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A respeito do direito contratual e os princípios que regem a matéria, assinale a alternativa correta: Nos contratos paritários, em relação diversa da relação de consumo, não se admite a declaração judicial de abusividade de cláusula contratual. O credor tem o dever de evitar o agravamento do prejuízo que lhe causou o devedor. O adimplemento incompleto, mas significativo, das obrigações contratuais por uma das partes, não impede que a parte contrária resolva o contrato, com fundamento em descumprimento contratual. A aplicação do instituto supressio é vedada no direito brasileiro, sobrepondo-se o princípio da segurança jurídica. O dirigismo contratual é vedado pela legislação brasileira, como forma de preservação ao princípio da liberdade contratual.

a) A declaração judicial de abusividade de cláusula contratual.
b) O credor tem o dever de evitar o agravamento do prejuízo que lhe causou o devedor.
c) O adimplemento incompleto, mas significativo, das obrigações contratuais por uma das partes, não impede que a parte contrária resolva o contrato, com fundamento em descumprimento contratual.
d) A aplicação do instituto supressio é vedada no direito brasileiro, sobrepondo-se o princípio da segurança jurídica.
e) O dirigismo contratual é vedado pela legislação brasileira, como forma de preservação ao princípio da liberdade contratual.
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Analisando as afirmativas apresentadas: a) A declaração judicial de abusividade de cláusula contratual - Esta afirmativa está incorreta, pois nos contratos paritários, em relação diversa da relação de consumo, é sim possível a declaração judicial de abusividade de cláusula contratual. b) O credor tem o dever de evitar o agravamento do prejuízo que lhe causou o devedor - Esta afirmativa está correta, pois o credor tem sim o dever de evitar o agravamento do prejuízo que lhe foi causado pelo devedor. c) O adimplemento incompleto, mas significativo, das obrigações contratuais por uma das partes, não impede que a parte contrária resolva o contrato, com fundamento em descumprimento contratual - Esta afirmativa está incorreta, pois um adimplemento incompleto, mas significativo, pode sim impedir a resolução do contrato. d) A aplicação do instituto supressio é vedada no direito brasileiro, sobrepondo-se o princípio da segurança jurídica - Esta afirmativa está incorreta, pois a supressio é um instituto que pode sim ser aplicado no direito brasileiro, desde que não viole princípios fundamentais. e) O dirigismo contratual é vedado pela legislação brasileira, como forma de preservação ao princípio da liberdade contratual - Esta afirmativa está correta, pois o dirigismo contratual, que é a intervenção excessiva do Estado nas relações contratuais, é vedado no Brasil para preservar a liberdade contratual. Portanto, a alternativa correta é: b) O credor tem o dever de evitar o agravamento do prejuízo que lhe causou o devedor.

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5 - Sobre a boa-fé nas relações contratuais, assinale a alternativa correta:
a) A boa-fé dá origem a obrigações não constantes expressamente do contrato. Em razão da conduta das partes, surgem, independentemente da vontade destas, os denominados “deveres laterais” que podem servir de fundamento para pretensões no âmbito da relação contratual.
b) A boa-fé é protegida durante a relação contratual. Dessa forma, antes da formação do vínculo contratual e após o cumprimento da prestação objeto do contrato, não há que se falar em proteção à boa-fé, tendo em vista a inexistência de relação jurídica.
c) As cláusulas contratuais vinculam as partes. Se estas começarem a se comportar, durante a relação contratual, de forma diversa da pactuada, não pode qualquer delas demandar qualquer pretensão decorrente deste comportamento, tendo em vista que a boa-fé não é apta a alterar o ajustado expressamente no contrato.
d) A boa-fé protegida no âmbito das relações contratuais é a denominada boa-fé subjetiva. Dessa forma, mesmo que as partes tenham agido segundo o padrão de conduta esperado, se uma delas tiver uma expectativa subjetiva diversa da decorrente dos termos da relação contratual, existe pretensão a ser exercida visando ao reequilíbrio contratual.
e) Se o contrato prevê a resolução em razão de inadimplemento, mesmo ocorrendo adimplemento substancial, deve o mesmo ser resolvido, tendo em vista que não se pode alegar boa-fé contra cláusula expressa como justificativa para a manutenção da relação contratual.

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