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Com base na passagem acima, é correto dizer que, para o Sócrates desse diálogo platônico,

a) todas as coisas ou são em si e por si ou são por causa de outras, das quais par�cipam.
b) as coisas que são em si e por si não se comunicam com as que não são em si e por si.
c) as coisas que não são em si e por si não possuem causas, só as que são em si e por si.
d) as coisas que não são em si e por si causam umas às outras, numa série causal da natureza.
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ReflexoesFilosoficas

há 11 meses

Respostas

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há 11 meses

Para responder à questão sobre o pensamento de Sócrates no diálogo platônico, vamos analisar cada alternativa: a) "todas as coisas ou são em si e por si ou são por causa de outras, das quais participam." - Esta opção reflete a ideia de que existem coisas que têm uma essência própria (são em si) e outras que dependem de algo externo para existir (são por causa de outras). Essa é uma interpretação comum do pensamento socrático. b) "as coisas que são em si e por si não se comunicam com as que não são em si e por si." - Essa afirmação é problemática, pois sugere uma separação absoluta que não é típica do pensamento socrático. c) "as coisas que não são em si e por si não possuem causas, só as que são em si e por si." - Essa opção é incorreta, pois implica que apenas as coisas que são em si têm causas, o que não é uma visão socrática. d) "as coisas que não são em si e por si causam umas às outras, numa série causal da natureza." - Essa afirmação sugere uma relação causal que não se alinha com a ideia de essência que Sócrates discute. Diante dessa análise, a alternativa correta é: a) todas as coisas ou são em si e por si ou são por causa de outras, das quais participam.

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Levando-se em conta essa base conceitual, tal como aqui apresentada, assinale a alterna�va que explica CORRETAMENTE a expulsão dos poetas.

a) Sócrates redigiu a República com base na teoria das Ideias e chegou à conclusão de que poetas são poli�camente perigosos e socialmente improdu�vos. Assim, somente cien�stas e construtores podem permanecer em a�vidade, na polis ideal, porque são os únicos a lidar com o Inteligível.
b) A expulsão dos poetas, propugnada por Sócrates, personagem da República, tem origem em sua afirmação de que a poesia está inteiramente fundada no Inteligível.
c) Platão redigiu a República com base na teoria das Ideias e chegou à conclusão de que poetas são poli�camente perigosos e socialmente improdu�vos. Assim, somente cien�stas e construtores podem permanecer em a�vidade, na polis ideal, porque são os únicos a lidar com o Inteligível.
d) As Ideias são en�dades eternas, que vigoram no âmbito Inteligível, ou seja, elas são a inteligibilidade ou sen�do de tudo que ‘existe’; sem Ideias, as coisas não têm sen�do. Os poetas, em lugar de atentar ao sen�do inteligível dos entes, imitam, reproduzem, copiam – afastando-se, assim, das Ideias e desviando a polis de suas tarefas prementes. Este é o mo�vo de sua exclusão.
e) Sem uma análise do contexto, é impossível entender uma tese tão radical como a da expulsão dos poetas. Sócrates propõe essa medida extrema devido à mistura entre poesia e so�s�ca, que se verificava em todas as grandes cidades da Grécia an�ga. Os poetas, mesmo Homero e Hesíodo, já se deixavam influenciar pelas teses dos sofistas, inimigos da filosofia, com o que Sócrates e seus discípulos não podiam concordar. Poetas que louvassem os deuses e a filosofia, porém, poderiam permanecer na cidade ideal.

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