A educação neutra, segundo Paulo Freire, é uma ideia que ele rejeita. Para Freire, a educação não pode ser neutra, pois sempre envolve uma posição política e ideológica. Ele acredita que a educação deve promover a conscientização crítica, permitindo que os alunos compreendam o mundo ao seu redor e se tornem agentes de transformação. 1. Educação como ato político: Freire defende que a educação deve ser um meio de libertação e não de opressão. A neutralidade na educação pode perpetuar injustiças sociais. 2. Compreensão crítica do ato de ler: Para Freire, ler vai além da decodificação de palavras; é entender o contexto e a realidade em que se vive. 3. Codificação e decodificação: Ele enfatiza que a alfabetização deve ser um processo criador, onde os alunos não apenas aprendem a ler e escrever, mas também a interpretar e transformar a realidade. 4. Alfabetização como ato criador: A alfabetização deve capacitar os indivíduos a expressar suas ideias e a agir sobre o mundo, promovendo uma educação que seja crítica e transformadora. Em resumo, a educação, segundo Freire, deve ser um ato de conscientização e transformação social, e não pode ser vista como neutra.