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No poema, o eu lírico:

A) argumenta em favor a relacionamentos nos quais um dos envolvidos domine os sentimentos do outro.
B) expõe relacionamentos afetivos marcados pela concessão em que um deve sacrificar-se pelo outro.
C) narra eventos sucessivos que levaram ao reconhecimento de que a relação amorosa caminhava para seu fim.
D) dialoga com o leitor na intenção de aconselhá-lo, indiretamente, a evitar relações amorosas.
E) descreve paradoxalmente o amor como um sentimento que o aprisiona à companheira que o desdenha.
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ano passado

Analisando as opções apresentadas: A) argumenta em favor a relacionamentos nos quais um dos envolvidos domine os sentimentos do outro - Esta opção descreve um relacionamento desequilibrado e não saudável, o que não é comum em poesia romântica. B) expõe relacionamentos afetivos marcados pela concessão em que um deve sacrificar-se pelo outro - Esta opção descreve um relacionamento baseado em sacrifícios mútuos, o que pode ser encontrado em algumas obras literárias. C) narra eventos sucessivos que levaram ao reconhecimento de que a relação amorosa caminhava para seu fim - Esta opção descreve um relacionamento que está chegando ao fim, o que pode ser um tema poético comum. D) dialoga com o leitor na intenção de aconselhá-lo, indiretamente, a evitar relações amorosas - Esta opção sugere um conselho indireto para evitar relacionamentos amorosos, o que pode ser uma abordagem poética interessante. E) descreve paradoxalmente o amor como um sentimento que o aprisiona à companheira que o desdenha - Esta opção descreve uma relação amorosa paradoxal, em que o amor é descrito como algo aprisionador. Considerando a análise das opções, a que melhor descreve o eu lírico no poema é a opção E) descreve paradoxalmente o amor como um sentimento que o aprisiona à companheira que o desdenha.

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Ao abordar seu relacionamento com a interlocutora do poema, o eu lírico demonstra uma postura

A) Resignada.
B) Nostálgica.
C) Indisposta.
D) Inquieta.
E) Resistente.

Encontram-se redigidos em ordem direta, sem prejuízo ao sentido original, os versos seguintes:

A) “Realçam no marfim da ventarola / As tuas unhas de coral felinas”.
No marfim da ventarola, realçam as tuas unhas de coral felinas.
B) “O ar cheiroso em redor se desenrola; / Pulsam os seios, arfam as narinas…”.
Em redor, o ar cheiroso se desenrola; os seios arfam e pulsam as narinas.
C) Sobre o espaldar de seda o torso inclinas/ Numa indolência mórbida, espanhola...”.
O torso inclinas sobre o espaldar de seda, numa indolência mórbida, espanhola...
D) “Como é sangrenta / Essa mão impiedosa que me arranca”.
Como essa mão que me arranca impiedosa é sangrenta.
E) “Essa mão, que me atrai e me afugenta, / Que eu afago, que eu beijo, e que me espanca!”.
Que me espanca, que me atrai e afugente, que eu afago, que eu beijo essa mão.

Considere, no último parágrafo, o trecho: “Dir-me-eis que o mesmo fazem os homens. Não vo-lo nego.” Na coesão textual, os pronomes oblíquos átonos “vo-lo” atuam respectiva e

(A) anaforicamente, retomando o receptor e “o mesmo”.
(B) cataforicamente, retomando o interlocutor e aquilo que, por ele mesmo, foi dito.
(C) anaforicamente, retomando a figura do receptor e o trecho “que o mesmo fazem os homens”.
(D) cataforicamente, apresentando o interlocutor e o elemento a ser negado.
(E) anaforicamente, apresentando o interlocutor e o trecho “Dir-me-eis que o mesmo fazem os homens.”

Assinale a alternativa que apresenta correta e respectivamente os sujeitos dos verbos destacados no segundo parágrafo.

(A) “oculto” – “os homens” – “a vaidade”.
(B) “os homens” – “a vaidade” – “que”.
(C) “o mesmo” – “o pescador mais astuto” – “a vaidade”.
(D) “os homens” – “a vaidade” – “inexistente”.
(E) “os homens” – “que” – “a vaidade”.

Em “Basta ver-se o meu rosto magoado:” (último verso da primeira estrofe), o trecho destacado exerce a função sintática de

(A) objeto indireto.
(B) objeto direto.
(C) adjunto adnominal.
(D) sujeito.
(E) adjunto adverbial.

“Deixai, não a vejais; eu vo-lo imploro;” Na oração em que está inserido, o termo destacado é um verbo que pede

(A) objeto direto, expresso pelo vocábulo “não a vejais”, e objeto indireto, expresso pelo vocábulo “vo”.
(B) apenas objeto indireto, expresso pelo vocábulo “vo-lo”.
(C) apenas objeto direto, expresso pelo vocábulo “lo”.
(D) objeto direto, expresso pelo fragmento “não a vejais”, e objeto indireto, expresso pelo vocábulo “vós”.
(E) objeto indireto e objeto direto, ambos expressos respectivamente pelo vocábulo “vo-lo”.

Maria Firmina dos Reis aborda, em sua narrativa Úrsula, uma temática cara aos escritores da fase final do Romantismo. Do ponto de vista temático, o excerto do romance dialoga especialmente com a seguinte citação poética do mesmo período:

(A) “Era um sonho dantesco... O tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho, Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar...” (Castro Alves)
(B) “Meu desejo? era ser o cortinado Que não conta os mistérios do teu leito; Era de teu colar de negra seda Ser a cruz com que dormes sobre o peito.” (Álvares de Azevedo)
(C) “Tu és o louco da imortal loucura, O louco da loucura mais suprema. A Terra é sempre a tua negra algema, Prende-te nela a extrema Desventura.” (Cruz e Sousa)
(D) “A senhora escutou, mãos juntas, na educação do colo. Anuindo com o queixo, ia esbugolhando o médico. Todo seu corpo dizia sim, mas ela, dentro do seu centro, duvidava Pode-se morrer assim com tanta leveza, que nem se nota a retirada da vida?” (Mia Couto)
(E) “Em cada porta um bem frequente olheiro, Que a vida do vizinho e da vizinha Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha, Para o levar à praça e ao terreiro.” (Gregório de Matos)

O primeiro terceto do poema de Florbela Espanca é marcado pela repetição de termos que constroem um efeito de sentido singular. Isso se dá pela presença de uma figura de linguagem conhecida como:

(A) Antonomásia.
(B) Anáfora.
(C) Antítese.
(D) Apóstrofe.
(E) Anacoluto.

Sobre o trecho acima é correto afirmar:

(A) Trata-se de poesia épica cujo tema é a história de Ouro Preto.
(B) O texto é considerado uma Ode, pois é uma homenagem ao Arcadismo.
(C) Os versos todos são alexandrinos e não há esquema de rimas.
(D) Trata-se de poesia lírica, pois há um eu lírico que confessa sentimentos.
(E) São trechos que antecipam a estética romântica, no Brasil.

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