, II e III estão corretas.
d) As sentenças I, II e IV estão corretas.

9. Ao compor as formas líricas, Camões teria recebido grande influência italiana, graças, talvez, a Sá de Miranda, que, da "velha bota", trouxe o novo estilo de compor em gênero lírico. Da escola renascentista italiana, o poeta português herdou a nova forma e a maneira de trabalhar com o tema do amor (seu sentido) e com o tema vida, temas que ele soube trabalhar de maneira poética e filosófica, talvez tomando muito de sua experiência de vida, graças às vivências amorosas que teve, às vezes, com muitas desavenças. Não há dúvidas de que Camões foi o maior poeta do seu tempo. Com variados temas, Camões compôs redondilhas, canções, elegias, odes, oitavas, éclogas e sonetos. Acerca das formas líricas trabalhadas por Camões, associe os itens, utilizando o código a seguir: I- Redondilhas. II- Canções. III- Elegias. IV- Odes. V- Sonetos. ( ) Poemas que trabalham com o tema da tristeza e da melancolia. ( ) Tipo de poema composto em dois quartetos e dois tercetos. ( ) Poesia que tratava geralmente do tema amoroso, com versos decassílabos ou hexassílabos. ( ) Poema de influência grega, composto por uma tonalidade alegre e entusiástica. ( ) Versos compostos de cinco ou sete sílabas poéticas. Também conhecidos por medida velha. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Poemas que trabalham com o tema da tristeza e da melancolia.
( ) Tipo de poema composto em dois quartetos e dois tercetos.
( ) Poesia que tratava geralmente do tema amoroso, com versos decassílabos ou hexassílabos.
( ) Poema de influência grega, composto por uma tonalidade alegre e entusiástica.
( ) Versos compostos de cinco ou sete sílabas poéticas. Também conhecidos por medida velha.
a) II - I - V - IV - III.
b) I - II - IV - III - V.
c) V - III - II - I - IV.
d) III - V - II - IV - I.

Nos textos comuns, não literários, o autor seleciona e combina as palavras geralmente pela sua significação. Na elaboração do texto literário, ocorre uma outra operação, tão importante quanto a primeira: a seleção e a combinação de palavras se fazem muitas vezes por parentesco sonoro. Por isso, se diz que o discurso literário é um discurso específico, em que a seleção e a combinação das palavras se fazem não apenas pela significação, mas também por outros critérios, um dos quais, o sonoro. Como resultado, o texto literário adquire certo grau de tensão ou ambiguidade, produzindo mais de um sentido. Daí a plurissignificação do texto literário. Os símbolos, as metáforas e outras figuras estilísticas, as inversões, os paralelismos e as repetições constituem outros tantos meios de o escritor transformar a linguagem usual em linguagem literária. Tomando isso como referência, avalie as afirmacoes que se seguem:
A plurissignificação de um texto literário é construída pela combinação de elementos que vão além da significação das palavras que o compõem.
A construção do texto literário envolve um processo de seleção e combinação de palavras baseados, necessariamente, no uso de metáforas.
A ambiguidade do texto literário resulta de um processo de seleção e combinação de palavras.
O texto literário se diferencia do não literário por não depender de significação, mas, sim, de outros recursos no processo de seleção e combinação das palavras.
a) II e IV
b) I e III.
c) I, III e IV.
d) I e II.

Leia a seguinte proposta de Paulo Freire ('A importância do ato de ler') sobre a função do professor: 'A questão da coerência entre a opção proclamada e a prática é uma das exigências que educadores críticos se fazem a si mesmos. É que sabem muito bem que não é o discurso que ajuíza a prática, mas a prática que ajuíza o discurso. Nem sempre, infelizmente, muitos de nós, educadoras e educadores que proclamamos uma opção democrática, temos uma prática em coerência com nosso discurso avançado. Daí que o nosso discurso, incoerente com a prática, vire puro palavreado'. Considere os trechos abaixo:
Perspectiva enciclopédica: de acordo com a concepção de ensino como transmissão de conteúdos da cultura e da aprendizagem como acumulação de conhecimentos; propõe a formação do professor como especialista num ou vários ramos do conhecimento, quanto mais conhecimento ele possua, melhor poderá desenvolver sua função de transmissão.
Perspectiva técnica: a qualidade do ensino é evidenciada na qualidade dos produtos e na eficácia e economia de sua realização; forma-se o professor como um técnico que domina as aplicações do conhecimento científico produzido por outros e transformado em regras de atuação.
Perspectiva de reconstrução social: o professor reflete criticamente sobre a prática cotidiana para compreender tanto as características dos processos de ensino-aprendizagem quanto as do contexto em que o ensino ocorre; a formação do professor pressupõe o ensino como uma prática social saturada de opções de caráter ético cujos valores se traduzem coerentemente em procedimentos que facilitem o desenvolvimento emancipador dos que participam do processo.
a) I e II.
b) III.

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