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Na passagem acima citada, o filósofo brasileiro H. C. de Lima Vaz (1921-2002) apresenta uma interpretação do pensamento filosófico como uma teologia. Recorrendo à filosofia de Platão para explicar essa sua interpretação, ele termina por nos oferecer uma interpretação da própria teoria platônica das ideias, que seria uma espécie de teologia, porque:

a) mostra como os deuses gregos não são corpóreos, mas espirituais.
b) é a base da posterior teologia revelada dos pais da Igreja cristã.
c) apresenta os princípios inteligíveis ordenadores da realidade natural e ética.
d) afirma que não existe realidade sensível, mas apenas a suprassensível.
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ReflexoesFilosoficas

ano passado

Respostas

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ano passado

Para responder à questão, precisamos entender a interpretação de H. C. de Lima Vaz sobre o pensamento filosófico de Platão e como ele relaciona isso à teologia. Analisando as alternativas: a) Mostra como os deuses gregos não são corpóreos, mas espirituais. - Embora Platão tenha uma visão mais elevada dos deuses, essa opção não captura a essência da teoria das ideias. b) É a base da posterior teologia revelada dos pais da Igreja cristã. - Essa afirmação é interessante, mas não é o foco principal da teoria platônica das ideias. c) Apresenta os princípios inteligíveis ordenadores da realidade natural e ética. - Esta opção reflete bem a ideia de que as ideias platônicas são princípios que organizam a realidade, tanto natural quanto ética, o que se alinha com a interpretação teológica. d) Afirma que não existe realidade sensível, mas apenas a suprassensível. - Embora Platão enfatize a realidade suprassensível, essa afirmação é muito radical e não representa a totalidade da sua filosofia. A alternativa que melhor se alinha com a interpretação de H. C. de Lima Vaz sobre a teoria platônica das ideias como uma espécie de teologia é: c) apresenta os princípios inteligíveis ordenadores da realidade natural e ética.

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Levando-se em conta essa base conceitual, tal como aqui apresentada, assinale a alterna�va que explica CORRETAMENTE a expulsão dos poetas.

a) Sócrates redigiu a República com base na teoria das Ideias e chegou à conclusão de que poetas são poli�camente perigosos e socialmente improdu�vos. Assim, somente cien�stas e construtores podem permanecer em a�vidade, na polis ideal, porque são os únicos a lidar com o Inteligível.
b) A expulsão dos poetas, propugnada por Sócrates, personagem da República, tem origem em sua afirmação de que a poesia está inteiramente fundada no Inteligível.
c) Platão redigiu a República com base na teoria das Ideias e chegou à conclusão de que poetas são poli�camente perigosos e socialmente improdu�vos. Assim, somente cien�stas e construtores podem permanecer em a�vidade, na polis ideal, porque são os únicos a lidar com o Inteligível.
d) As Ideias são en�dades eternas, que vigoram no âmbito Inteligível, ou seja, elas são a inteligibilidade ou sen�do de tudo que ‘existe’; sem Ideias, as coisas não têm sen�do. Os poetas, em lugar de atentar ao sen�do inteligível dos entes, imitam, reproduzem, copiam – afastando-se, assim, das Ideias e desviando a polis de suas tarefas prementes. Este é o mo�vo de sua exclusão.
e) Sem uma análise do contexto, é impossível entender uma tese tão radical como a da expulsão dos poetas. Sócrates propõe essa medida extrema devido à mistura entre poesia e so�s�ca, que se verificava em todas as grandes cidades da Grécia an�ga. Os poetas, mesmo Homero e Hesíodo, já se deixavam influenciar pelas teses dos sofistas, inimigos da filosofia, com o que Sócrates e seus discípulos não podiam concordar. Poetas que louvassem os deuses e a filosofia, porém, poderiam permanecer na cidade ideal.

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