Para determinar a melhor intervenção do psicólogo diante de uma situação que envolve riscos, como pensamentos suicidas, é fundamental considerar a ética, a segurança do paciente e a necessidade de uma abordagem adequada. Analisando as alternativas: (A) A conduta pode variar desde acionamento de serviços de urgência e emergência, quebra de sigilo, envolvimento da família, internação domiciliar até acompanhamento ambulatorial com o número de sessões usuais. - Esta opção aborda a necessidade de intervenções imediatas e adequadas, considerando a gravidade da situação. (B) Para manter o distanciamento necessário para análise e conduta terapêutica, o profissional não deve, em nenhuma circunstância, fornecer seu telefone pessoal, mas orientar Lea sobre regulação e suporte para momentos de crise, como contato com Centro de Valorização a Vida (CVV). - Embora a orientação seja importante, não aborda diretamente a intervenção necessária em situações de risco. (C) O psicólogo deve contar com abordagem multidisciplinar para o caso de Lea, compartilhando saberes e responsabilidades, porém mantendo o sigilo e a confidencialidade, sem referir que se trata de um caso de pensamentos e ideações suicidas. - Essa opção ignora a gravidade da situação e a necessidade de intervenção. (D) Após a primeira sessão, o psicólogo deve realizar o Projeto Terapêutico Singular (PTS) com propostas terapêuticas para Lea e sua família, orientando-os a se concentrarem no lado positivo das coisas e que esse momento passará. - Essa abordagem pode ser inadequada em situações de risco imediato. (E) A avaliação de risco norteia a conduta clínica. Ela é elaborada pelo psicólogo a partir de análise dos fatores de risco e de proteção e da Avaliação Psicológica. Durante esse processo, não se deve abordar os pensamentos suicidas de Lea, pois a abordagem pode gerar receio, constrangimento, bloqueio de vínculo e encorajamento ao planejamento e ato suicida. - Essa opção é problemática, pois evitar abordar os pensamentos suicidas pode ser perigoso. A alternativa mais adequada, que considera a gravidade da situação e a necessidade de intervenções imediatas, é: (A) A conduta pode variar desde acionamento de serviços de urgência e emergência, quebra de sigilo, envolvimento da família, internação domiciliar até acompanhamento ambulatorial com o número de sessões usuais.