Ed
ano passado
Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à responsabilização civil da empresa, especialmente no contexto de concessões e permissões de serviços públicos. (A) é de natureza subsidiária em relação ao poder público titular do serviço, este que possui responsabilidade subjetiva primária pelos danos causados aos usuários de serviço objeto de concessão ou permissão. Essa afirmação é verdadeira, pois a responsabilidade da empresa pode ser considerada subsidiária em relação ao poder público. (B) é de natureza subjetiva, demandando a comprovação de conduta dolosa ou culposa de agente da concessionária que tenha relação direta com os danos sofridos pelos usuários. Essa alternativa não é totalmente correta, pois a responsabilidade da empresa em certos casos pode ser objetiva. (C) é solidária em relação ao poder concedente, sendo que apenas a responsabilidade deste último é de natureza objetiva e prescinde de comprovação de culpa. Essa afirmação é confusa, pois a responsabilidade da empresa pode ser solidária, mas não é correta em todos os contextos. (D) prescinde da comprovação de culpa do motorista, bastando a comprovação do nexo de causalidade e a ausência de excluintes, tais como força maior ou culpa exclusiva da vítima. Essa alternativa se refere mais a casos específicos de responsabilidade civil, mas não abrange a totalidade da responsabilização da empresa. (E) depende da comprovação da falha na prestação do serviço, representada por negligência, imperícia ou imprudência de seus agentes ou fiscalização deficiente do poder concedente. Essa alternativa é correta, pois a responsabilização civil da empresa geralmente depende da comprovação de falhas na prestação do serviço. Após essa análise, a alternativa que melhor se encaixa na responsabilização civil da empresa, considerando a relação com o poder público e a natureza da responsabilidade, é a (A).
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