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A interação entre o texto e a imagem atua, para Ribeiro (2008), como uma tradução, ao passo que o sentido é adaptado a outro ambiente por meio de uma transposição. Isto é, o ilustrador transporta a linguagem da palavra, por exemplo, para a imagem ou outra linguagem. De acordo com o trecho, assinale V para verdadeiro e F para Falso. ( ) Um exemplo disso são as histórias em quadrinhos presentes em jornais, que abordam uma sequência de fotos e textos, separados por quadrinhos mas, que possuem uma sequência clara. ( ) Um exemplo disso, são as continuações de filmes que não fazem referência ao filme anterior. ( ) Um exemplo disso são as pinturas presentes em museus, que não há a presença de escritas, apenas de imagens.

A) V-V-V.
B) V-F-V.
C) V-V-F.
D) F-V-V.
E) V-F-F.
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Aprendendo com Desafios

ano passado

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ano passado

Vamos analisar cada afirmação uma a uma: ( ) Um exemplo disso são as histórias em quadrinhos presentes em jornais, que abordam uma sequência de fotos e textos, separados por quadrinhos mas, que possuem uma sequência clara. É verdadeira (V). As histórias em quadrinhos utilizam a interação entre texto e imagem de forma clara e sequencial, o que se alinha com a ideia de tradução de sentidos. ( ) Um exemplo disso, são as continuações de filmes que não fazem referência ao filme anterior. É falsa (F). Continuações de filmes geralmente fazem referência ao filme anterior, seja por personagens, enredos ou contextos, portanto, não se encaixa na ideia de transposição de sentidos sem conexão. ( ) Um exemplo disso são as pinturas presentes em museus, que não há a presença de escritas, apenas de imagens. É verdadeira (V). As pinturas podem transmitir significados e emoções sem o uso de palavras, o que se relaciona à ideia de tradução de uma linguagem visual. Portanto, a sequência correta é: V - F - V. A alternativa que apresenta essa sequência é: B) V-F-V.

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Lee (2012) defende que um bom livro ilustrado deve respeitar a imaginação do leitor, ao passo que detém um modo de expressão (textual, plástico e gráfico); Linden (2011) questiona se ele deve ser considerado um gênero; Lewis (apud Linden, 2011), por sua vez, acredita que o livro ilustrado é um tipo de linguagem e não um gênero, mas que os incorpora a sua estrutura. De tal maneira, é possível perceber que

A) críticos, teóricos, escritores, ilustradores e demais profissionais que atuam na área de literatura infantojuvenil apresentam concepções em comum, tendo em vista que o livro ilustrado apresenta uma estrutura de uso das linguagens verbais e visuais bem definidas e facilmente identificáveis.
B) o ponto de partida para especificar o livro ilustrado são semelhantes em Lee, Linden e Lewis. Isto é, os três buscam categorizar, segundo a organização do texto e da imagem, os diferentes tipos de livros ilustrados na literatura infantojuvenil.
C) críticos, teóricos, escritores, ilustradores e demais profissionais que atuam na área de literatura infantojuvenil apresentam concepções distintas em torno do que vem a ser o livro ilustrado. De maneira que a imaginação atrelada ao uso de gêneros textuais diversos é uma de suas qualidades.
D) críticos e teóricos discordam de escritores e ilustradores de textos infantojuvenis, visto que os primeiros se preocupam em desenvolver um pensamento racional em torno do livro ilustrado, enquanto dos segundos se concentram, apenas, na parte criativa.
E) Lewis e Linden se preocupam apenas com a dimensão textual do livro ilustrado, enquanto Lee se atém à linguagem visual, correspondente ao modo de expressão da obra.

É importante salientar que as definições e terminologias (alguns termos e conceitos de obras que fazem parte do universo da literatura infantojuvenil) não são estanques, face à dinâmica criativa dos livros produzidos para o público infantil e juvenil, ou dos livros que, independentemente do público leitor ao qual é direcionado inicialmente, traz em sua estrutura a variedade de linguagens, com destaque ao texto verbal escrito e o visual. Linden (2011), por exemplo, que se direciona para os livros destinados ao público infantojuvenil, categoriza os tipos de livros objeto em:

A) (i) livros com ilustração; (ii) primeiras leituras; (iii) livros ilustrados; (iv) história em quadrinhos (HQ); (v) livros pop-up; (vi) livros brinquedo; (vii) livros interativos; e (viii) outros, destinado a livros que não conseguimos definir (imagiers).
B) (i) livros com ilustração; (ii) primeiras leituras; (iii) livros ilustrados; (iv) história em quadrinhos (HQ); (v) livros pop-up; (vi) livros brinquedo; (vii) livros interativos; apenas.
C) (i) livros com ilustração; (ii) primeiras leituras; (iii) livros estruturados; (iv) história em quadrinhos (HQ); (v) livros pop-up; (vi) livros brinquedo; (vii) livros interativos; e (viii) imaginativos (imagiers).
D) (i) livros com conversação; (ii) primeiras leituras; (iii) livros ilustrados; (iv) história em quadrinhos (HQ); (v) livros pop-up; (vi) livros brinquedo; (vii) livros interativos; e (viii) imaginativos (imagiers).
E) (i) livros com ilustração; (ii) primeiras leituras; (iii) livros ilustrados; (iv) história em quadrinhos (HQ); (v) livros pop-up; (vi) livros brinquedo; (vii) livros interativos; e (viii) imaginativos (imagiers).

Observe a capa do livro Fiabe di Andersen (Contos de Andersen): Segundo Fittipaldi (2008), desde a sua infância, a capa da imagem a fazia questionar: “- Para onde vai esta menina tão só?”. Pergunta que, segundo ela, foi respondida de diferentes maneiras. Assim, nota-se que embora a capa continuasse a mesma, a visão de Fittipaldi em torno dessa imagem modificou com o passar do tempo. De tal maneira, isso revela que, na leitura de um texto literário infantojuvenil, seja como leitor ou mediador, devemos considerar que

A) Que a pergunta “- Para onde vai esta menina tão só?”, feita por Fittipaldi da sua infância até a fase adulta, tiveram respostas distintas ao passo que fatores contextuais, como a idade, o tempo e o conhecimento de mundo também influenciam na forma como recepcionamos a obra literária.
B) A pergunta de Fittipaldi tem como objetivo estimular os mediadores a fazer perguntas aos jovens leitores, com o intuito de estimular a imaginação.
C) os aspectos gráficos e textuais mudam drasticamente com o passar dos anos, de modo que o sentido do texto vai sendo alterado à medida que essas mudanças físicas no livro vão aparecendo.
D) o sentido do texto infantojuvenil pode ser interpretado de diferentes formas, arbitrariamente, sem ter a devida preocupação em compreender o significado. De modo que o texto literário deve ser interpretado segundo nossos interesses e contextos sociais.
E) a capa utiliza da representação icônica de uma menina de costas para o leitor para evitar que os mediadores estimulem a imaginação dos leitores que ainda não adquiriram a competência de interpretação dos códigos linguísticos.

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